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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Orçamento Participativo no Estado de SP: uma luta sem tregua.

Mais uma vez a Comissão de Finanças e Orçamento da Assembléia Legislativa percorrerá o Estado recebendo sugestões ao orçamento público estadual. Mais uma vez o governo estadual deve ignorar a participação cidadã.
do Transparência São Paulo
Todos os especialistas garantem: a democracia representativa está em crise no Brasil e no mundo. A democracia participativa é um instrumento que pode melhorar a qualidade da democracia, aproximando o cidadão comum das questões públicas e da política. Democratizar o orçamento público, principal instrumento do planejamento público, é um ótimo caminho para o aprimoramento da cidadania e da democracia.
No Estado de SP, estamos bem distantes deste processo. Aqui o orçamento não é regionalizado e tampouco participativo. Ele exprime tão somente as idéias de um pequeno grupo de pessoas, que nos últimos anos vem negligenciando o desenvolvimento regional do Estado e reduzindo recursos para as políticas sociais. Impera a política do "pires na mão" e das decisões de "cima para baixo". É assim que são decididas as verbas de convênios entre o Estado e os municípios, bem como a implantação de presídios, unidades da Febem (agora fundação Casa) e outros "presentes". Enquanto a Segurança, a Saúde e a Educação vão mal em todo o Estado, a propaganda governamental vai muito bem.

PL 43/2005 é aprovado na ALESP


A aprovação do PLC número 43/2005, na seção extraordinária da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (graças a mobilização da categoria, a qual levou milhares de funcionários do judiciário à Pça Jõao Mendes, bem como, à ALESP, nesta quarta-feira), mostra-se prova irrefutável de que a greve, além de ser um direito constitucional, é a única maneira dos funcionários do judiciário paulista conseguirem que se efetivem conquistas adquiridas há mais de cinco anos.
Obrigados amigos e colegas que com a cara e a coragem (diga-se de passagem, muita coragem) lutaram e continuam lutando para que sejamos, no mínimo, respeitados por nosso "algoz" (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo).
"É nos momentos de crise que conhecemos realmente as pessoas"...
Flávio Fuzaro é Escrevente Técnico Judiciário

Troca de imagens sensuais pela web prejudica adolescentes



Especialista alerta pais e jovens sobre riscos da nova moda na internet





Troca de imagens sensuais pela web pode prejudicar adolescentes
Sexting expõe adolescentes na internet (Foto: Jakub Krechowicz/Sxc.hu)
São Paulo - Um em cada dez adolescentes já publicou fotos íntimas na internet. O mesmo número também já namorou pelo menos uma vez pela rede. Os dados são de uma pesquisa sobre segurança na internet e redes sociais realizada pela ONG Safernet, que combate crimes e violações aos Direitos Humanos na web.
A pesquisa, realizada com 732 educadores e 2.159 estudantes no segundo semestre de 2009, revelou que os adolescentes brasileiros aderiram à troca virtual de fotos e vídeos sensuais por celular e computador, chamada de "sexting" – combinação dos termos em inglês "sex" e "texting".
"O 'sexting' é o fato de os próprios adolescentes tirarem fotos ou fazerem vídeos com cenas eróticas ou sensuais (de si mesmos) e mandarem para os colegas", explica Rodrigo Nejm, diretor de prevenção da Safernet.
A prática é, entre os adolescentes, um complemento virtual do jogo das "pulseiras do sexo". "Na escola trocam a pulseira e pela internet trocam uma foto íntima. (O adolescente) vai e tira uma foto seminu ou nu e manda uma mensagem ou vídeo", descreve o especialista.
O jogo é preocupante por se tratar de um conteúdo adulto para pessoas que ainda estão em desenvolvimento, alerta Nejm que também é psicólogo. "A produção de imagens sexuais pelo próprio adolescente e também o acesso a conteúdos de pornografia, dependendo da idade, pode comprometer o desenvolvimento desse jovem", assegura. Ele considera que pré-adolescentes e adolescentes são ainda imaturos para lidar com esse tema.
Nejm conta que em Belém (PA) um casal de jovens gravou cenas de sexo dentro da escola e publicou no Youtube, com repercussão em toda a cidade. "Mas, um dia depois, surpreendentemente, os alunos de outras escolas começaram a competir para ver quem tinha o vídeo mais visto na rede", comenta.

Crime

A produção ou publicação de conteúdo erótico, envolvendo crianças e adolescentes é crime, lembra o especialista. Mas no caso do "sexting" o enquadramento é complexo porque é o próprio adolescente produzindo conteúdo que pode colocar sua vida em risco.
"É o jovem cometendo um crime contra ele mesmo", analisa. "É preciso tratar isso no âmbito da educação e da prevenção, para criar a consciência das consequências de seus atos", ensina Nejm.

Vem aí mais pesquisas:Vox Populi/Band e Sensus/CNT


Termina hoje a coleta de dados de mais uma pesquisa presidencial, desta vez da Vox Populi, encomendada pela Rede Bandeirantes de Televisão, que registrou diversas outras pesquisas, com abrangência estadual. A pesquisa nacional tem 2000 entrevistas. Amanhã termina a coleta do mesmo número de entrevistas de outra pesquisa, a Sensus-CNT, que foi mentirosamente atacada pelo PSDB por apontar um empate entre Dilma e Serra, ao contrário do Datafolha.
do Tijolaço.com

PT cobrou a morosidade do governo tucano em atender os servidores do Judiciário


Foi aprovado, nesta quarta-feira (12/5), o projeto de autoria do Judiciário que institui o Plano de Cargos e Carreiras dos servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o PLC43/2005. 

Acompanhada por representantes da categoria que tomaram as galerias do Plenário, a votação do plenário aconteceu no início da noite e foi aprovado pela unanimidade dos deputados, mas com ressalvas e críticas da Bancada do PT que cobrou e lamentou a morosidade do governo do PSDB em atender a demanda do setor.

O texto estabelece três níveis na escala de vencimentos, abrange servidores efetivos e cargos em comissão, correspondendo esses vencimentos às cargas horárias semanais de trabalho de 30 e de 40 horas. O plano de carreira fixado pelo PLC 43 prevê ainda um plano de carreira aos funcionários do Judiciário paulista.

Os deputados petistas lembraram que o projeto está no Legislativo paulista desde 2005, passou pela gestão do então governadores Alckmin e Serra e somente agora com a greve dos trabalhadores do Judiciário é que o governo resolveu colocar o projeto em pauta e sua base para a deliberação. 

Os protestos, neste sentido, foram registrados pela deputada Maria Lúcia Prandi, que cobrou a letargia do governo e descaso com o funcionalismo em atender o pleito que conviveram numa realidade sem perspectiva profissional.
Enio Tatto ressaltou que a vitória da aprovação do PLC deveria ser atribuída à perseverança e garra dos trabalhadores e contestou o argumento do líder do governo de que não havia recursos orçamentários para atender a reivindicação.
 “O governo todos os anos aprova o Orçamento abaixo do requerido para deixar os servidores de joelho e com o pires na mão. Isso é proposital, pois nós verificamos que há anos ocorre excesso de arrecadação”, afirmou Tatto. A seguir o deputado citou levantamento dos últimos quatro anos. “Em 2006, o governo teve R$ 2,8 bilhões de excesso de arrecadação seja 3,5% a mais do previsto. 2007 foram R$ 8,2 bilhões, 12,9%. No ano de 2008 foram 13,9 bilhões, o que dá 13% a mais, e em 2009, apesar da crise houve um excedente de R$ 1 bilhão. Todo esse recurso demonstra que daria para atender a reivindicação dos servidores”.
Na mesma linha falou Vanderlei Siraque, que demonstrou a inversão de prioridade do governo Serra. Enquanto alegava que não tinha recursos para o funcionalismo, o governador elevou de R$ 60 milhões os gastos com publicidade, em 2005, para R$ 292 milhões em 2009. “Como explicar tanto gasto com publicidade e alegar que não tem R$ 180 milhões ao ano, valor que vai impactar nas finanças do Estado com a aprovação desse PLC”, indagou Siraque.    

Insegurança e medo no governo de SP


Marcos Martins

Ao longo de 16 anos governando o Estado de São Paulo, o PSDB tem contribuído substancialmente para o aumento da audiência dos noticiários policiais, do medo e do terror. Durante a gestão dos tucanos Mario Covas, Geraldo Alckmin e José Serra a segurança pública de São Paulo sempre esteve na berlinda.

Nesta semana, acompanhamos com espanto duas chacinas que ocorreram na Grande São Paulo, uma em São Bernardo do Campo e outra na região norte da capital. Só neste ano já ocorreram seis chacinas na região metropolitana, com total de 25 pessoas mortas.

A Polícia Militar tem problemas em sua corporação, sendo acusada de espancar e matar dois motoqueiros, contribuindo negativamente com o alto grau de violência no Estado. É preciso salientar que a PM não é composta em sua totalidade por homens violentos ou corruptos. A grande maioria dos policiais são pessoas de bem e tentam proteger o cidadão. No entanto, os investimentos, tanto no salário como na capacitação dos policiais da PM e da Civil, são os piores do Brasil.

Os salários foram reajustados em 6,5% a partir de novembro de 2008 e 6,5% a partir de agosto de 2009, propiciando uma greve dos policiais civis. A greve só terminou depois de uma lamentável guerra campal entre PMs e civis nas proximidades do Palácio dos Bandeirantes, ocorrida pela simples falta de diálogo do governo estadual com os policiais.
Enquanto isto, os índices de criminalidade aumentam. Em levantamento realizado pela Liderança do PT na Assembleia Legislativa, entre 2008 e 2009, houve um crescimento de todas as modalidades criminosas, à exceção de roubos a bancos. Ocorrências como latrocínio (roubo seguido de morte) subiram 29,23% e de roubos a veículos 25,42%.

Diante do quadro, a inércia política do PSDB em modernizar os instrumentos de investigação e de prevenção continuam no mundo das ideias.

Como tem defendido o senador Aloizio Mercadante (PT), é preciso uma nova política de segurança em São Paulo em parceria com o governo federal. Os resultados da parceira da União com o Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, na implantação das Unidades de Polícia Pacificadora, compravam que a violência diminuiu - os homicídios tiveram redução de 16,6% no Estado e, na capital, de 22,3%.

É preciso mudar. São Paulo não pode viver mais guiado pelo medo.

* Marcos Martins é deputado estadual pelo PT-SP

Salários sobem, mas O Globo só vê o que cai.


De acordo com os pontos de vista que defendem, os grandes jornais invertem aquela máxima do ex-ministro Ricúpero de que “o que é bom a gente mostra e o que é ruim a gente esconde”. Como não gostam do governo Lula, escondem o que é bom e sempre vão atrás do ruim para tentar desmerecer o progresso social que se registrou.

Foi exatamente assim que aconteceu hoje, e você  vai ver em detalhes como foi.
Ipea divulgou um estudo hoje mostrando crescimento na renda média do trabalho no Brasil, entre 2002 e 2008, e, principalmente, entre 2004 e 2008, quando se fazem sentir as ações do governo Lula. E o que o jornal O Globo foi buscar para abrir sua matéria? A informação de que a renda dos trabalhadores com mais anos de estudo caiu no período 2002 a 2008, embora sem referência ao fato, constante no estudo do Ipea, de que voltou a subir no período 2004 e 2008.

O Globo deveria ter dado uma olhada mais atenta no estudo para poder contextualizar melhor a informação que divulga. O rendimento real médio do trabalho realmente cai significativamente em 2002, último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, mantém a trajetória descendente em 2003, embora bem menos acentuada, quando Lula administrava a herança maldita, e chega a seu ponto mais baixo em 2004, quando atinge um mínimo de R$ 850. A partir daí, o rendimento do trabalho inicia uma trajetória de crescimento até chegar próximo de R$ 1.000, bem superior ao nível pré-governo Lula.
É importante refrescar a memória dos jornais que em 2002 a inflação fechou o ano em 12,93%, seu índice mais alto desde 1995, pelo terror espalhado pelos tucanos sobre as ameaças de um governo Lula e a perspectiva de quebras de contratos. O dólar chegou a quase R$ 4 e o risco Brasil passou dos 2.400 pontos, muito acima dos picos que atingira na crise da Rússia e na desvalorização do real de 1999.
Inflação alta deteriora salários e esse crescimento exagerado se refletiu sobre todo o ano de 2003. Só a partir de 2004 o governo pode começar a agir para recuperar a renda do trabalho, que vinha perdendo para a inflação. O crescimento da renda média do trabalho após 2004, por sinal, recupera a queda do início da década.
Nessa retomada, a faixa que mais cresce é a mais pobre, beneficiada pela política de valorização do salário mínimo. A evolução da renda do trabalho como um todo, que foi de 7,6% entre 2002 e 2008 e de 17,1% de 2004 a 2008, reduz as desigualdades no país. É por isso que os trabalhadores com menores salários tiveram um crescimento acima da média, assim como por escolaridade, os que tinham até quatro anos apresentaram maior crescimento.

Também melhoraram os rendimentos dos trabalhadores pardos e negros (que o Ipea chama de não brancos), das mulheres, do trabalho na zona rural (acima da média nacional) e na região Nordeste, que foi de quase 20% contra 2% do Sudeste.
O que o estudo do IPEA revela é que a dinâmica introduzida pelos aumentos do salário mínimo tem sido favorável aos mais pobres, o que junto com o crescimento da economia e a queda do rendimento dos trabalhadores mais qualificados resultou na queda da desigualdade de renda do rendimento do trabalho.

Sindicatos e sociedade civil debaterão privatização do setor elétrico


Nesta quinta-feira (13/5), a partir das 14 horas, o deputado Rui Falcão e representantes do movimento sindical, realizarão um balanço dos resultados de 14 anos de privatização da energia elétrica e do fornecimento de gás natural no Estado de São Paulo. O debate acontece na Assembleia Legislativa de São Paulo. 


Foram também convidados representantes do Ministério Público Estadual, Federal e do Trabalho; das agências reguladoras estadual e federal; e das associações empresariais elétricas e de gás natural do setor.

A  audiência ública “14 Anos de Privatização do Setor Energético do Estado de São Paulo”, reunirá a sociedade civil organizada para discutir o legado das “políticas de desestatização” que tiveram início no governo tucano de Mário Covas, sob coordenação do ex-governador Geraldo Alckmin.

Segundo Falcão, “tem sido significativo o aumento da freqüência de apagões no Estado pela ausência de investimentos ou atrasos na conclusão de obras de manutenção ou expansão necessária do sistema, acarretando frequentes apagões, fatos amplamente divulgados pela imprensa”.
Por outro lado, é dificultado o acesso aos benefícios legais aos consumidores de energia enquadrados na categoria de “baixa renda”. Recentemente, a proposta foi reformulada por lei federal e, em São Paulo, o governo estadual vetou a lei que garante a isenção de cobrança de ICMS, aprovada pelos deputados paulistas.

Segundo Francisco Wagner Monteiro, presidente da Associação de Empregados da CESP e vice-presidente do Sinergia/CUT, estarão na pauta dos debates a precarização das relações de trabalho que tem aumentado a frequência de acidentes de trabalhadores e usuários, bem como o sucateamento dos serviços prestado à população.

De acordo com o sindicalista, “as empresas demitem, terceirizam, assediam moralmente, desrespeitam convenções coletivas e instituições representativas dos trabalhadores”, tanto quanto realiza ‘práticas anti-sindicais’ - frequentemente a demissão de representantes da categoria. Dessa forma, não é de se estranhar que o Estado de São Paulo foi o último a se recuperar do apagão de novembro de 2009”.

Serra questiona aumento da violência em SP. Nós também.


extraído do blog do Favre
O título da Folha e a matéria que reproduz as declarações de Serra ontem, no programa de Ratinho, estão mais embaixo.
Serra nega que teve aumento da violência no seu governo. Segundo a Folha “Ele disse que o aumento na violência em São Paulo, expressa pelo crescimento de 23% dos homicídios na capital, tem que ser relativizado: “Você não pode tomar um trimestre para poder raciocinar. Você tem que ver qual é a tendência, que aqui em São Paulo foi uma vitória espetacular”.
Não se trata de um trimestre. Os homicídios não aumentaram só neste último trimestre. Em 2009 também teve um aumento nos homicídios registrados no Estado. Esse aumento prosseguiu neste primeiro trimestre. O declínio nos homicídios foram reais, mas não foi durante a gestão de Serra. Durante a gestão Serra foi invertida a curva. Por outro lado, a violência não se resume aos homicídios. O latrocínio cresceu durante todo seu mandato. Os roubos atingiram em 2009 uma cifra histórica. (Os dados são da Folha SP). As outras modalidades do crime também cresceram. Os sequestros relâmpagos, nem se fale, 3 por dia só na capital.
Roubo


2006- 213.476
2007- 217.201
2008- 217.967
2009- 257.004

Latrocínio (roubo-morte)


2006- 26
2007- 218
2008- 267
2009- 304

(Veja os dados da criminalidade publicados pela Folha, discriminados entre capital, interior e região metropolitana A criminalidade no Estado SP, em números)
A gestão Serra, inclusive se comparada com a do seus predecessores tucanos, foi medíocre e não só nos resultados, mas também nos problemas surgidos na segurança. Crise entre a PM e a Polícia Civil, troca de Secretário várias vezes. Falta de dialogo entre as diferentes forças, salários baixos que desmotivam. Corrupção e descontrole com a atuação de criminosos na própria corporação policial.
Serra fala muito de segurança agora, como candidato, mas recusa discutir do seu próprio balanço. Quando questionado recorre a inverdades, como ontem quando afirmou que os problemas foram só de 1 trimestre.
LF
Serra questiona aumento da violência em SP
DA REPORTAGEM LOCAL – FOLHA SP
O presidenciável José Serra usou ontem sua participação de cerca de 15 minutos no Programa do Ratinho, no SBT, para propor a criação do Ministério da Segurança Pública.
Ele disse que o aumento na violência em São Paulo, expressa pelo crescimento de 23% dos homicídios na capital, tem que ser relativizado: “Você não pode tomar um trimestre para poder raciocinar. Você tem que ver qual é a tendência, que aqui em São Paulo foi uma vitória espetacular”.
Sobre os recentes casos de violência em São Paulo, como a morte de um motoboy, espancado por PMs e a chacina de seis mendigos, disse considerar os casos “deploráveis”: “Acho absolutamente lamentável e assino embaixo das declarações do governador Alberto Goldman e das medidas que o secretário tem tomado, que me parecem corretíssimas”.
Serra defendeu a criação de uma unidade uniformizada da Polícia Federal para agir nas fronteiras e disse que, se for preciso, mudará a Constituição para dar poderes ao governo.
Ontem o PP do Rio Grande do Sul anunciou ontem que vai apoiar Serra. O PP deve indicar o vice na chapa da governadora tucana Yeda Crusius e uma candidata ao Senado.

Mais de mil presidiários não voltam aos presídios após Dia das Mães em SP


Da Agência Record 

Eles receberam o benefício da saída temporária e são considerados foragidos

Dos 22.031 presos beneficiados com a saída temporária de Dia das Mães, 1.222, o que equivale a 5,5% dos que deixaram as penitenciárias, não retornaram. A informação é da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo.
Os condenados que cumprem pena em regime semiaberto e que têm histórico de bom comportamento podem obter autorização para saída temporária da penitenciária em cinco ocasiões do ano: Natal e Ano Novo, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais e Dia das Crianças. O prazo para que eles fiquem na rua é de no máximo sete dias.
Quando o preso não retorna à prisão, ele é considerado foragido e perde o benefício de regime semiaberto. Se recapturado, ele volta a cumprir pena em regime fechado.

Ex-PM confessa ter matado 3 Policiais Civis

extraído do Flit Paralisante
Ex-policial confessa que cobrava até R$ 50 mil para matar
Jairo Ramos dos Santos integraria quadrilha de matadores de aluguel de São Paulo



Do R7, com Jornal da Record 
Um ex-policial militar que foi expulso da corporação há dez anos confessou que agia como matador de aluguel. Ele admitiu que foi contratado para matar oito pessoas. Entre as vítimas, há policiais civis e empresários ligados a jogos ilegais. O Jornal da Record teve acesso ao seu depoimento e detalhes das investigações.
O ex-policial Jairo Ramos dos Santos prestou serviço de segurança a donos de bingos do ABC paulista. Mesmo com funcionamento proibido, as casas de jogos ilegais seguem funcionando, o que alimenta esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro do crime organizado.
- Ele (Jairo) tinha treinamento dado pelo Estado, através da polícia, para ser útil à sociedade, e ele o utilizou para praticar crimes – disse o diretor do Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo), Marcos Carneiro Lima. 
A empresa de extermínio em que o ex-policial trabalhava possuía até uma tabela de preços. As mortes custariam entre R$ 7.000 e R$ 50.000, de acordo com a importância do alvo. Para matar policiais a quadrilha cobrava mais caro. Em caso de erros do assassino, o valor pago caia pela metade.
O ex-PM está ligado a vários crimes que ficaram conhecidos pela polícia e pela população, mas as investigações não descartam o envolvimento dele e dos comparsas em outros assassinatos.
vídeo:

Familiares de motoboys mortos por PMs participam de protesto em SP


Ativistas protestam contra racismo na ação policial. Praça do Patriarca será rebatizada em ato simbólico nesta quinta


Por: Aline Scarso

Publicado em 13/05/2010

São Paulo - A União de Núcleos de Educação Popular para Negras(os) e Classe Trabalhadora (Uneafro Brasil), em parceria com outras organizações do movimento social e negro, realiza nesta quinta-feira (13), às 15h, uma aula pública na Praça do Patriarca, no centro de São Paulo.

Entre outros ativistas e defensores dos direitos humanos, estão confirmadas as presenças dos familiares de Eduardo Luís Pinheiro dos Santos e Alexandre Santos, dois jovens motoboys negros mortos por policiais militares em São Paulo.
Na última terça-feira (11), a Uneafro protocolou uma carta dirigida ao governador de São Paulo, Alberto Goldman, pedindo explicações pela onda de crimes cometidos por policiais. Paulo César Pinheiro, irmão do motoboy Eduardo, defende uma formação focada nos valores de cidadania.
“O despreparo envolve várias situações, incluindo o racismo. Uma pessoa que tem o mínimo preparo não é violenta, nem age com discriminação. Está tudo associado ao despreparo.”
De acordo com integrante da Uneafro, Douglas Belchior, a Praça do Patriarca será rebatizada num ato simbólico e receberá o nome “Praça da Matriarca Dandara”.
“Nossa intervenção deve ser uma ação de luta. Neste ano estamos repetindo essa intervenção, mas agora com um respaldo maior daquilo que fizemos no ano passado, que foi uma aula pública no Anhangabaú. Conseguimos agregar diversos movimentos. Entre eles, o MNU, o Círculo Palmarino, que são importantes organizações do movimento negro.”
Em 13 de maio do ano passado, a Uneafro pediu o rebatismo da estação Anhangabaú do Metrô para Anhangabaú Zumbi dos Palmares. O projeto está em tramitação na Assembleia Legislativa.

Basf é denunciada por práticas antissindicais em órgão internacional

Por: Anselmo Massad, Rede Brasil Atual
- Publicado em 13/05/2010 -

São Paulo – A multinacional do setor químico Basf é alvo de denúncia por práticas antissindicais. À coordenação do Ponto de Contato Nacional da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), sindicalistas sul-americanos acusam a empresa de usar o Interdito proibitório, desrespeitar o direito de greve e de negociação coletiva, além de demitir um representante dos trabalhadores sem direito de defesa.

Consultada, a empresa afirma não ter sido notificada do procedimento e, por isso, não tem uma posição a respeito. Segundo a assessoria de imprensa, a medida surpreende a Basf porque a empresa alega buscar sempre o diálogo nas relações sindicais. A Basf afirma que, assim que receber oficialmente informações sobre a denúncia, deve se pronunciar.

A denúncia foi feita pela CUT, a pedido da coordenação da Rede de Trabalhadores na Basf América do Sul. A alegação é de que a empresa tem uma conduta empresarial que não se enquadra nas "Diretrizes para as Multinacionais" da OCDE.

O organismo multilateral que reúne países mais industrializados traz parâmetros a respeito da relação sindical, o que inclui liberdade de ação e direito à negociação coletiva. O Ponto de Contato Nacional é uma representação da OCDE em algumas regiões como a América do Sul. A partir da denúncia, uma investigação é realizada o que pode levar a denúncia a ser aceita pela entidade.

Segundo Fábio Lins, dirigente do Sindicato dos Químicos do ABC e coordenador da Rede, reconhece que, nos dez anos de existência da rede, o diálogo tem sido a marca da relação. No entanto, em novembro de 2009, o cenário teria sido alterado. "As diversas atitudes antissindicais para acabar com a paralisação romperam com as ferramentas criadas e desrespeitaram os compromissos estabelecidos em todo esse período, por isso decidimos pela denúncia à OCDE", explica-se.

Os sindicalistas afirmam que, diante de paralisações em três plantas da empresa, representantes da multinacional teriam coagido trabalhadores a voltar ao trabalho, usando até viaturas da Polícia Militar. Um membro da comissão de fábrica teria sido ainda demitido, em dezembro, sem direito a defesa.

"A denúncia era a nossa última opção, mas como a Basf jogou fora várias oportunidades de negociação, antes e depois da greve e da demissão, não nos restou alternativa", sustenta.

Privatizações

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Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
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