Editorial TSP Educação Eleições Contas Públicas Imprensa Política Precatórios Privatizações Saneamento Saúde Segurança Pública Servidores Transporte
Agora São Paulo Assembléia Permanente Brasília Confidencial Carta Capital Cloaca News Conversa Afiada Cutucando de Leve FBI - Festival de Besteiras na Imprensa Jornal Flit Paralisante NaMaria News Rede Brasil Atual Vi o Mundo
Canal no You Tube
Agora São Paulo Assembléia Permanente BBC Brasil Brasília Confidencial Carta Capital Cloaca News Conversa Afiada Cutucando de Leve FBI - Festival de Besteiras na Imprensa Jornal Flit Paralisante NaMaria News Rede Brasil Atual Reuters Brasil Vi o Mundo

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Censura da imprensa e coação de servidores públicos: governo de SP busca esconder crise no Metrô

Governador e Instituto de Criminalística negam conclusão do laudo sobre pane no Metrô em SP

Arthur Guimarães
Do UOL Notícias
Em São Paulo
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) afirmou na tarde desta quarta-feira (3) que o laudo sobre as causas da pane na Linha 3-Vermelha do Metrô no dia 21 de setembro ainda não foi concluído pelo Instituto de Criminalística (IC). Segundo o órgão, a paralisação que prejudicou 250 mil pessoas e obrigou usuários a quebrar janelas e andar nos trilhos está sendo analisada pelos peritos do IC.
Como informou o jornal "O Estado de S. Paulo" hoje, com base em informações extraoficiais e em supostas declarações do governador de São Paulo Alberto Goldman, “o laudo detalha que a superlotação de uma das composições próximo da estação Sé fez um equipamento --denominado micro switch-- emitir o sinal de porta aberta, para impedir o condutor de movimentar o trem”.
A reportagem afirma que esse aparelho deve impedir que a composição saia de portas abertas, mas também pode ser ativado se as folhas da porta forem pressionadas pelos corpos dos passageiros. “Como o trem estava superlotado, a porta foi realmente pressionada, o que acionou o sinal”, afirmou o jornal.
Tal notícia derrubaria a tese de sabotagem, ventilada no dia da pane e nos dias seguintes ao fato por autoridades paulistas e diretores do Metrô. Na ocasião, em plena campanha eleitoral, Goldman disse em entrevista gravada que “alguém colocou uma camisa” na porta, suposição confirmada pelo diretor de operações do Metrô, Conrado Grava de Souza. O vandalismo teria como objetivo provocar um caos em um sistema operado pelo Estado, prejudicando a imagem eleitoral do então candidato e ex-governador José Serra (PSDB).
Hoje, em uma coletiva no Palácio dos Bandeirantes, o próprio governador disse que tal laudo “pode ser que venha a existir”. Atualmente, no entanto, não há confirmação sobre os resultados da perícia do IC. “Até hoje, nem eu conheço, nem o secretário de Segurança Pública. Se existe, nós não temos conhecimento. Até agora, para nós, esse laudo não existe. Não sei de onde veio a notícia”,  insistiu Goldman.
Problema antigo
Apesar da indefinição sobre a causa da pane, entidades representativas dos metroviários sustentam que a superlotação é, de fato, a explicação mais ponderável para o episódio.

Falando em nome da Associação dos Operadores de Trens (AOT), um operador com 19 anos de experiência, que atualmente comanda composições na Linha 3- Vermelha, disse que é “frequente” a ocorrência de incidentes como os vividos no dia 21 de setembro.
Como ele explicou, os trens que chegam à estação Sé no sentido Barra Funda sempre encontram uma curva inclinada à direita. “Os passageiros sempre acabam sendo jogados um pouco para o lado direito”, diz. Nos horários de pico, o embarque o desembarque na Sé é demorado, o que faz com que os trens que estão na fila para chegar na plataforma esperem sobre a inclinação. “O peso de tanta gente recai na porta, que cede e acusa uma abertura”, argumentou o operador, que não quis se identificar por temer represálias da companhia.
Quando isso acontece, é emitido um sinal de aviso, informando que determinada porta pode estar aberta, obrigando o responsável pela composição a ir até o local verificar se há alguma irregularidade. Foi nesse meio tempo, segundo o operador, que as pessoas, “por sobrevivência naquele calor”, começaram a se desesperar e acionaram os botões de emergência para abertura das portas, além de quebrar as janelas.
Flavio Godoy, diretor do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, também concorda com a tese. Segundo ele, a inclinação na chegada da Sé é conhecida de todos os operadores e, “muitas vezes”, provoca situações parecidas no trecho. “Não é de hoje. É um problema antigo, que o Metrô tem conhecimento. E pode se repetir com tranquilidade”, afirmou o sindicalista, que não comanda trens, mas diz ter conhecimento do assunto por ser supervisor de estação “há 30 anos”.
Godoy também criticou a postura do governo no episódio. Segundo ele, Goldman tentou dar uma conotação política ao problema. “É ruim. A pessoa fala uma coisa e depois é obrigada a se retratar. Problemas desse tipo têm causas bem mais sérias e que não podem ser esquecidas”, disse o diretor do sindicato.
Outro lado
Em nota, o Metrô afirmou que "não recebeu cópia do laudo produzido pelo IC" e que, portanto, "não pode se pronunciar sobre o assunto". O delegado que conduz o inquérito sobre o problema no dia 21 de setembro, Valdir de Oliveira Rosa, informou que ainda não teve acesso ao laudo mencionado pela reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo". Ele afirmou ainda que não irá conceder entrevista até encerrar o inquérito, o que não tem data para acontecer.

Falha técnica causou pane na Linha 3 do Metrô, indica IC



Em São Paulo



A pane que levou à paralisação por mais de duas horas de 18 estações da Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo, prejudicando 250 mil pessoas no dia 21 de setembro, foi provocada por um problema técnico em um equipamento localizado acima das portas dos trens. É o que indica a perícia feita pelo Instituto de Criminalística (IC).
Havia a suspeita de ação criminosa no tumulto em pleno horário de pico da manhã. A direção do Metrô chegou a dizer que uma blusa havia impedido o fechamento das portas. No dia do incidente, o governador Alberto Goldman (PSDB) afirmou que uma sindicância iria apurar se a pane foi acidental ou proposital.
Ele chegou a admitir que falhas recentes no transporte público da Grande São Paulo preocupavam o Estado. E deixou no ar a hipótese de que a paralisação teria sido uma sabotagem, com cunho eleitoral. "Não sabemos a motivação pela qual você encontra uma porta que não foi fechada pela ação de alguém. Se foi casual ou motivado, se foi um acidente ou foi proposital, nós queremos saber."
Agora, com a conclusão da perícia técnica, Goldman deixou claro que o incidente foi provocado por pane técnica. "Em nenhum momento achei que fosse sabotagem. No trem lotado, alguém encostou no botão de abrir a porta e todos começaram a descer, já que o trem não andava", explicou, no dia 25. Técnicos do Metrô ainda estudam uma solução para o problema que, em tese, pode voltar a se repetir com a superlotação das composições.
De acordo com o governador, o laudo detalha que a superlotação de uma das composições próximo da Estação Sé fez um equipamento - denominado micro switch - emitir o sinal de porta aberta, para impedir o condutor de movimentar o trem. Esse aparelho deve impedir que a composição saia de portas abertas, mas também pode ser ativado se as folhas da porta forem pressionadas pelos corpos dos passageiros. Como o trem estava superlotado, a porta foi realmente pressionada, o que acionou o sinal.
A mesma superlotação pode ter feito o corpo de algum passageiro encostar no botão de emergência (mais conhecido como botão soco), que permite a abertura das portas enquanto o trem está parado. Em seguida, os passageiros começaram a descer para a linha, o que provocou o desligamento da energia elétrica para proteção dos usuários.
"Aí os trens começaram a parar e todo mundo desceu para a linha", disse Goldman. No dia 21, o diretor de Operações do Metrô, Conrado Grava de Sousa, havia informado que uma blusa havia impedido o fechamento das portas. Mas a polícia não encontrou nenhum indício de que tenha havido um ato intencional de um sabotador para provocar a pane. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Preconceito é denunciado na internet: São Paulo é a principal fonte

OAB/PE VAI À JUSTIÇA CONTRA ATAQUES ENVIADOS PELO TWITTER

No domingo, usuários do microblog começaram a postar mensagens ofensivas ao Nordeste contra a vitória de Dilma
Recife. A seção Pernambuco da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE) entra hoje, na Justiça de São Paulo, com representação criminal contra a onda de ataques aos nordestinos divulgada pelo Twitter após o resultado da eleição.

No domingo à noite, usuários da rede de microblogs começaram a postar mensagens ofensivas ao Nordeste contra a vitória de Dilma Rousseff, relacionando o resultado à boa votação de Dilma na região. A representação da OAB-PE é contra a estudante de Direito Mayara Petruso, de São Paulo, uma das que teriam iniciado os ataques. Segundo o presidente da OAB-PE, Henrique Mariano, Mayara deve responder por crime de racismo (pena de dois a cinco anos de prisão, mais multa) e incitação pública de prática de crime (cuja pena é detenção de três a seis meses, ou multa), no caso, homicídio. Entre as mensagens postadas pela universitária, há frases como: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!”.

“São mensagens absolutamente preconceituosas. Além disso, é inadmissível que uma estudante de Direito tenha atitudes contrárias à função social da sua profissão. Como alguém com esse comportamento vai se tornar um profissional que precisa defender a Justiça e os direitos humanos?”, diz Mariano.

Em julho deste ano, a seção pernambucana da Ordem já havia prestado queixa à Polícia Federal contra pelo menos dez usuários do Twitter, por mensagens ofensivas aos nordestinos após as enchentes na região.

“Essas redes sociais são meios de comunicação de alcance nacional, e crimes que ocorram nelas são de ordem federal. São ofensas que atingem todos os nordestinos, existe um direito difuso aí sendo desrespeitado”, completa Mariano.

No domingo, usuários do Twitter insatisfeitos com a vitória de Dilma postaram frases como “Tinham que separar o Nordeste e os bolsas vadio do Brasil” e “Construindo câmara de gás no Nordeste matando geral”. Como reação, outros usuários passaram a gerar mensagens com “#orgulhodesernordestino”, hashtag que ficou entre os primeiros lugares no ranking mundial no Twitter.
Justificativa

Justificativa

ACIONEM A SAFERNET

Informamos que os interessados podem entrar em contato com a SaferNet pelo@SaferNet ou pelo email contato@safernet.org.br.
Retratação:

Retratação:

Privatizações

Privatizações
Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
Copyright Transparência São Paulo - segurança, educação, saúde, trânsito e transporte, servidores © 2010 - All right reserved - Using Blueceria Blogspot Theme
Best viewed with Mozilla, IE, Google Chrome and Opera.