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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Serra acusou Dilma de ser responsável por um “novo dossiê” – que conteria denúncias contra ele e a filha, Verônica


do Brasília Confidencial

PT e Dilma repudiam ataque de Serrra e do PSDB
03/06/2010
    “Uma patifaria” e “um ato de desespero” causado talvez por “um grau de estresse acima do suportável” por efeito de uma “pesquisite aguda”. Foi assim que o presidente do PT, José Eduardo Dutra, classificou as acusações feitas à pré-candidata Dilma Rousseff, terça-feira e ontem, respectivamente pelo presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e pelo pré-candidato tucano à Presidência, José Serra. Guerra insinuou e Serra acusou Dilma de ser responsável por um “novo dossiê” – que conteria denúncias contra ele e a filha, Verônica, e que, se existe mesmo, só os próprios tucanos conhecem.
    “A primeira responsabilidade por esse dossiê é da candidata Dilma Rousseff, não tenho dúvida, assim como o dossiê dos aloprados foi do Mercadante. O PT tem uma longa tradição nessa matéria”, atacou Serra na manhã de ontem.
    “Isso é uma falsidade e não vou ficar batendo boca sobre isso”, reagiu Dilma.
    A suposta produção do suposto dossiê ocupa parte do noticiário da mídia desde sábado, quando um texto publicado pela revista Veja atribuiu a Dilma uma ordem para que não fosse iniciada ou fosse sustada suposta iniciativa de integrantes da campanha com esse objetivo, igualmente suposto.

“PESQUISITE AGUDA”
    Terça-feira, o presidente do PSDB cobrou explicações de Dilma, pela imprensa, e levantou suspeitas sobre o suposto comportamento dela. O DEM reforçou a cobrança e as suspeitas de seus aliados tucanos. E Serra, ontem, desandou.
     A primeira reação do presidente do PT, anterior à manifestação de José Serra, foi valer-se do Twitter para classificar como “uma patifaria” a atitude de Sérgio Guerra, o presidente tucano. No meio da tarde de ontem, José Eduardo Dutra concedeu entrevista coletiva em Goiânia, onde acompanhava Dilma, e repudiou a acusação de José Serra.
    “Lamento profundamente este tipo de declaração do candidato Serra. Eu só posso atribuir a, talvez, um grau de estresse acima do suportável, preocupado com eleição, talvez efeito de ‘pesquisite’ aguda”.
    Dutra evitou dizer que o PSDB patrocina, abriga e abastece um blog com críticas que o Ministério Público Eleitoral considera “ofensivas” a Dilma Rousseff. Evitou dizer também que o DEM, até poucas semanas atrás, usava pessoal, instalações e dependências da Câmara para distribuir panfletos e outros documentos com ataques a Dilma. Lembrou, no entanto, as invasões ao site do PT e as baixarias difamatórias a Dilma publicadas na internet.
    “O site do PT foi invadido por, talvez, militantes, sei lá, do PSDB, que colocaram lá propaganda do Serra. Eu nunca responsabilizei o Sérgio Guerra, presidente do PSDB, por este episódio. Rolam na internet várias baixarias contra a candidata Dilma Rousseff, documentos que podem ser impressos, catalogados, colocados em uma pasta, por exemplo, e colocar ‘Dossiê contra Dilma Rousseff’. Nós nunca responsabilizamos o candidato Serra por isso (…)”, observou o candidato petista.
    Dutra reafirmou a classificação de “patifaria” para a atitude do presidente do PSDB, mas preferiu não repeti-la nem agravá-la para qualificar o comportamento de Serra.
    “Ontem, quando vi a entrevista do Sérgio Guerra dizendo que iria cobrar explicações da Dilma a respeito do suposto dossiê que teria não sei o quê, eu defini como patifaria. Agora o Serra faz uma acusação pior ainda, porque ele responsabiliza a Dilma. Como eu fui colega do Serra no Senado, o tenho em boa conta, então eu prefiro só dizer que atribuo isto a um grau de estresse acima do suportável”.

DESESPERO
    O presidente do PT negou a existência, a produção e a encomenda de qualquer dossiê pela campanha petista.
    “Nós repelimos esta acusação! Não há nenhuma ação por parte do PT ou da coordenação da campanha no sentido de orientação, de encomenda, de autorização, no sentido de qualquer elemento que autorize qualquer pessoa do PT ou da campanha a desenvolver quaisquer ações no sentido de formação de dossiês. Nós repelimos essa prática e repelimos essas acusações”.
    Na opinião de Dutra, as novas acusações de Serra, do PSDB e do DEM retratam o desespero, a falta de assunto e a falta de proposta das oposições ao Governo Lula.
    “Eu só queria entender uma coisa. Tem um suposto dossiê, que teria sido encomendado por supostos aloprados do PT e descobre-se que este suposto dossiê  tem informações que estão na internet há muito tempo. Como estou lendo a biografia do Bussunda, eu só posso dizer: fala sério! Porque é o tipo de acusação absolutamente improcedente e que não tem qualquer sustentação na realidade. Se a oposição está tão desesperada assim, com falta de assunto, com falta de proposta, tenha santa paciência!”

GUERRA DE TUCANOS
    Dutra citou também a hipótese de que a preocupação dos tucanos com a produção de dossiês reflita o que chamou de disputas pretéritas no PSDB. Foi uma referência velada à produção de dossiês por pessoas ou equipes a serviço dos então governadores José Serra e Aécio Neves, durante a guerra que travaram no ano passado pela pré-candidatura tucana à Presidência.
    Outro dirigente nacional do PT, o secretário de Comunicação, deputado federal André Vargas (PR), também repudiou o ataque de Serra ao partido e a Dilma.
    “Para falar desse pseudo-dossiê sobre as ligações da filha dele com Daniel Dantas, basta Serra procurar o Google. Está no Google! Não existe dossiê. Mas a verdade é que Serra, e não o PT, tem tradição de dossiês. Basta lembrar de Marcelo Itagiba (deputado e ex-delegado da Polícia Federal). Corre por aí que ele coordenava dossiês contra o PT. Serra se comporta como aquele que bate a carteira e sai gritando: pega ladrão!”, acusou Vargas. E continuou:
    “Serra esquece que eles (do PSDB) fizeram um grampo ilegal no processo de privatização. Tasso Jereissati (então governador do Ceará, do PSDB) também foi vítima de grampo”.

Anvisa desmente Butantã sobre fábrica parada desde 2007



do Brasília Confidencial
FABRÍCIO MOREIRA
     A Agência Nacional de Vigilância Sanitária mandou carta à liderança do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo desmentindo a informação, apresentada no fim de maio pelo Instituto Butantã, de que mantém parada há três anos sua fábrica de vacinas por falta de autorização da Anvisa.
         “A informação não é verdadeira”, escreveu o diretor da agência, Dirceu Barbano. Ele afirma ainda que “o Butantã nunca requereu processo de avaliação da nova fábrica para a Certificação das Boas Práticas de Fabricação (CBPF)”, atestado que só pode ser emitido após inspeções que a Anvisa não fez porque o instituto jamais pediu.
      O diretor da Anvisa vai além. Explica que, mesmo na hipótese de que a avaliação tivesse sido requerida, “nesse momento nada poderia ser produzido no local, pois o Butantã ainda não pediu o registro, ou mesmo alteração do local de fabricação de nenhum produto para a nova unidade”.
    Por fim, Dirceu Barbano alerta que a unidade já existente de fabricação de vacinas continua irregular porque tem pendências mais resolvidas em três linhas de produção.
    Inaugurada e reinaugurada várias vezes pelo Governo Serra (PSDB), a partir de 2007, a fábrica de vacinas do Instituto Butantã, que pertence ao Estado de São Paulo, ainda não produziu uma dose sequer de vacina e está, desde maio, sob investigação do presidente da Comissão de Saúde e Higiene da Assembleia, Fausto Figueira, e doo líder do PT, Antonio Mentor. Os dois estiveram no dia 26 com o diretor-geral do instituto, Otávio Mercadante, de quem ouviram a alegação de que a fábrica não estava produzindo por culpa da Anvisa..
    “Na verdade, as duas fábricas estavam irregulares e eles estavam mentindo”, acusa o líder do PT. Antonio Mentor.

Privatizações

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