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sábado, 30 de outubro de 2010

Senador tucano eleito por SP insulta jornalista nos bastidores do debate

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O senador eleito por São Paulo e ex-assaltante de trem, Aloysio Nunes Ferreira Filho, do PSDB, demonstrou, com palavras precisas, sua índole democrática e seu espírito conciliador e fraterno. Mal chegara ontem aos estúdios da TV Record, para assistir ao debate entre os presidenciáveis, o amigo de Serra não se pejou em fazer de penico os ouvidos à sua volta. Do alto de sua imanente lhaneza, tascou na lata do repórter João Peres, daRede Brasil Atual e Revista do Brasil, a seguinte sentença, primor de candura: “Não vou conversar com você, seu pelego filho da puta! Esta revista é bancada pelo PT”.
Para ler a reportagem sobre o episódio, clique aqui.
Para saber quem é (ou foi) Aloysio, clique aqui.

Genealogia do PSDB paulista

Por Sergio Saraiva

Prezado Claudio,
como diz Eric Hobsbaw, somos péssimos historiadores do tempo em que vivemos, logo, sujeito a erros, permita-me descordar em parte.
Eu não colocaria Covas e FHC no mesmo baláio. O PSDB nasce de uma divisão do PMDB paulista que , tal como o PMDB nacional, era uma grande frente de oposição e não um partido. O racha no PMDB paulista se dá a partir da ascensão de Qüercia. Franco Montoro, um líder sereno e pouco reconhecido, percebe a impossibilidade de seu grupo se manter dentro do esquema fisiológico do qüercismo e rompe com o PMDB.
Nesse movimento é interessante analisar a posição de outro grande líder, Ulisses Guimarães. Paulista de lutas, não poderia acompanhar Qüercia mas, incapaz de dividir poder, não poderia acompanhar Montoro. Ficou no PMDB (que ele chamou até o fim de MDB) nacional e deixou Qüércia no regional – São Paulo. Na eleição de 90 pagou pelo erro, Qüércia o deixou na chuva.
Enquanto Montoro liderou o PSDB paulista se manteve unido. Com a saúde debilitada Montoro se afasta e o PSDB paulista racha. Covas de um lado, mantendo a tradição vinda de Montoro, algo próximo de uma centro-esquerda tupiniquim. FHC está do outro lado. Com seu personalismo arrogante que acaba por ser ridículo, FHC aglutina no se entorno as forças conservadoras que gravitavam desconfortáveis na órbita de Maluf. Serra era ainda muito novo para fazer peso para um lado ou outro e, como hoje, inseguro demais para se decidir por um deles.
Covas e FHC são lados irreconciliáveis, porém da mesma moeda. Convivem, mas, um olhando para o ocidente outro para o oriente. Repare em algo interessante, FHC nunca cita nem Covas nem Montorom em suas falas. É como se os dois nunca tivessem existido e o PSDB tivesse começado a partir dele, FHC. Típico, não?
Os dois grupos estabelecem suas fronteiras e Covas traz, dizem que por motivos pessoais, que Dona Lila o trata como a um filho, Alckimin para seu grupo, para seu sucessor. Sem espaço nesse grupo e sem brilho próprio Serra vai para o grupo de FHC, mais por força da gravidade que por outra coisa. Serra não tem o perfil do grupo de FHC, está lá de favor. Ciro Gomes, conta o quanto FHC menosprezava Serra. Esse foi esperando até chegar sua hora. E a hora chegou em 2002.
FHC, e seu enorme preconceito, fez a campanha de Lula. Paradoxial? Não.
FHC planejava voltar em 2006, ou antes. Achava que Lula seria um desastre.Suas presunção e arrogância não lhe permitiram ver a onda em que Lula surfava e FHC jamais sujou a sola de seus sapatos de cromo alemão no barro do Vila Euclídes de São Bernardo do Campo. Quem lá esteve sabe o grande líder carismático que Lula é.
Enfim, FHC errou na sua avaliação, mas passou 2002 minando qualquer candidatura psdbista. Ora aopiava Tasso Jereissati, ora apoiava Paulo Renato, ora apoiava Serra. Quando algum deles conseguia algum apoio na mídia, FHC recomeçava o ciclo.
Se descordo de você no que diz respeito a Covas igual a FHC, agora concordo em relação a Serra. Serra é um inescrupuloso. Sempre foi, apenas sua pouca estatura até então não o havia revelado. A frente do Ministério da Saúde tinha muito mais poder de fogo que Paulo Renato no da Educação e que Tasso. Juntou o que havia de pior entorno de si e partiu para o ataque. Dossiês contra Jereissati e Paulo Renato entre outras baixarias levou-o a ser o candidato fracassado que FHC precisava. Fracassado, pois, para um político o adversário é menos arriscado que os falsos aliados. E Serra cultiva amigos fiés com a mesma facilidade com que pega no sono a cada noite.
O restante da história sabemos. Lula é o maior presidente desde Getúlio e seu governo tem a aura de Juscelino. Lula é único na história do Brasil, seria necessário somar Getulio a Juscelino para termos elemento de comparação. FHC e suas viuvas, todos ressentidos em seu amor prórpio ferido, bordejam a lata de lixo da história.
Serra, que oxalá escorracemos no próximo domingo, será conhecido como político sujo, baixo que não mede conseqüêcias em sua busca de poder. O que lhe restará? Voltar com o rabo entre as pernas para o ldo de Alckimim? Aí também há muitas contas a ajustar. Tentar a prefeitura de São Paulo em 2012? Especulam sobre o que fará Lula após o dia 01/01/11. Pouco importa, é um vitorioso, se nada fizer, fará sombra. A pergunta que se põem é, o que fará Serra após 31/11/2010.

Servidores estaduais paulistas foram obrigados a participar de passeata pró José Serra

Servidores das secretarias de Educação, de Habitação e de Transportes, da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e da Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae) foram obrigados a participar de passeata pró José Serra


sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Servidor é obrigado a participar da passeata de Serra

Militantes do PSDB e políticos tucanos como ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, Alberto Goldman, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, entre outros, realizam na tarde desta sexta-feira (29) uma caminhada pelas ruas do Centro de São Paulo. O grupo saiu por volta das 12h10 do Largo de São Francisco e caminhou até a Praça da República.
Funcionários públicos de secretarias e estatais do governo paulista e da prefeitura da capital relataram terem sido convocados para o ato de encerramento de campanha do candidato à Presidência da República José Serra (PSDB). A caminhada no centro de São Paulo ocorre no início da tarde desta sexta-feira (29). Serra foi governador de São Paulo até março deste ano, quando foi sucedido por seu vice, Alberto Goldman (PSDB). Na prefeitura, Gilberto Kassab (DEM) também é aliado do tucano.
As informações obtidas pela Rede Brasil Atual dizem respeito às secretarias de Educação, de Habitação e de Transportes, à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e à Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae). Os servidores pediram para não ser identificados.
Todos os órgãos negaram, por meio das respectivas assessorias de imprensa. No caso da Secretaria de Transportes, além de negar qualquer movimentação, a assessoria garante que todos os funcionários estavam trabalhando às 12h20.
Ônibus foram empregados para levar os servidores que apoiam Serra ao ato, informaram os funcionários, no caso da Sabesp, da Secretaria de Educação e de Habitação. Os entrevistados pela Rede Brasil Atual não souberam dizer se os veículos haviam sido fretados por órgãos públicos, pela campanha ou por cabos eleitorais. Diretores de escola e funcionários administrativos da pasta que cuida do ensino no estado também participam, segundo os relatos.
Brasil de Fato
Foto: G1

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