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quarta-feira, 21 de abril de 2010

A cegueira paulista: como nossos votos não correspondem com o descontentamento com SP?

Postando parte do e-mail recebido pelo transparenciasaopaulo@gmail.com


Primeira Vez

Luiz Fernando Veríssimo

30 de abril de 1997


Tenho um amigo (fictício, mas típico) chamado Mauricinho que anda perplexo. Ele é um jovem profissional urbano em ascensão e noutro dia me telefonou, agitadíssimo. “Liga a televisão! Liga a televisão!”

Liguei, no canal que ele mandou, e lá estava um grupo de pessoas enfrentando a polícia para protestar contra a venda da Vale. Algumas até apanhando. Mauricinho queria saber o que era aquilo. Eram malucos?

Não, não, expliquei. Eram pessoas que simplesmente não concordavam com a venda da Vale do Rio Doce, estavam indignadas e, por isso, protestavam.

“Mas por que?”, insistiu Mauricinho.

Respirei fundo e comecei a explicar que o assunto era controvertido, que muita gente achava que a privatização da Vale... Mas Mauricinho me interrompeu. Não ligava para o assunto, estava intrigado com as pessoas. Por que elas se comportavam daquele jeito? Eram pagas para enfrentar a polícia?

– Não – respondi. – que eu saiba, não.

– O que elas ganham se a Vale não for privatizada?

– Diretamente, nada.

O silêncio do outro lado da linha significava que Mauricinho estava pensando. Esperei o fim do processo. Dali a pouco, ele veio:

– Artes marciais! Viram uma oportunidade para treinar artes marciais e...

– Não Mauricinho. Estavam lá por princípios, por um ideal.

– Um que?

– Um ideal. Você também não tem um ideal?

– Tenho.

– E não brigaria por ele?

– Claro.

O ideal do Mauricinho é ter uma BMW antes dos 30. Não tive jeito de explicar ao Mauricinho por que alguém faria tanto esforço por algo menos que uma BMW antes dos trinta. Não podia esperar que ele entendesse mesmo. Mauricinho tem 25 anos e, em toda a sua vida, foi a primeira vez que viu uma ação desinteressada.

Criminosos invadem delegacia do interior de SP e resgatam presos

Dezoito presos conseguiram fugir.
do G1


Ex-interno mata coordenador da Fundação CASA (antiga FEBEM)

William Cardoso
do Agora





O coordenador da Fundação Casa Sidnei Gonçalves, 39 anos, foi baleado e morto anteontem, no Jardim Sinhá (zona leste de SP). Um dos suspeitos de ter praticado o crime é um ex-interno com quem o funcionário tinha uma rixa. Durante a ação, a enteada dele, uma menina de três anos foi atingida por uma bala perdida. Levada ao hospital, ela passou por cirurgia e não corre risco de morte.

Moradores afirmam que os dois adolescentes acusados de terem cometido o crime são conhecidos por praticar delitos e que um deles foi apreendido na Fundação Casa por diversas vezes. Foi lá que ele teria conhecido Gonçalves, coordenador da equipe de agentes da unidade do Brás (zona leste). O crime de ontem seria uma vingança por supostos maus-tratos sofridos

Próximas capas da revista VEJA

extraído do blog: http://wwwterrordonordeste.blogspot.com/



as capas históricas da revista veja que você ainda vai ver nas bancas.

Coordenador da Fundação CASA (antiga FEBEM) é assassinado em São Paulo

Sidney Gonçalves levou um tiro na perna e nas costas. Menina também foi ferida
Comentário do Transparência São Paulo: Imprensa se esforça para não politizar o caso, não relacionando-o com o aumento da criminalidade no Estado de São Paulo, nem com mobilização dos Delegados de Polícia que pode resultar em greve.








Sidney Gonçalves levou um tiro na perna e nas costas. Menina também foi ferida
Do R7, com Agência Estado
Texto: 
Um funcionário da Fundação Casa (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente) de 39 anos foi morto por volta das 17h15 desta terça-feira (20) na porta da casa da enteada, no Parque dos Bancários, região do Sapopemba, na zona leste de São Paulo.

Segundo a polícia, ao sair da residência para colocar as compras no interior de um veículo, Sidney Gonçalves, coordenador de um grupo de agentes socioeducativos da unidade da Fundação Casa do Brás, foi abordado por um desconhecido que ocupava uma moto escura, sem placas e com a numeração do chassis raspada. Baleado na perna, Gonçalves ainda correu, mas foi atingido novamente e ferido à queima-roupa nas costas assim que caiu.

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Ainda conforme os policiais, um dos tiros disparados pelo assassino durante a perseguição atingiu a nuca de uma menina de 3 anos, moradora da mesma rua. Sidney morreu no local. A garota foi encaminhada por testemunhas para o pronto-socorro do Jardim Iva, passou por cirurgia e, ao ter o quadro estabilizado, porém grave, foi transferida para o Hospital São Paulo, na Vila Clementino, na zona sul de São Paulo.
Gonçalves trabalhava na Fundação Casa havia oito anos. A esposa, Cristiane Mendonça, afirmou que o marido nunca comentou que estivesse sofrendo alguma ameaça, mas tinha receio de sair ao lado de familiares e ser reconhecido na rua, pois temia pela integridade física de seus parentes.

A suposta moto utilizada pelo assassino foi deixada no local e passará por perícia.





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