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domingo, 7 de novembro de 2010

Kassab diz que, sem ampliação, estádio do Corinthians ficará fora da Copa

Thales Calipo

Em São Paulo

A disputa nos bastidores em torno do estádio de São Paulo que sediará partidas na Copa do Mundo de 2014 ganhou um novo capítulo. Contrariando os discursos iniciais, o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, afirmou nesta quinta-feira que o estádio que será construído em Itaquera pelo Corinthians pode não ser utilizado no Mundial, caso o local não tenha a capacidade de 66 mil espectadores.

“[Caso o estádio do Corinthians não seja ampliado] muito provavelmente teremos outra opção, como o Morumbi, o Pacaembu ou mesmo a Arena do Palmeiras”, afirmou Kassab, durante um evento realizado na capital paulista com arquitetos e engenheiros.
A manifestação do prefeito paulistano é uma resposta direta às recentes declarações de membros da entidade que comanda o futebol mundial, como Rafael Salguero. Durante reunião realizada na Suíça, na última semana, o dirigente afirmou que a Fifa não abrirá os seus cofres para arcar com a reforma necessária para que o estádio do Corinthians tenha a capacidade exigida para receber a partida inaugural da Copa.
“O estádio do Corinthians está projetado para ter pouco mais de 40 mil lugares. Não se pode ter uma abertura da Copa no estádio do Corinthians com essa capacidade. Mas o compromisso é de que terão de aumentar o local para que possa incluir 65 mil”, afirmou o dirigente.
O Corinthians, dono do futuro estádio, se comprometeu a investir com parceiros o valor necessário apenas para erguer uma arena com capacidade de 45 mil espectadores, negando qualquer possibilidade de pagar pelo restante da obra para condicionar o local como palco da abertura.
Dessa forma, restaria ao poder público a incumbência de pagar pela obra adicional no estádio corintiano. Essa postura, no entanto, vai contra todas as declarações dadas até aqui pelo governo federal, estadual e municipal, que garantem apenas verba para investir em obras na cidade e que possam servir como “legado”, como avenidas, linhas de metrô e outras facilidades de infraestrutura.

Emir Sader: Civilização ou barbárie

05/11/2010

por Emir Sader, em seu blog
Esse é o lema predominante no capitalismo contemporâneo. Universalizado a partir da Europa ocidental, o capitalismo desqualificou a todas outras civilizações como ‘bárbaras”. A ponto que, como denuncia em um livro fundamental,Orientalismo, Edward Said, o Ocidente forjou uma noção de Oriente, que amalgama tudo o que não é Ocidente: mundo árabe, japonês, chinês, indiano, africano, etc. etc. Fizeram Ocidente sinônimo de civilização e Oriente, o resto, idêntico a barbárie.
No cinema, na literatura, nos discursos, civilização é identificada com a civilização da Europa ocidental – a que se acrescentou a dos EUA posteriormente. Brancos, cristãos, anglo-saxões, protestantes – sinônimo de civilizados. Foram o eixo da colonização da periferia, a quem queriam trazer sua “civilização”. Foram colonizadores e imperialistas.
Os EUA se encarregaram de globalizar a visão racista do mundo, através de Hollywood. Os filmes de far west contavam como gesto de civilização as campanhas de extermínio das populações nativas nos EUA, em que o cowboy era chamado de “mocinho” e, automaticamente, os indígenas eram “bandidos, gestos que tiveram em John Wayne o “americano indômito”, na realidade a expressão do massacre das populações originárias.
Os filmes de guerra foram sempre contra outras etnias: asiáticos, árabes, negros, latinos. O país que protagonizou o maior massacre do século passado – a Alemanha nazista -, com o holocausto de judeus, comunistas, ciganos, foi sempre poupada pelos norteamericanos, porque são iguais a eles – brancos, anglo-saxões, capitalistas, protestantes. O único grande filme sobre o nazismo foi feito pelo britânico Charles Chaplin – O grande ditador -, que teve que sair dos EUA antes mesmo do filme estrear, pelo clima insuportável que criaram contra ele.
Os países que supostamente encarnavam a “civilização” se engalfinharam nas duas guerras mundiais do século XX, pela repartição das colônias – do mundo bárbaro – entre si, em selvagens guerras interimperialistas.
Essa ideologia foi importada pela direita paulista, aquela que se expressou no “A questão social é questão de polícia”, do Washington Luis – como o FHC, carioca importado pela elite paulista -, derrubada pelo Getúlio e que passou a representar o anti-getulismo na politica brasileira. Tentaram retomar o poder em 1932 – como bem caracterizou o Lula, nada de revolução, um golpe, uma tentativa de contrarrevolução -, perderam e foram sucessivamente derrotados nas eleições de 1945, 1950, 1955. Quando ganharam, foi apelando para uma figura caricata de moralista, Jânio, que não durou meses na presidência.
Aí apelaram aos militares, para implantar sua civilização ao resto do país, a ferro e fogo. Foi o governo por excelência dessa elite. Paz sem povo – como o Serra prometia no campo: paz sem o MST.
Veio a redemocratização e essa direita se travestiu de neoliberal, de apologista da civilização do mercado, aquela em que, quem tem dinheiro tem acesso a bens, quem não tem, fica excluído. O reino do direito contra os direitos para todos.
Essa elite paulista nunca digeriu Getúlio, os direitos dos trabalhadores e seus sindicatos, se considerava a locomotiva do país, que arrastava vagões preguiçosos – como era a ideologia de 1932. Os trabalhadores nordestinos, expulsados dos seus estados pelo domínio dos latifundiários e dos coronéis, foi para construir a riqueza de São Paulo. Humilhados e ofendidos, aqueles “cabeças chatas” foram os heróis do progresso da industrialização paulista. Mas foram sempre discriminados, ridicularizados, excluídos, marginalizados.
Essa “raça” inferior a que aludiu Jorge Bornhausen, são os pobres, os negros, os nordestinos, os indígenas, como na Europa “civilizada” são os trabalhadores imigrantes. Massa que quando fica subordinada a eles, é explorada brutalmente, tornava invisível socialmente.
Mas quando se revela, elege e reelege seus líderes, se liberta dos coronéis, conquista direitos, com o avanço da democratização – aí são diabolizadas, espezinhadas, tornadas culpadas pela derrota das elites brancas. Como agora, quando a candidatura da elite supostamente civilizada apelou para as explorações mais obscurantistas, para tentar recuperar o governo, que o povo tomou das suas mãos e entregou para lideres populares.
É que eles são a barbárie. São os que chegaram a estas terras jorrando sangue mediante a exploração das nossas riquezas, a escravidão e o extermínio das populações indígenas. Civilizados são os que governam para todos, que buscam convencer as pessoas com argumentos e propostas, que garantem os direitos de todos, que praticam a democracia. São os que estão construindo uma democracia com alma social – que o Brasil nunca tinha tido nas mãos desses supostos defensores da civilização.

Bandidos roubam farmácia na zona sul de São Paulo

Na fuga, criminosos abandonaram parte do roubo no meio da rua

Da Agência Record
Uma farmácia no bairro do Itaim Bibi, na zona sul de São Paulo, foi roubada na manhã deste domingo (7). O crime ocorreu na rua Joaquim Floriano. 

Segundo a Polícia Militar, três homens invadiram o local e, na fuga, foram surpreendidos por uma viatura da PM que fazia ronda na região. Os policiais desconfiaram do trio e decidiram abordá-lo. Os suspeitos começaram a atirar e fugiram largando parte da mercadoria roubada pelo caminho. 

Ninguém foi preso. O caso será registrado no 15º Distrito Policial, no Itaim Bibi.

F1: Assalto à Sauber

Se a tentativa de assalto a Button não deu certo, integrantes da Sauber não tiveram tanta sorte. Segundo a Jovem Pan, uma van do time foi abordada por seis homens, alguns portando metralhadoras. Eles levaram bolsas, malas, computadores e dinheiro. Não houve feridos no incidente.


Button relata fuga de assalto com metralhadora, mas minimiza fato: 'foi azar'

Do UOL Esporte
Em São Paulo
O inglês Jenson Button, atual campeão da Fórmula 1, foi protagonista de um triste incidente na saída de Interlagos, no sábado. Ele foi vítima de uma tentativa de assalto, mas conseguiu se livrar do problema. Na chegada ao autódromo neste domingo, escoltado pela polícia, o piloto relatou o fato e o minimizou: “o importante é que estou aqui para correr”.
“Foi uma situação assustadora, você não acredita que está acontecendo, nunca tinha passado por isso”, disse Button, àJovem Pan. “Mas tínhamos um bom motorista, um policial, que conseguiu nos livrar desta situação. Ele fez um ótimo trabalho.”
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, comentou a situação. “Todas as atenções foram dadas ao caso para identificar se houve problema no sistema de segurança. Vamos investigar se houve alguma falha. Mas, acontece’, afirmou em entrevista à Rádio Bandeirantes.
Segundo Button, eles foram abordados por cinco ou seis homens em um semáforo. O motorista conseguiu disparar com o carro blindado e, apesar de bater levemente em alguns carros, fugiu da ação dos bandidos.
“Pelo menos um deles estava armado com o que parecia ser uma metralhadora ou uma arma de calibre alto”, detalhou o inglês, piloto mais procurado pelos jornalistas na chegada à pista. Ele larga só em 11º com a McLaren.
“Mas acontece com qualquer um. Estávamos em um carro da marca Mercedes, com vidros negros, então os assaltantes não sabiam que era. Fui o azarado de estar lá naquele momento”, completou. “Não foi uma situação muito confortável, mas estou aqui para correr e isso é o mais importante. O ruim foi ter de vir escoltado para a corrida.”
John Button, pai do piloto, também comentou o incidente, mas procurou tranqüilizar sobre a situação, dizendo que nada aconteceu e que o motorista salvou a noite deles.

Guarda civil foi morto pela PM por ser negro, diz comandante de Osasco

Gilson Menezes fez denúncia contra o crime na OEA, nos Estados Unidos


A morte do guarda civil Ataíde Oliva de Araújo em Osasco, na Grande São Paulo, vai completar um ano em dezembro sem punições. Para o comandante da corporação municipal, Gilson Menezes, um dos principais motivos do crime, que envolveu policiais militares, foi preconceito racial. No mês passado, ele apresentou denúncia contra o crime na OEA (Organização dos Estados Americanos).
Com 17 anos de corporação, comportamento exemplar e formação superior em geografia, Araújo, que era negro e tinha 53 anos, foi morto por quatro PMs, com 16 tiros de pistola ponto 40, na noite de 13 de dezembro de 2009. Segundo o comandante, o ataque ocorreu quando ele saía com a mulher de um bar no Jardim Veloso, na periferia de Osasco.
- Eu confirmo que um dos motivos de ele ter sido morto com tamanha violência foi pelo seu biotipo, por ele ser afrodescendente. Sendo negro, é muito mais fácil achar que é o autor de um delito, ainda mais com uma arma na mão. Na verdade, ele era a vítima.
Por ser guarda, ele tinha porte legal de arma para usar em todo o Estado de São Paulo. No dia do crime, ele teria sido abordado por cinco pessoas – não há informações sobre o motivo. O grupo também não foi identificado. Para se defender, segundo a GCM, ele deu um tiro no chão. Os PMs disseram em depoimentos à polícia que o guarda também teria atirado contra a viatura na hora da confusão.
- Disseram que o GCM atirou na guarnição. Não tem motivo para uma vítima atirar em quatro agentes fardados, com uma viatura caracterizada.
Para Menezes, a morosidade das investigações ocorreu devido ao corporativismo tanto da Polícia Militar quanto da Polícia Civil. Segundo ele, os agentes da PM prejudicaram o trabalho da perícia, porque tiraram as cápsulas do chão e não cercaram o local.
Só foi encontrado um estojo vazio. Os policiais não foram afastados de suas atividades.
Procurada pela reportagem sobre as acusações, a Polícia Militar disse somente que instaurou o inquérito policial, que foi encerrado e encaminhado à Justiça Militar. Segundo a corporação, o processo foi remetido, em junho deste ano, à Vara do Júri da Comarca de Osasco.

A SSP (Secretaria de Segurança Pública), que respondeu em nome da Polícia Civil, confirmou que o inquérito policial foi concluído e entregue à Justiça. Nenhuma das corporações se pronunciou sobre a acusação de racismo.
Ajuda internacional
No último dia 25, o comandante Gilson Menezes foi para Washington, nos Estados Unidos, apresentar denúncia contra o crime, considerado por ele como excesso policial, na OEA (Organização dos Estados Americanos).
- Sou o primeiro agente público de segurança do Brasil a comparecer a uma audiência na OEA. Como este caso está no meio da apuração, há quase um ano, a intenção é que não se torne mais um sem solução. Recorremos à organização.

O comandante foi acompanhado do advogado Rodney Gericó, da ONG Geledés, que também acompanha o caso. A GCM também conta com o apoio do instituto Global Rights.
- Nós fizemos alguns apontamentos, inclusive que deveríamos criar leis para que se apurasse em menor espaço de tempo qualquer ação que envolva brutalidade policial.
Questionado sobre se teme possíveis represálias devido às acusações, Araújo diz apenas que aguarda o posicionamento das corregedorias das polícias.

Privatizações

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Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
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