Editorial TSP Educação Eleições Contas Públicas Imprensa Política Precatórios Privatizações Saneamento Saúde Segurança Pública Servidores Transporte
Agora São Paulo Assembléia Permanente Brasília Confidencial Carta Capital Cloaca News Conversa Afiada Cutucando de Leve FBI - Festival de Besteiras na Imprensa Jornal Flit Paralisante NaMaria News Rede Brasil Atual Vi o Mundo
Canal no You Tube
Agora São Paulo Assembléia Permanente BBC Brasil Brasília Confidencial Carta Capital Cloaca News Conversa Afiada Cutucando de Leve FBI - Festival de Besteiras na Imprensa Jornal Flit Paralisante NaMaria News Rede Brasil Atual Reuters Brasil Vi o Mundo

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Conheça o "novo" dossiê contra Serra: segundo jornalistas, foi encomendado por Aécio

Jornalistas revelam livro originado por guerra entre Serra e Aécio

Os jornalistas Luiz Carlos Azedo, titular da coluna Brasília-DF do Correio Braziliense, e Luís Nassif, editor de blog, revelaram ontem a existência de um livro “sobre os bastidores das privatizações”, segundo Azedo, originário da guerra travada entre José Serra e Aécio Neves, de acordo com Nassif, quando os então governadores tucanos de São Paulo e Minas Gerais disputavam a pré-candidatura do PSDB à Presidência,.
     Com o título “O caso do dossiê”, o texto publicado por Nassif em seu blog, no fim da tarde de ontem, desacredita a produção ou existência de novo dossiê contra Serra e afirma que “a história é outra”.
     Segundo Nassif, a história é a seguinte:
     “Quando começou a disputa dentro do PSDDB, pela indicação do candidato à\s eleições presidenciais, correram rumores de que Serra havia preparado um dossiê sobre a vida pessoal de seu adversário (no partido) Aécio Neves.
     A banda mineira do PSDB resolveu se precaver. E recorreu ao (jornal) Estado de Minas para que juntasse munição dissuasória contra Serra. O jornal incumbiu, então, seu jornalista Amaury Ribeiro Jr. de levantar dados sobre Serra. Durante quase um ano Amaury se dedicou ao trabalho, inclusive com viagens à Europa, atrás de pistas.
     Amaury é repórter experiente, farejador, que já passou pelos principais órgãos de imprensa do país. Passou pelo O Globo, pela IstoÉ, tem acesso ao mundo da polícia e é bem visto pelos colegas em Brasília.
   Nesse ínterim, cessou a guerra interna no PSDB e Amaury saiu do Estado de Minas e ficou com um vasto material na mão. Passou a trabalhar, então, em um livro, que já tem 14 capítulos, segundo informações que passou a amigos em Brasília.
   Quando a notícia começou a correr em Brasília, acendeu a luz amarela na campanha de Serra (…)”. 
    O presidente do PT, José Eduardo Dutra, reagiu às informações com uma mensagem no Twitter ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra.
    “Então quer dizer que foi o Aécio quem encomendou?
    E agora querem jogar no nosso colo? Que coisa feia!”


“Governos tucanos não negociam nem têm política salarial”

04/06/2010


    É tanta greve em São Paulo que fica até difícil lembrar em que pé está cada uma. A dos trabalhadores da USP e da Unicamp continua; a dos funcionários da Sabesp foi suspensa; a dos trabalhadores da Fundação Casa, antiga Febem, também; a dos metroviários foi evitada por um acordo… E esses são só alguns segmentos dos 800.000 funcionários públicos na ativa.
    Para um balanço das últimas paralisações e de suas causas na sucessão de governos do PSDB, o jornalista Fabrício Moreira, de Brasília Confidencial, entrevistou Carlos Ramiro de Castro, o Carlão, coordenador do Conselho do Funcionalismo do Estado de São Paulo, diretor do sindicato estadual dos professores (Apeoesp) e vice-presidente estadual da CUT.

Brasília Confidencial - Por que tantas greves?
Carlos Ramiro de Castro - Porque o governo não tem uma política salarial, só de gratificações, bônus e abonos. Eles não respeitam a data-base do funcionalismo, que é 1º de março, nem atendem as reivindicações por melhores condições de trabalho. As perdas são grandes em muitas categorias em termos de salários; algumas categorias chegam a 150% de perdas. Chega um ponto em que a categoria tem que entrar em greve porque é a única forma de forçar o governo a negociar.
BC - O Governo Alckmin tratava os grevistas de modo diferente?
Carlão - Em todos os governos tucanos o tratamento é o mesmo: sem negociação, desrespeito à data-base e ausência de política salarial. Se o Alckmin mantiver, num eventual novo mandato, o mesmo tipo de política que já adotou em relação ao funcionalismo, vai ser novamente um governo de desmonte dos serviços públicos, como faz esse governo há 16 anos. O que eles dão, quando dão, não é reajuste, são esses paliativos. Tanto é que o orçamento do governo para esse ano não prevê reajuste.
BC - E tem dinheiro pra reajustar?

Carlão - Ah, tem. No primeiro quadrimestre deste ano, o governo estadual arrecadou muito acima do previsto. Inclusive, o índice de gastos com funcionalismo está até bem abaixo do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. O gasto com funcionalismo tá por volta de 41%, enquanto o limite prudencial é de 46%. Ou seja, daria para dar aumento sem infringir a lei, se a preocupação era essa.

BC - Que balanço faz das greves deste ano?
Carlão - Muitos sindicatos ainda estão em negociação, mas, até agora, o que foi dado é muito pouco em relação às reivindicações. Fora isso, continua a política de terceirização do serviço público e a criminalização dos movimentos sociais.

BC - Criminalização como?
Carlão - Em vez de negociar com os grevistas, o governo faz tudo que pode para impedir qualquer tipo de manifestação, inclusive ir à Justiça pra impedir os protestos. Quando não é o governo, é o Ministério Público, que pede multa pra os sindicatos. Eu mesmo tenho uma multa de R$ 4 milhões nas costas por causa de uma passeata.

PT anuncia que vai processar Serra por acusação a Dilma


O PT vai pediu à Justiça que processe o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, por danos morais, caso ele confirme a declaração de quarta-feira em que atribuiu responsabilidade a Dilma Rousseff pelo que chamou de “novo dossiê” – até agora desconhecido fora do PSDB. O pedido de abertura de processo será precedido pela apresentação à Justiça, hoje, de uma interpelação para que Serra ratifique ou não o que disse aos jornalistas.
A decisão de adotar providências judiciais foi anunciada ontem pelo presidente do PT, José Eduardo Dutra, ao fim de reunião com o secretário-geral do partido, deputado federal José Eduardo Cardozo (SP).
”Decidimos interpelar o Serra judicialmente, pelas suas acusações a Dilma e ao PT sobre o tal dossiê. Quem não deve, não teme”, escreveu Dutra no Twitter.
“Um candidato à Presidência não pode ficar fazendo acusações ao léu. Se ele confirmar o que disse, entraremos com uma ação por danos morais. Ele terá de provar o que falou”, disse Cardozo. Também no Twitter, o secretário-geral petista escreveu:
“Declarações do candidato tucano imputando à Dilma responsabilidade sobre o dossiê que sequer existe mostra histeria e falta de orientação política. É muito ruim para um candidato agir dessa forma. Mostra que nossos adversários políticos estão perdidos e desesperados.”
Mais tarde, em nota publicada no site do diretório nacional do PT, o presidente do partido acusou a oposição de alimentar “as especulações a cerca do suposto dossiê” numa “tentativa desesperada de buscar reverter um quadro eleitoral adverso”.
A íntegra da nota é a seguinte:
“O PT nacional irá propor na Justiça nesta sexta-feira (4) interpelação judicial contra o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra.
A interpelação tem por objetivo o esclarecimento, por parte do candidato tucano, a cerca das declarações que tem feito à imprensa em que atribuiu ao PT e à candidata Dilma Rousseff a elaboração de um suposto dossiê, no qual seriam reunidas denúncias contra ele.
O PT reafirma que nunca sua direção nacional nem a coordenação da campanha de Dilma Rousseff determinaram a elaboração de qualquer dossiê a respeito.
As especulações a cerca do suposto dossiê estão sendo alimentadas pela oposição numa tentativa desesperada de buscar reverter um quadro eleitoral adverso.
José Eduardo Dutra
Presidente Nacional do PT”

Privatizações

Privatizações
Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
Copyright Transparência São Paulo - segurança, educação, saúde, trânsito e transporte, servidores © 2010 - All right reserved - Using Blueceria Blogspot Theme
Best viewed with Mozilla, IE, Google Chrome and Opera.