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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ministério Público denuncia 22 pessoas por fraudes no Detran de São Paulo.

(da Folha de SP)
Vinte e duas pessoas foram denunciadas ontem pelo Ministério Público Estadual sob acusação de fraudar o sistema de emplacamento de veículos no Estado de São Paulo . Dos 22 denunciados, 9 são delegados da Polícia Civil. Os outros 13 são ligados às empresas de emplacamento que, entre outros crimes, teriam manipulado pregões.
Os delegados são: Ronaldo Tossunian, Adriano Rodrigues Alves Caleiro, Antonio Rossi dos Santos, Geraldo Tadeu de Almeida, James Willian Mecchi, Nobuo Ozeki, José Roberto Fernandes Coleti, Giovana Valente Clemente e Ivaney Cayres de Souza, ex-chefe do Detran.
Souza afirmou que "todos os atos praticados no Detran foram dentro dos ditames da lei" e aprovados pelo Tribunal de Contas. Os outros delegados não foram localizados.
Segundo a Corregedoria da Polícia Civil, irregularidades nos contratos do Detran (Departamento de Trânsito) para emplacamento e lacração de veículos no Estado podem ter causado um rombo de R$ 30 milhões aos cofres públicos nos últimos anos.
A fraude teria acontecido em 2006, quando cinco empresas burlaram a licitação pública para fazer com que a empresa Centersystem ganhasse o serviço de emplacamento na capital e a Cordeiro Lopes, em todas as outras cidades do Estado.
A investigação apontou que, somente em julho, agosto e setembro de 2009, a Cordeiro Lopes cobrou R$ 16.338.744,39 por serviços prestados, mas, na verdade, o Estado deveria ter pago R$ 6.565.912,46 --diferença de R$ 9.772.831,93.
Em fevereiro deste ano, o governo de São Paulo rescindiu nove contratos com a Cordeiro Lopes. Cássio Paoletti Júnior, advogado da empresa, nega ter havido superfaturamento. Nenhum representante da Centersystem foi encontrado ontem.
A Justiça ainda vai decidir se aceita a denúncia.

Novo apagão afeta 20 bairros e mais de 1 milhão de pessoas.

Pane em subestação de energia deixa às escuras 318 mil imóveis das zonas norte, oeste e central, para metrô e tumultua o trânsito

(do Transparência SP)
Para que não esqueçamos, a CTEEP (Companhia Paulista de Transmissão de Energia Elétrica) foi privatizada ainda na última gestão Alckmin, mas não conseguiu fazer os investimentos necessários para evitar estes transtornos em SP. Imagine a reação da imprensa se esta empresa ainda fosse pública.

(do Estado de SP)
Se não bastasse a chuva que caiu no fim da tarde, bem na hora do rush, pelo menos 20 bairros das zonas oeste, norte e central de São Paulo também sofreram um apagão entre as 17h47 e as 18h20 de ontem, dia 22 de novembro. Cerca de 1,2 milhão de pessoas foram afetadas, em 318 mil imóveis, e duas linhas do Metrô precisaram ser paralisadas.
Os 33 minutos de blecaute foram provocados por problemas na subestação Pirituba da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), na zona norte da capital. Ficaram às escuras os bairros de Perdizes, Pompeia, Barra Funda, Casa Verde, Freguesia do Ó, entre outros. Nas Avenidas Paulista, Sumaré, Rebouças, São Luís, Inajar de Souza, Francisco Matarazzo, Engenheiro Caetano Álvares, Rudge, Ermano Marchetti, Raimundo Pereira de Magalhães e Edgar Facó, entre outras, os semáforos apagados aumentaram os transtornos aos motoristas. O Elevado Costa e Silva ficou intransitável nos dois sentidos.
A CTEEP faz a transmissão de energia elétrica para a Eletropaulo distribuir aos consumidores. O problema teve início, segundo a Companhia, quando houve o desligamento de um transformador da subestação de Pirituba.
"Foi uma fatalidade", disse o gerente do Departamento de Operação da CTEEP, Carlos Ribeiro. "O problema em uma bucha de porcelana em um dos quatro transformadores causou um vazamento de óleo, que acabou desligando o equipamento." Segundo Ribeiro, a subestação consegue operar com apenas três dos quatro transformadores funcionando. O que vazou deve ser substituído em no máximo 48 horas.
Ele só foi completamente religado às 18h20, quando a cidade já sofria os transtornos. Às 17h42, cinco minutos antes do problema em Pirituba, os trens nas Linhas 2-Verde e 3-Vermelha deixaram de circular. Os passageiros ficaram dentro dos trens por alguns minutos. A paralisação foi momentânea, segundo a direção do Metrô, entre as Estações Vila Madalena e Ana Rosa, da Linha Verde, e entre Barra Funda e Marechal Deodoro, na Vermelha. Segundo o Metrô, a operação foi restabelecida em seguida.
Prejuízos. Edson Baialuna, de 58 anos, assistente social, trabalha na Avenida São João e desistiu de ir para casa quando já estava dentro do ônibus que seguia para Perus, na zona norte, onde mora. "Peguei o ônibus na Avenida Rio Branco e ele andou dois quarteirões em 50 minutos. Desisti."
Pelas ruas da região central, ninguém conseguia entrar ou sair dos carros. Panes em semáforos no entorno da Praça da Sé e perto da Praça da República ampliaram o caos.
Marília de Oliveira Castanho, enfermeira no Hospital do Servidor Público, resolveu esperar para voltar para casa. "A fila para pegar meu ônibus para o Limão está virando a rua. Se na primeira chuva já acontece isso, imagine como será em fevereiro?"
Ponte Orca. Ontem, por volta das 19h30, a confusão já tinha se instalado também na Estação Cidade Universitária da CPTM. Quem precisou pegar a Ponte Orca até a Vila Madalena encontrou três quarteirões de fila - e teve de esperar debaixo de chuva. Depois de quase uma hora, o publicitário Rafael Barros, de 26 anos, decidiu pegar um táxi. "Não encontrei nenhum nos três pontos em que passei. O jeito foi ir andando até minha casa, no Sumaré."

PARA LEMBRAR
A subestação Pirituba da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep), onde ocorreu o problema de ontem, já foi palco de outro grave incidente em abril de 2008, quando um transformador pegou fogo e também interrompeu o fornecimento de energia elétrica para 1,2 milhão de pessoas.
Na época, a secretária estadual de Energia e Saneamento, Dilma Penna, disse que os transformadores do local eram antigos, com mais de 30 anos de uso, e precisavam ser mudados. De acordo com o gerente de Operação da CTEEP, Carlos Ribeiro, os equipamentos passaram por reformas.

Ex-chefe da Polícia Civil, na gestão Serra, vira réu em processo sobre fraude no Instituto de Criminalística.

(da Folha de SP)
O ex-chefe da Polícia Civil de São Paulo entre 2007 e 2009, Maurício José Lemos Freire, agora é réu em um processo no qual é acusado de não ter tomado providências para evitar fraudes em um concurso público para contratar peritos criminais, em 2005.
Com o recebimento da denúncia do Ministério Público Estadual, Freire figura como réu no processo ao lado de Osvaldo Negrini Neto que, à época do concurso supostamente fraudado, era o segundo na hierarquia do IC (Instituto de Criminalística) de SP.
Quando o concurso aconteceu, Freire era o responsável pela Academia de Polícia.
Segundo a denúncia, Freire foi alertado pela banca organizadora do concurso sobre fraudes praticadas por Negrini Neto, mas nada fez para impedi-las.
De acordo com a banca organizadora, Negrini Neto vendeu gabaritos e incluiu irregularmente nomes de candidatos reprovados na lista de aprovados.
A falta de ação de Freire foi revelada pela Folha em dezembro de 2009, quando a corregedoria começou a agir.
A reportagem não localizou Freire e Negrini Neto ontem para comentarem o caso. Os dois, que têm dez dias para apresentar defesa à Justiça, sempre negaram as supostas irregularidades.

Privatizações

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