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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Secretaria de Segurança afasta dois comandantes após sumiço de jovens na zona sul da capital


Quatros PMs ficarão presos temporariamente por 30 dias em presídio militar

Do R7 e Agência Estado





O secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, afastou nesta sexta-feira (5) o comandante do 50º BPM/M (Batalhão de Polícia Militar Metropolitano), tenente-coronel Ednaldo Cirino dos Santos, e o comandante da Companhia de Força Tática do 50º BPM/M, capitão Henrique Mota Neves. 

Os oficiais eram responsáveis pelos quatro policiais militares suspeitos de participar da morte do vigilante Emerson Heida, desaparecido em 10 setembro, no bairro de Cidade Dutra, na zona sul de São Paulo. Nesse dia, Emerson pegou emprestado o carro da sogra para levar seu irmão Anderson, de 26 anos, até o trabalho, em São Bernardo do Campo (Grande SP), acompanhado do amigo Edson. 



Segundo familiares, Heida não tinha habilitação para dirigir e o veículo estava com o licenciamento atrasado, mas decidiu ajudar o irmão recém-contratado. 

Depois de deixar Anderson no ponto de ônibus do Largo do Rio Bonito, no bairro do Socorro, a vítima pegou o retorno para voltar para casa. O irmão contou que entrou no ônibus e, de dentro do coletivo, viu Emerson e Edson parados no cruzamento das avenidas Robert Kennedy e Professor Papini. Ambos estavam fora do carro, com as mãos para trás e conversando com PMs. 

Emerson não estava armado e não tem passagem pela polícia. Já Edson, segundo a mulher Patrícia Cândido de Paula, já cumpriu dois anos de prisão por roubo. 

Os quatro policiais militares que fizeram a abordagem - um sargento, um tenente e dois soldados - foram levados para o Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte, e ficarão presos temporariamente por 30 dias.

Polícia de SP abre inquérito para investigar suposto crime de racismo no Twitter

FERNANDO GALLO
DE SÃO PAULO


A Polícia Civil de São Paulo vai investigar a estudante Mayara Petruso e outras pessoas suspeitas de praticar racismo contra nordestinos no Twitter.


Um inquérito foi instaurado hoje pela delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância para apurar o suposto crime cometido pela garota e a responsabilidade por um manifesto virtual intitulado "São Paulo para os paulistas", que, dentre outras coisas, diz reivindicar "o fim da repressão ao paulista sobre o tema da migração em sua própria terra".



O manifesto já foi assinado por quase 1.500 pessoas, que também podem vir a responder, como a estudante de direito, pelo crime de incitação ao racismo.
A garota poderá ser indiciada também por incitação ao crime por ter pedido no Twitter que seus seguidores "matassem um nordestino afogado".
Se condenada por incitação ao racismo, poderia pegar de dois a cinco anos de prisão. No caso da incitação ao crime, a pena é de três a seis meses de prisão ou multa.
É a primeira vez que a delegacia de crimes raciais de São Paulo vai investigar um caso de preconceito no Twitter.
Segundo a delegada Margarette Barreto, a apuração de autoria de crimes é mais difícil no mundo virtual porque os usuários costumam apagar seus perfis nas redes sociais quando casos polêmicos ganham notoriedade.
"Vamos fazer um trabalho sério dentro das possibilidades de prova", diz.
A delegada afirma que os usuários das redes sociais podem contribuir com a polícia imprimindo imagens de frases de outros usuários que incitem o preconceito ou o crime e encaminhando-as à polícia.
Ela espera concluir a investigação em até três meses.

Justiça adia desocupação em prédio no centro de São Paulo; sem-teto não sabiam da decisão

Arthur Guimarães
Do UOL Notícias
Em São Paulo

  • Reintegração de posse do imóvel estava prevista para segunda-feira, mas ficou para o dia 25
    Reintegração de posse do imóvel estava prevista para segunda-feira, mas ficou para o dia 25
Atendendo a um pedido da Polícia Militar (PM), a Justiça de São Paulo adiou para o dia 25 de novembro a reintegração de posse do edifício número 895 da avenida Ipiranga, imóvel do centro de São Paulo ocupado por integrantes da Frente de Luta por Moradia (FLM) desde o dia 3 de outubro.
Pelas informações confirmadas nesta sexta-feira (5) pelo Tribunal de Justiça (TJ), um requerimento da PM foi deferido (acatado) no processo 583.00.2010.194785-9, pedindo que a desocupação fosse cancelada do próximo dia 8 para o dia 25, "levando-se em consideração informações de que no imóvel estão mais de mil pessoas, de modo a demandar, de fato, ação coordenada". Em outras palavras, a polícia pedia mais tempo para organizar o processo, que necessitaria de apoio até da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Apesar da decisão e de sua publicação, os próprios sem-teto disseram não ter sido informados oficialmente sobre a notícia até agora --nem pelo advogado da organização. Procurada, a assessoria de imprensa do TJ ainda não deu retorno explicando o motivo da falta de informação às famílias. 
Com a reintegração marcada para a próxima segunda-feira (8), os ocupantes já estavam planejando a saída.
"Estamos aguardando e rezando para segunda-feira. Viemos preparados para ficar, mas também para ser expulsos", dizia a coordenadora da FLM Maria Aparecida Ferreira, 52, conhecida como "Maria do Planalto".
Ela foi avisada do adiamento pela reportagem. "É sério? Não vamos mais sair? Bênção. Você não sabe como tirou um peso das minhas costas", disse, surpresa, avisando que faria uma oração coletiva para comemorar a decisão da Justiça.
Segundo Ferreira, estão no prédio atualmente 850 famílias ou 1.200 pessoas, das quais 373 são crianças. "Vamos daqui para rua. Sabemos disso. Não temos outra opção e a prefeitura não tem cumprido nossos acordos, como oferecer opções de moradia e auxílio financeiro permanente para quem não tem casa para morar", reclama.
Prazo
O responsável pelo processo é o juiz Marcos Alexandre Santos Ambrogi, da 19º Vara Cível. Como ele informou em seu despacho, cabe agora à PM "providenciar a comunicação a CET, à Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo e à Secretaria Municipal de Habitação, relativamente à nova data".

Segundo o magistrado, "não se admitirá nova alteração", já que o "o cumprimento da ordem não pode ser obstado por critérios de conveniência ou oportunidade da Administração Pública, sendo certo que o prazo concedido é mais que suficiente para adoção de procedimento articulado."
Dona do prédio e parte no processo, a HM Engenharia, do Grupo Camargo Corrêa, informou apenas que "confia no respeito à decisão judicial e que a solução para a desocupação será realizada de forma pacífica". A PM, assim como a Secretaria Municipal de Habitação, também foram solicitadas a se pronunciar sobre o caso, mas ainda não enviaram as informações - que serão publicadas assim que recebidas.

Safatle: Serra fundou o Partido da Direita Cristã. O Tea Party


Numa entrevista ao Caderno ‘Sexta-Feira e Fim de Semana’, do jornal Valor Econômico, o professor e filósofo Vladimir Safatle, da USP, mostrou de forma brilhante o sinistro legado que José Serra deixou para a política brasileira: a criação de uma corrente de diretia radical que, nos EUA, se chama de Direita Cristã e, no momento, paralisa o sistema político americano com o movimento Tea Party.

O sinistro do legado da campanha calhorda – como diria o Ciro Gomes – do aborto é, segundo o Safatle, que Serra destampou um monstro que a habilidade política brasileira escondia no armário.

Irresponsavelmente, Serra abriu o armário e trouxe esse segmento político para a cena brasileira e, de lá, ela não vai sair.

Serra fez o papel que George Bush desempenhou nos EUA: transformou cristãos católicos de direta em personagens irremovíveis do sistema político.

É isso o que ele representa.

É essa a sua única obra.

Leia o professor Safatle:

- A candidatura Serra, durante todo o primeiro turno, nunca empolgou eleitoralmente. Não cresceu. Começou a crescer de verdade quando o Serra resolveu flertar com setores conservadores da sociedade brasileira, ou seja, os setores mais conservadores da igreja – teve votação expressiva no chamado cinturão do agronegócio – e também com a fina flor do pensamento conservador. Isso poderia parecer uma estratégia eleitoral. De fato, mostrou uma coisa que a gente não sabia: existe um pensamento conservador forte no Brasil e esse pensamento tem voto. Pode ser mobilizado por questões relativas à modernização dos costumes. Um exemplo, ainda no governo Fernando Henrique, quando José Gregori era secretário dos Direitos Humanos, aprovaram o PNDH 2 [Programa Nacional de Direitos Humanos], em 2002. E se você for ver, por exemplo, no capítulo sobre o aborto, ele é idêntico, fora uma ou duas palavras, ao PNDH 3, que foi criticado durante a campanha eleitoral. Parece que foi um processo deliberado, problemático, que coloca questões sobre o que vai ser sua candidatura daqui para a frente. Terminou prometendo que seria contra a lei da homofobia em encontro com pastores evangélicos. Com isso, Serra destampou uma franja eleitoral que estará presente no debate nos próximos quatro anos. Esse tipo de pauta não vai desaparecer. Vai voltar em vários momentos. A primeira questão é saber como isso vai se configurar. Até porque existe uma tendência mundial de construir um pensamento conservador que tem forte densidade eleitoral. A gente vê isso nos EUA, na Europa, e vai ver no Brasil de uma maneira ou de outra.

- A questão do aborto foi um dos pontos mais baixos da história recente da política brasileira. Discordo terminantemente de que tenha sido um movimento espontâneo da sociedade civil. Ao que tudo indica, e a própria imprensa investigou isso, o candidato da oposição disparou por meio da central de boatos da internet toda essa questão. Existia um acordo tácito entre os dois grandes partidos políticos brasileiros, PT e PSDB, de que essa questão não seria posta em debate, porque vem de aspectos dos mais arcaicos da sociedade brasileira, e nenhum dos partidos queria jogar isso contra o outro justamente por esse arcaísmo. Quando o papa João Paulo II veio ao Brasil, houve um desconforto porque Ruth Cardoso [ex-primeira-dama] tinha se declarado a favor da legalização do aborto. E de repente temos a mulher do candidato da oposição [Monica Serra] dizendo que Dilma é a favor de matar criancinhas!

- De fato meu lado perdeu, com muita clareza. Não sou filiado ao PT nem a partido algum. Todos aqueles para quem a modernização dos costumes é fundamental no interior do desenvolvimento das sociedades democráticas perderam. Não foi simplesmente uma questão ligada ao aborto. Foi uma maneira que o pensamento conservador encontrou de pautar a agenda do debate político neste país. Mostraram que têm força, têm voto e conseguem bloquear a discussão. E agora não vão sair, vão ficar. Havia uma espécie de ilusão de que não havia espaço para um partido que conseguisse mobilizar o pensamento conservador no Brasil. Isso não é verdade, eles demonstraram que têm força. Quando Serra colocou essa questão no debate, com clareza e todas as palavras, cobrando da adversária que ela se posicionasse, ele criou uma situação que, daqui por diante, é uma questão da política brasileira e todos vão ter de se posicionar a respeito.


Serra vive dia de Chávez e ouve “Por que não te calas?”

Por: Redação da Rede Brasil Atual

Publicado em 05/11/2010, 20:06

São Paulo – O candidato derrotado à Presidência da República, José Serra (PSDB), viveu um dia de Hugo Chávez em visita à Europa. Ao discursar no encerramento do XI Fórum de Biarritz, na França, o ex-governador ouviu um “Por que não te calas?” vindo da plateia.
De acordo com o Jornal do Brasil, a manifestação partiu de um integrante da Fundação Zapata, do México, quando o tucano criticava a política externa governo Lula, acusado de fazer um “populismo” de direita. A cena lembrou o ocorrido em 2008 durante encontro no Chile. Na ocasião, quando o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, criticava a Espanha, o rei deste país, Juan Carlos, levantou-se e gritou “Por que no te callas?”, frase que ficou mundialmente famosa.
Agora, Serra, que durante os últimos anos dedicou-se a criticar o processo de integração latino-americano, sentiu-se durante alguns instantes na pele do venezuelano. Durante sua exposição, o candidato derrotado afirmou que o Brasil está “fechado para o exterior” e que passa por um claro processo de desindustrialização devido à alta carga tributária e à falta de investimentos do governo federal – este ano, a carga de investimentos públicos deve atingir o maior nível da história em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).
"É um governo populista de direita na área econômica", atacou Serra, que afirmou ainda haver um “populismo cambial” e reclamou de não ter tido a oportunidade de debater esses temas durante a campanha eleitoral. "A democracia não é apenas ganhar as eleições, é governar democraticamente.”

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