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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

DASLU: (O Globo) "até a filha do ex-governador Geraldo Alckmin dava expediente lá". Até não! Nós nunca trabalhamos lá!

Mara Mac paulista

Relembre o caso da loja Daslu, em São Paulo

Publicada em 26/02/2010 às 23h01
O Globo 
RIO – Com as araras repletas de vestidos, sapatos e bolsas das grifes mais badaladas do planeta, e com vendedoras da alta sociedade paulistana – até a filha do ex-governador Geraldo Alckmin dava expediente lá-, a Daslu viu seu nome saltar dos editoriais de moda das revistas para as páginas policiais. A mudança ocorreu em 2005, quando uma investigação da Polícia Federal revelou que as importações da megaloja de luxo eram todas fraudulentas. O esquema era simples: depois que mercadorias caríssimas eram compradas no exterior, empresas importadoras entravam em cena para falsificar documentos e faturas, subfaturando o valor dos produtos para desembaraço aduaneiro.
A fraude foi descoberta durante uma inspeção de rotina da Alfândega do Aeroporto de Guarulhos. Ao abrirem um contêiner de sapatos e bolsas da grife italiana Gucci, fiscais da Receita verificaram que a mercadoria não correspondia à descrição das guias de importação. Além disso, as faturas originais do fabricante, emitidas em nome da Daslu, estavam dentro do contêiner e apresentavam preços muito superiores aos descritos nas guias. Também foram encontrados produtos Marc Jacobs, que constavam nos documentos como sendo de uma grife mais em conta.
A partir disso, descobriu-se uma rede de empresas-fantasma – dez delas sediadas no Brasil e pelo menos uma no exterior – que atuavam como intermediárias, emitindo notas falsas com valores subfaturados, o que acarretava no pagamento de impostos mais baixos ( de Importação, IPI, PIS/COFINS e ICMS).
Quando a Operação Narciso foi deflagrada, Eliana Tranchesi, dona da Daslu, foi presa com seu irmão, Antônio Carlos Piva de Albuquerque, sócio da loja. Ela ficou dez horas na sede da PF em São Paulo e negou saber como eram feitas as importações. Disse que apenas “cuidava do glamour”. Seu irmão e Celso de Lima, contador da Daslu, ficaram detidos alguns dias. No ano passado, Eliana foi condenada, em primeira instância, a 94 anos e seis meses de prisão pelos crimes de descaminho (contrabando), formação de quadrilha e falsidade ideológica. Além de Eliana, a juíza Maria Isabel do Prado, da 2ª Vara Federal de Guarulhos, condenou o irmão dela, e mais seis empresários, todos ligados a firmas de importação.
Graças a um habeas-corpus, Eliana aguarda em liberdade por um julgamento de recurso.

No rádio, Mercadante diz que Alckmin só fez 2,6 km de metrô


"O Alckmin fez de 2003 a 2006 só 2,6 km de metrô e só duas estações", disse um dos locutores do programa do candidato petista ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, durante o horário eleitoral gratuito veiculado no rádio na manhã desta segunda-feira (6). "É uma média de 650 metros por ano. Que coisa hein? Seiscentos e cinquenta metros é uma voltinha no quarteirão", completou.
Mercadante voltou a afirmar que, se eleito, irá construir 30 km de metrô em quatro anos. "A lentidão virou uma marca do transporte público de São Paulo. Lentidão no trânsito, lentidão nas obras do metrô, lentidão na reforma da CPTM e olha a lentidão do Rodoanel. Dezesseis anos pra fazer só metade do Rodoanel", apontou o candidato.
O programa de Geraldo Alckmin (PSDB) falou sobre as propostas do candidato para a terceira idade, como a chamada Vila Dignidade. "Serão construídos dezenas de conjuntos habitacionais especiais para os idosos, com casas especiais para quem tem mais de 60 anos", explicou o locutor. Os mutirões de saúde também serão mantidos. "Os nossos idosos merecem toda a atenção e carinho", afirmou Geraldo.
O Acessa São Paulo, programa de inclusão digital, também foi lembrado na inserção. "Com 602 postos em funcionamento em 531 municípios atendidos. Geraldo vai levar o programa a todo o Estado". O tratamento a dependentes químicos foi outro ponto abordado. "Vamos fazer um grande esforço nessa direção, oferecendo serviços próprios do governo do Estado e também convênios com entidades que têm experiência nessa área", disse Alckmin.
O candidato Paulo Skaf (PSB) teve o apoio do deputado federal Ciro Gomes. "Acreditem, Skaf é um homem notável, sério, preparado. (...) Não sou de pedir voto para qualquer um, mas para o Skaf eu garanto e assino embaixo", disse o deputado. "Obrigado Ciro, eu sinto que o povo de São Paulo não está entusiasmado com nenhum candidato. No fundo, ele gostaria de votar em alguém novo, diferente. Esse alguém existe gente e se chama Skaf", completou o próprio candidato.
A saúde foi o tema abordado pelo programa do candidato do Partido Progressista. Celso Russomanno falou sobre o mau atendimento na área e prometeu "mudar as coisas". "Pessoas querem ser respeitadas como gente, gente que paga imposto, que tem direito a bons serviços do governo", afirmou. "Fico revoltado, tanto quanto você", garantiu.
Fabio Feldmann, do Partido Verde, repetiu o mesmo programa da última semana, focado nas áreas da educação e da segurança pública. "A escola do século 21 deve valorizar professores e criar condições para que os alunos sejam sempre motivados a crescer", disse o verde.

Russomanno quer romper contrato de pedágio

Celso Russomanno, candidato ao governo pelo PP (Foto: Leonardo Soares/AE)

Celso Russomanno, candidato ao governo pelo PP (Foto: Leonardo Soares/AE)
O candidato do PP a governa dor de São Paulo, Celso Russomanno, ameaça acabar com os contratos das empresas que administram as rodovias do Estado. “Vou romper o contrato com as empresas que estão cobrando pedágio hoje em São Paulo”, disse em sabatina na TV Estadão. “E vou pagar multa.”
Ele negou ser herdeiro político do deputado federal Paulo Maluf, que é presidente do PP em São Paulo. “Tenho luz própria”, argumentou, demonstrando incômodo por ter de responder às questões sobre a relação com Maluf, que teve sua candidatura à reeleição à Câmara barrada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. “A Constituição é muito clara. Ninguém é condenado enquanto cabem recursos. Mas isso aí é o Judiciário que tem de responder, até para eu parar de ter de responder”, disse. Russomanno afirmou, por outro lado, que a Lei da Ficha Limpa deveria ser até mais dura.
Embora negue partilhar de uma estratégia semelhante à do candidato do PT, Aloizio Mercadante, Russomanno não poupou críticas às gestões tucanas no Estado. Citou o Metrô – “500 metros de Metrô por ano, 8 km de Metrô por 16 anos é brincadeira” – e garantiu que vai fiscalizar os contratos das empresas de ônibus municipais com as prefeituras. “É da prefeitura? É. Mas o Estado pode fiscalizar. E eu vou fiscalizar. Vou multar o município com multas pesadas até resolver o problema do transporte coletivo.” Russomanno também quer mais segurança nas escolas públicas e prometeu recontratar policiais na reserva para fazer patrulha nas escolas. “O Rio Grande do Sul fez isso e acabou com a droga na escola.”
O candidato falou ainda sobre o problema dos precatórios em São Paulo, dizendo que “o candidato do governo mente descaradamente” quando diz que o Estado não tem mais dívidas. “A pessoa que acionou o Estado, que ganhou ação, não recebe”, afirmou Russomanno, estimando que o passivo seja de R$ 20 bilhões. Ele promete que vai pagar os precatórios. “Tem uma quantidade imensa de empresários devendo ICMS. Só que vai rolando e cai nos perdidos. O Fórum de Execuções de São Paulo não tem condições de cobrar.” (Jair Stangler)
Veja a íntegra da sabatina com Russomanno na TV Estadão.

Serra, a biruta de aeroporto, pede voto dos evangélicos mas contrata "guru" indiano para sua campanha

Gideões 2010 -PSDB ajuda a bancar evento evangélico com apoio a Serra

maio 4, 2010 Por (nome do autor) inforgospel.com · Deixe um Comentário
Arquivado em: Informações Gerais 
O encontro religioso em que pastores da Assembleia de Deus pediram orações pela eleição de José Serra (PSDB) e o saudaram como “futuro presidente”, no sábado, em Santa Catarina, recebeu dinheiro de administrações do PSDB. A ONG Gideões Missionários da Última Hora, negou que o patrocínio tenha influenciado o convite ao pré-candidato´tucano.

Juntos, o governo de Santa Catarina e a Prefeitura de Camboriú (84 km de Florianópolis), ambos administrados por correligionários de Serra, destinaram R$ 540 mil para a realização do 28º Congresso Internacional de Missões.
O patrocínio das administrações tucanas representou dois terços dos R$ 800 mil orçados para o encontro -que, segundo os organizadores, reuniu 160 mil pessoas em dez dias.
O governador tucano Leonel Pavan repassou R$ 300 mil ao evento através de um fundo de fomento ao turismo do Estado. Também convidado a discursar, Pavan, que tenta viabilizar sua candidatura à reeleição em Santa Catarina, foi aplaudido no sábado quando anunciou o repasse feito pelo governo do Estado à organização do congresso evangélico.
A prefeita de Camboriú, Luzia Coppi (PSDB), bancou R$ 240 mil dos gastos do encontro religioso. A administração custeou instalação de banheiros químicos, climatização do ginásio, aluguel de cadeiras e propagandas na mídia local. Além disso, o município arcará com a despesa de energia elétrica resultante do evento religioso.
Governo e prefeitura negam que o fato de Pavan e Coppi serem do PSDB tenha relação com a liberação de dinheiro público (leia texto abaixo).
Promovido pela ONG (organização não governamental) Gideões Missionários, que é ligada à igreja pentecostal Assembleia de Deus, o encontro reservou ao pré-candidato do PSDB à Presidência um tratamento de convidado de honra.
No sábado à noite, Serra falou para mais de 10 mil pessoas que lotaram um ginásio em Camboriú -a PM não fez estimativa sobre o número de participantes no evento.
Seu discurso de 12 minutos foi replicado em telões do lado de fora do evento -onde uma multidão se aglomerava- e transmitido para um pool de rádios pelo país e até para o exterior controladas pela Assembleia de Deus ou que mantêm programação evangélica.
Segundo a organização, 180 emissoras evangélicas transmitiram a fala de Serra.
Citando a Bíblia, o tucano pediu aos religiosos que rezassem para que ele tivesse “sabedoria para enfrentar as lutas e desafios daqui por diante”, mas não pediu votos abertamente.
Pastores presentes ao ato foram mais explícitos e trataram o pré-candidato várias vezes como “futuro presidente”. Um deles conclamou os fiéis a orar pela eleição de Serra para a Presidência. “Esse povo não só ora como vota, haverá um rebuliço no país”, disse o pastor Reuel Bernardino, no evento.
A aparição de Serra diante do público evangélico ocorreu no mesmo dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a pré-candidata Dilma Rousseff (PT) foram a festas do 1º de Maio promovidas por centrais sindicais em São Paulo com patrocínio de estatais federais -o que foi criticado pela oposição como uso da máquina na pré-campanha da petista.
Indagado sobre as manifestações de apoio dos pastores na noite de sábado, o pré-candidato foi lacônico: “Só faltaria eu dizer que não estou de acordo. O contrário. Todos os votos positivos eu acolho”.
Muito assediado por fieis da igreja pentecostal que gritavam seu nome e queriam fotografá-lo quando deixava o congresso, Serra ergueu os dois braços e fez o “V” de vitória.
O convite a Serra partiu do pastor Everaldo Pereira, presidente do PSC e um dos líderes da Assembleia de Deus. Da base lulista no Congresso, a sigla deverá apoiar o tucano neste ano.

Verba não influenciou convite a tucano, diz ONG
A ONG Gideões Missionários da Última Hora, que promoveu o 28º Congresso Internacional de Missões, negou que o patrocínio que recebeu de administrações tucanas tenha influenciado o convite ao pré-candidato tucano José Serra para discursar no evento.
A entidade, dirigida por pastores da Assembleia de Deus, afirmou ter convidado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e as pré-candidatas à Presidência Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV), que é evangélica. “Se a Dilma tivesse vindo, teria sido tratada da mesma forma. Os pastores pediriam orações para o sucesso dela”, disse Calebe Moreno, designado pela organização para responder às perguntas da Folha.
Ele afirmou que a senadora Ideli Salvatti (PT), pré-candidata ao governo catarinense, foi ao evento como representante de Lula. Indagado sobre as referências a “futuro presidente” feitas a Serra no evento, o porta-voz da ONG declarou que foram “manifestações pessoais” dos pastores e que a igreja e a ONG não definiram apoio a nenhuma pré-candidatura.
A assessoria de imprensa de Serra informou que o ex-governador de São Paulo participou do evento a convite dos missionários e que, se houve repasse de dinheiro das administrações tucanas para a realização do evento, ele não sabia.
Por meio de sua assessoria, o governador de Santa Catarina, Leonel Pavan (PSDB), argumentou que o governo patrocina o encontro em Camboriú desde 2003.
De acordo com a assessoria, o governador “não tinha como evitar as manifestações” dos pastores no encontro.
Já o secretário de Administração da Prefeitura de Camboriú, John Lenon Teodoro, o repasse foi autorizado pela Câmara Municipal e não tem relação com o fato de Serra e a prefeita serem do mesmo partido. Segundo o secretário, o evento é importante para o município, pois o turismo evangélico é fonte de renda.
Luciano Zica, coordenador da agenda de Marina Silva na pré-campanha, disse que a senadora licenciada não foi convidada para o encontro realizado em Camboriú. A Folha não localizou a assessoria da pré-campanha de Dilma para confirmar se ela foi convidada para o evento.
Fonte: Folha de São Paulo-via: Folha Gospel-03/05/10

Campanha de Serra importa guru indiano

publicado em 01/09/2010 - 6:28 por Egídio Serpa
Da Folha de S. Paulo: Duas semanas atrás, um cientista político americano, de ascendência indiana, usando turbante, se reuniu com membros da campanha de José Serra (PSDB) na área de internet.
Ravi Singh, que se autodenomina um “guru”, é dono da empresa Election Mall Technologies, sediada em Washington, e oferece consultoria de internet para campanhas. Por US$ 4.000, por exemplo, é possível comprar o pacote “Last 30 days”, para turbinar campanhas em sua reta final.
A última ação bem sucedida de Singh foi na campanha vitoriosa de Juan Manuel Santos à Presidência da Colômbia, sempre com ação restrita à internet.
A chegada de Singh à campanha de Serra, no entanto, ainda é nebulosa. A Folhaouviu dirigentes tucanos e integrantes da equipe da internet, inclusive a coordenadora da área, Soninha Francine, e ninguém diz saber quem é o responsável pela aquisição.
O fato é que foi criado, na prática, um segundo polo de comunicação na campanha. O grupo do jornalista Luiz Gonzalez, que também desaprova o guru, permanece como definidor das linhas gerais do marketing da campanha, especialmente em relação aos programas de TV.
Dois integrantes da equipe da internet ouvidos pela Folha dizem que “odiaram” a mudança no site oficial de Serra, que desde segunda-feira resume-se a um mural com opiniões de eleitores sobre o tucano.
Uma das mudanças mais polêmicas foi o surgimento da frase “É a hora da virada”, que estampa a página principal do site desde segunda-feira. Segundo Soninha, não se trata de um slogan, e o “Brasil pode mais” permanecerá.


03/09/2010


O guru dos tucanos - O indiano Ravi Singh chegou ao Pais para "turbinar" a candidatura Serra

Abordo de seu tapete voador. Até agora, não valeu seu preço

 Em seu site pessoal, o indo-americano Ravi Singh desfila, irreverente, um currículo de campeão. Ex-líder estudantil, primeiro cadete da Academia Militar dos EUA a se formar de turbante – o traje típico dos seguidores da religião sikh –, liberado do quepe marcial pelo então presidente Ronald Reagan, primeiro de sua fé a disputar uma eleição americana, ex-político, executivo e golfista nas horas vagas. 


Há duas semanas, ele desembarcou no Brasil, a convite do PSDB, no papel que atualmente exerce: o de guru de campanhas na internet. Singh convenceu os tucanos a remodelar a vacilante estratégia de José Serra nas redes sociais na tentativa de frear um mês de quedas na disputa contra Dilma Rousseff pela Presidência. 




Poucos resultados: o PSDB pode ter gasto US$ 150 mil com Singh, mas a campanha não decola 



O slogan “O Brasil pode mais” começou a ser substituído pelo bordão “É a hora da virada”. O vice Índio da Costa estreou a investida nos e-mails de eleitores com mensagens intituladas “Vamos virar o jogo”. 



Fundador da empresa ElectionMall Technologies, sediada em Washington D.C., Singh é a esperança dos tucanos de engajar a dispersa militância e mobilizar votos. A favor do convite pesou seu papel decisivo nas últimas eleições da Colômbia. 



Chamado pelo vencedor Juan Manuel Santos quando ele patinava 12 pontos atrás do rival, o guru mobilizou 80 profissionais durante 80 dias numa tática de guerrilha online. Para atrair votos, recorreu às redes sociais, enviou mensagens a caixas eletrônicas e a celulares de eleitores. Em 50 dias, a disputa virou e Santos acabou eleito. 



Especula-se que o PSDB tenha gasto em torno de US$ 150 mil pela visita relâmpago de Singh, cuja empresa promete aos clientes colocá-los no topo das pesquisas com uma eficiente estratégica na internet. Se a campanha de Serra se somará aos casos de sucesso do guru, só a contagem do 3 de outubro dirá.




Serra contrata “bruxo” 
para trabalhar na campanha


    Publicado em 24/08/2010
Não tem feitiço que mude o resultado

O Conversa Afiada reproduz o post do blog Amigos do Presidente Lula (aquele que a Dra. Sandra Cureau queria calar):

‘Bruxo’ de US$ 1 milhão na campanha de Serra

Se o Roberto Jefferson ficar sabendo dessa notícia, vai ter uma síncope! E reclamar: “E o meu?”…

Um indiano, de turbante e tudo, baixou na campanha de José Serra para fazer uma pajelança na área de internet, que não decolou.

O guru Ravi Singh, da empresa ElectionMall Technologies, sediada em Washington, promete ser um feiticeiro das redes sociais. É sempre ouvido pela imprensa internacional e faz palestras pelo mundo sobre campanhas eleitorais.

Na apresentação de seus serviços, diz que política na internet é sua vida e promete aos seus clientes colocá-los no topo das pesquisas de intenções de votos.

No mercado brasileiro, especula-se que Ravi Singh cobra 1 milhão de dólares por seus serviços.

No domingo, fez uma reunião de três horas com toda a tropa serrista – inclusive Sérgio Caruso e Soninha Francine, supostamente os coordenadores de internet.

Falou, falou e muita gente saiu de lá achando que, em bom inglês, nada era novidade.

Mas quem o contratou vendeu o dono do turbante como feiticeiro das redes sociais e mostrou um currículo de várias campanhas orientadas por ele mundo afora. (Do Poder Online

Por Guilherme Queiroz


Folha Online publica uma matéria sobre o que tem sido a atuação do novo guru “yankindiano” da campanha de Serra na internet, um tal Ravi Singh, cujos atributos encantaram José Serra ao ponto de fazê-lo jogar para escanteio a antiga coordenadora da “tucanoweb”, Soninha
Francine, que ficou gaguejando sobre um ataque de hackers que teria tirado o site do ar, no fim de semana passado. O único hacker era o tal Singh-Singh.
A ordem agora é: não queremos dar informação, debater, coisa nenhuma. Queremos lista de e-mails, contatos, saber com quem você se relaciona nas redes sociais. Numa palavra, queremos é distribuir spans na rede.
Ninguém pode acessar quase nada se não deixar a ficha antes, à disposição do “Bubi sabe, Bubi, diz”.
Andei vendo o site da empresa do cidadão, e  acho que se colocar um bloco de rocha sólida perto dele, logo teremos um monte de pedacinhos de pedra, tamanho é o coeficiente de picaretagem que o troço exala.
E a Folha Online ainda alivia o cidadão, chamando de emocionado o que é claramente impositivo:

“Ajude-nos a enviar este vídeo para todos os seus amigos AGORA!” 

Vale a pena ler a matéria, é uma descrição do abuso e da falta de ética no uso da internet.
Que barbaridade! É este homem, que quebra os princípios éticos que norteiam a rede – não obrigar ninguém a nada – que vem falar em blogs sujos.
Serra, na rede, virou um spam. Na eleição, virou um vírus, contra o qual, ao que parece, o povo brasileiro está imunizado.

Sob 'guru' indiano, site de Serra aposta naquilo que o internauta mais abomina

ALEC DUARTE
EDITOR-ADJUNTO DE PODER



O site oficial da campanha do candidato à Presidência José Serra (PSDB) se transformou desde que o norte-americano de ascendência indiana Ravi Singh assumiu sua administração, há dez dias.
A página abandonou produção de conteúdo e atualização frequente para virar mera caçadora de contatos, recorrendo justamente ao expediente que o internauta mais odeia: os cadastros.
Onde se clica surge um formulário. A intenção é angariar voluntários (ainda não se sabe exatamente para que) e obter listas de e-mails e contatos em redes sociais.

Só quem tiver a curiosidade de rolar até o fim da página (hospedada no endereço www.serra45.com.br) e clicar no site oficial do PSDB, que aparece discretamente sob um ícone, terá acesso à cobertura das atividades diárias de Serra --ainda que a atualização seja discutível e a navegação, nada amigável. Trata-se de uma inversão de hierarquia inexplicável.

O site é o que o candidato (que na quinta-feira festejou, numa entrevista ao vivo a uma rádio, a conquista de seu seguidor 401 mil) indica em seu perfil no Twitter.

Outro erro flagrante da página proposta por Singh (cujo primeiro ato ao ser contratado foi criar o slogan "é a hora da virada") é o apelo, quase em tom comovido, que aparece na home page.

"Ajude-nos a enviar este vídeo para todos os seus amigos AGORA!" é tudo o que não se deve suplicar quando a pretensão é distribuir conteúdo. Isso quebra a própria etiqueta na rede.

Afinal, se for bom ou pertinente, seu vídeo será distribuído espontaneamente pelas pessoas --e engajamento espontâneo na internet é tudo o que pode fazer a diferença numa eleição.

Singh tem um longo histórico de participação em campanhas eleitorais. Na mais recente, na Colômbia, trabalhou para Juan Manuel Santos, que se elegeu presidente. Seu rival nas urnas, Antanas Mockus (PV), porém, provocou muito mais barulho e repercussão na web.

Enquanto os tucanos patinam, suas principais adversárias na corrida ao Planalto (Dilma Rousseff e Marina Silva) têm feito a lição de casa em suas páginas oficiais.

Primeiro, a acertada opção pelo formato jornalístico para contar o dia a dia da campanha, além de atualização frequente de conteúdo mais chamativo, como fotos em tamanhos panorâmicos.

As páginas de PT e PV ainda ressaltam com destaque a possibilidade de contribuir financeiramente com suas candidatas. Há, é claro, inevitáveis atalhos para cadastros e formulários. Mas eles são apenas uma opção, não a principal (ou única, no caso de Serra) destaque do site.


GURU DE 1 MILHÃO DE DÓLARES DO SERRA MANDA TIRAR O SITE DO AR PRA PODER JOGAR A CULPA NO PT?


terça-feira, 31 de agosto de 2010
Eleições
14:24

PSDB contrata Ravi Singh por 1 milhão de dólaresRavi Singh

Não foram falhas técnicas ou invasão de hackers que tiraram do ar no final de semana os principais sites da campanha do candidato tucano a presidente, José Serra.
Foi uma estratégia do guru indiano Ravi Singh.

Depois de muita negociação, o PSDB o contratou, segundo um integrante da campanha tucana, por 1 milhão de dólares pedido por ele inicialmente.

Autor: Thais Arbex Tags: Campaign Guru, campanhas eleitorais na internet, ElectionMall Technologies, guru da internet, José Serra, PSDB, Ravi Singh, redes sociais Nenhum comentário

Eleições
14:23
O tiro n’água de RaviRavi apostou que tirando os sites do ar provacaria um fato político e atrairia os internautas. Mas, ao que parece, a estratégia não deu certo

Privatizações

Privatizações
Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
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