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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Popularidade do PSDB em São Paulo deve ser de 88%


O povo não culpa os tucanos pelo caos porque os governos de Covas, Covas/Alckmin, Alckmin 2, Serra, Goldman e Alckmin 3 não tiveram ainda tempo suficiente para resolver nenhum problema, tadinhos. As enchentes são piores hoje do que em qualquer época da história, o transporte público mais caro do Brasil é um dos piores do mundo, a educação é uma vergonha nacional, professores de estados que tem 50% da renda paulista ganham mais que os paulistas, os presídios são administrados pelos próprios presos, os policiais ganham um dos piores salários do país... e o povo elegeu Serra/Alckmin em 2006 e Alckmin/Serra em 2010, prova definitiva que a maioria absoluta (ganharam no 1º turno nas duas vezes) aprova sem restrições o xoque de jestão tucanalha.
Fotos do UOL


Leia mais em: O Esquerdopata

São Paulo: Reajuste da tarifa de ônibus pode incentivar o uso do metrô, dizem especialistas


O prefeito Gilberto Kassab (DEM) autorizou ontem o aumento da passagem dos ônibus de R$ 2,70 para R$ 3 --alta de 11,11%-- a partir de 5 de janeiro. Com isso, a diferença entre as tarifas entre ônibus e metrô aumentará, provocando um incentivo ao uso do metrô, segundo especialistas.
O metrô já é, desde o início de 2009, mais barato que o ônibus. Na ocasião, Kassab autorizou o aumento dos ônibus de R$ 2,30 para R$ 2,70 --o sistema sobre trilhos, por sua vez, subiu para R$ 2,65.
O novo reajuste da tarifa do sistema sobre trilhos deve sair em fevereiro, mas a Folha apurou que o grupo de transição do governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB) já definiu que o bilhete não chegará a R$ 3. Ou seja, a defasagem das tarifas de ônibus e metrô, hoje em R$ 0,05, pode até subir.
Além disso, a nova tarifa dos ônibus será a mais cara do país entre as cidades com mais de 500 mil habitantes. Até novembro, o posto era dividido com Osasco, que reajustou a sua tarifa no início deste mês para R$ 2,90. A tarifa integrada (ônibus + metrô/trem) passa de R$ 4,07 para R$ 4,29.
A prefeitura diz que o reajuste é baseado na projeção de despesas no sistema para o ano. Cerca de 2.000 dos quase 15 mil carros da frota serão substituídos. Apesar desse gasto extra, o preço do litro do diesel se manteve em R$ 2 e os salários de motoristas e cobradores aumentou 6,5%.
Desde julho de 1994, a passagem de ônibus já subiu 500%, ante inflação de 231%.
Mesmo com o aumento de 11,11% nas tarifas, a gestão Kassab aumentará os subsídios às empresas de ônibus. Neste ano, as empresas receberam R$ 600 milhões. Para o ano que vem, o Orçamento prevê R$ 743 milhões.
O vereador Milton Leite (DEM), relator do Orçamento, disse o valor de subsídio para 2011 foi um pedido do secretário-adjunto de Transportes, Pedro Machado.
"A prefeitura mandou R$ 600 milhões, mas o Pedro Luiz pediu para aumentar. Com esse valor, ele disse que a tarifa podia ser de R$ 3. Se fosse ver pelo custo do sistema, a tarifa teria de ser de R$ 3,20 ou R$ 3,30", afirmou.
O vereador Antonio Donato (PT) classificou o reajuste de "assustador". "Acho que eles querem fazer caixa até a eleição à custa do bolso do trabalhador. Acho que não vai ter outro reajuste neste governo", disse o petista.
Ele quer pedir uma auditoria nas planilhas de custo do sistema para verificar se o cálculo da tarifa está correto.
A União Estadual dos Estudantes de SP também atacou o aumento e planeja um protesto em janeiro. "Os ônibus são superlotados, sem conforto, atrasam bastante. Comparado ao benefício que oferece, o reajuste é inaceitável", diz Carlos Eduardo Siqueira, 26, presidente da entidade.

Fonte: Folha.com

São Paulo tem a tarifa de ônibus mais cara do Brasil

Do R7

Levantamento do R7 junto às prefeituras das 26 capitais brasileiras, mais o Distrito Federal, aponta que a nova tarifa de ônibus municipal a ser praticada em São Paulo, em 2011, será a maior registrada entre as grandes cidades do país. A tarifa de ônibus na capital paulista vai subir de R$ 2,70 para R$ 3 a partir de 5 de janeiro, informou o prefeito Gilberto Kassab, na terça-feira (28).

Com essa mesma tarifa, o passageiro pode pegar mais de um ônibus se tiver em mãos o Bilhete Único. Caso contrário, terá de pagar em dinheiro os R$ 3 a cada viagem.

Poucos Estados chegam a um preço semelhante, mas isso geralmente em tarifas intermunicipais. É o caso do Distrito Federal, cujas linhas que levam às cidades satélites custam R$ 3, enquanto a tarifa urbana fica em R$ 2. O último reajuste no DF aconteceu em janeiro de 2006.

Em Florianópolis, quem não fizer uso do cartão magnético integrado, que cobra R$ 2,38 por viagem, terá de desembolsar R$ 2,80 em dinheiro a cada trecho. O último reajuste da tarifa ocorreu em maio deste ano, quando passou de R$ 2,20 para o preço atual.

Entre as tarifas mais altas, estão as praticadas em Campo Grande e Cuiabá (R$ 2,50). Entretanto, nessas duas capitais, o passageiro pode pegar mais de um ônibus pagando esse valor.

A partir de janeiro de 2011, Salvador também vai cobrar R 2,50 pela passagem que, atualmente, custa R$ 2,30, informou a prefeitura da cidade ao R7. Nas cidades de Porto Alegre e Belo Horizonte, os ônibus cobram R$ 2,45 - a capital mineira reajustou a tarifa nesta semana.

A cidade do Rio de Janeiro cobra R$ 2,40 pela tarifa única, mas, desde outubro deste ano, adota o Bilhete Único, que dá direito a viagens integradas. A prefeitura do Rio afirmou não haver previsão de reajuste da tarifa única. Mas o Detro (Departamento de Transportes) do Estado do Rio de Janeiro já autorizou o aumento da passagem dos ônibus intermunicipais a partir de 2 de janeiro em 5,63%, elevando a tarifa de R$ 2,35 para R$ 2,50.

Tarifas mais baratas

Os Estados do Nordeste lideram entre os preços mais baixos. Em São Luís, a tarifa única custa R$ 1,30, a mais barata do país. Para a viagem integrada, o passageiro paga R$ 2,10. Em Fortaleza, a tarifa única custa R$ 1,80.

Já as capitais do Norte apresentam grandes variações de preço. Em Porto Velho, a tarifa custa R$ 2,30, em Manaus, R$ 2,25, enquanto em Macapá chega a R$ 1,90 e, em Belém, a R$ 1,85.


Leia mais em: O Esquerdopata: São Paulo tem a tarifa de ônibus mais cara do Brasil
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Alckmin encontrou a mesma situação que deixou nos distritos

Marcelo Godoy - O Estado de S.Paulo
A decisão de investir no atendimento dado pela polícia à população foi tomada pelo governador Geraldo Alckmin depois de uma constatação. Em seu primeiro mandato, ele foi o responsável pela retirada dos presos das carceragens dos distritos policiais da capital. A superlotação das celas obrigava os policiais civis a trabalhar como carcereiros, deixando de lado a investigação de crimes de autoria desconhecida. O Estado investiu na reestruturação e esperava resultados.
Quatro anos depois, Alckmin voltou ao governo e encontrou uma situação não muito diferente da que deixou: o índice de esclarecimento de crimes ainda é muito baixo em São Paulo. A chance de alguém ser processado depois de cometer um delito na capital é de 1 em 20 (5,2%), e em mais da metade dos casos isso só ocorre porque o bandido foi pego em flagrante - investigações resolvem apenas 2,5% dos casos.
A Polícia Civil criou um plano que modificou o atendimento de ocorrências, iniciado nas delegacias das zonas norte e leste da capital em outubro de 2009. Ele previa que os casos de flagrantes fossem feitos por delegacias específicas de cada região, livrando o maior número de policiais dos plantões para o trabalho de investigação - mas os resultados ficaram aquém do esperado, e o plano não foi estendido a outras áreas da capital.
Nem mesmo a redistribuição de efetivos da Polícia Civil foi concluída - a da PM foi executada no primeiro governo Alckmin. Essa medida devia corrigir distorções, como o fato de Sorocaba, com 550 mil habitantes, ter 11 distritos, enquanto Guarulhos, com 1,2 milhão de moradores, tem nove delegacias de bairro. Por enquanto, só alguns municípios das regiões de Campinas e Piracicaba passaram por ajuste. Ele prevê que o número de delegacias e de policiais em uma cidade leve em consideração população, criminalidade e indicadores sociais e econômicos.

Ministério Público tenta suspender na Justiça pedágio da rodovia Jundiaí-Itatiba (SP)

04/01/2011 - 18h29

JULIANNA GRANJEIA
DE SÃO PAULO 

O Ministério Público de Itatiba (84 km de São Paulo) tenta suspender na Justiça a cobrança do pedágio na rodovia Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), no trecho entre Itatiba e Jundiaí (58 km de São Paulo).
A praça de pedágio no km 77,1 da rodovia começou a funcionar no dia 13 de dezembro. As tarifas são de R$ 1,85 para veículos de passeio e por eixo comercial e R$ 0,90 para motos.
Em ação civil pública contra a Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo) e a concessionária Rota das Bandeiras, a promotora de Justiça do Consumidor, Adriana Regina de Santana Ludke, pede a suspensão da cobrança até que as obras licitadas sejam executadas pela concessionária ou, pelo menos, até que a duplicação da rodovia seja finalizada.
A promotora também pede a isenção do pagamento da tarifa para moradores e trabalhadores dos bairros Pomar São Jorge, Aparecidinha, Chavini, Nova Xampirra, Pinhal, Princesa da Colina e condomínio Parque da Fazenda que foram segregados do restante da área urbana de Itatiba pela localização da praça de pedágio.
"É de responsabilidade exclusiva da concessionária a prestação de um serviço adequado, assim como é direito dos usuários do sistema rodoviário receber serviço adequado como contrapartida do pagamento de pedágio. Todavia, a Rota das Bandeiras, ao iniciar a cobrança da tarifa antes do término das obras objeto da licitação, está oferecendo aos consumidores um serviço inadequado, pois os usuários pagam a tarifa de pedágio e utilizam uma estrada sem os melhoramentos previstos no contrato, em flagrante desrespeito aos direitos dos consumidores e da população", afirmou Ludke.
Além disso, segundo a promotora, a obra de duplicação da rodovia --que teve início em agosto de 2010 e tem previsão de término em novembro de 2011-- causa transtornos com grande parte da via sem acostamento, trânsito lento em razão dos maquinários e funcionários no local e falta de segurança e de condições adequadas de tráfego na rodovia Engenheiro Constâncio Cintra.
A ação foi ajuizada no dia 27 de dezembro com base em informações colhidas durante um inquérito civil instaurado logo que a construção da praça de pedágio teve início --em março do ano passado-- e inclui um abaixo-assinado com aproximadamente 2.500 assinaturas de usuários.
Na segunda-feira (3), a promotora foi notificada que sua liminar foi indeferida pelo juiz substituto da 1ª Vara Cível da Comarca de Itatiba, Gustavo Nardi. Ludke afirmou que vai recorrer.
"O juiz aduziu que, numa análise superficial, a cobrança da tarifa está sendo feito de acordo com o contrato licitado, não sendo requisito para a cobrança de pedágio o término das obras previstas no contrato. Em nenhum momento a inicial menciona a necessidade de término das obras licitadas para cobrança do pedágio, mas sim que o serviço posto à disposição dos usuários, mediante pagamento de pedágio, seja adequado. Ainda, porque o interesse público deve sempre prevalecer sobre o interesse privado. A decisão também deixou de analisar o pedido liminar no tocante à isenção de pagamento de pedágio pelos moradores e trabalhadores dos bairros segregados do restante da área urbana do município em razão da localização do pedágio", disse a promotora.
De acordo com Ludke, a cobrança de tarifa dos moradores dos bairros segregados pelo pedágio é "desproporcional e onerosa, fere o princípio da modicidade tarifária e o da igualdade, dentre outros, e viola as diretrizes básicas das relações jurídicas de consumo".
BOLSO
O administrador Eduardo Sanches, 49, mora em Itatiba e trabalha em Jundiaí. De acordo com seus cálculos, ele irá gastar cerca de R$ 900 por ano com o pedágio da rodovia Engenheiro Constâncio Cintra.
"Eu participei do abaixo-assinado, o documento foi entregue na Assembleia Legislativa de São Paulo, no Fórum de Itatiba, ao governo do Estado e à Artesp. Esse pedágio vai pesar muito no bolso da população. Além dos trabalhadores, tem muito estudante que vai ser prejudicado", afirmou Sanches.
Ele diz já ter visto muito acidentes e que a rodovia é perigosa. "Não tem ponto de ultrapassagem e muitos caminhões passam por lá."
Segundo o 4º Batalhão de Policiamento Rodoviário da 1º Companhia da Polícia Militar de Jundiaí, em 2010, no trecho entre Jundiaí e Itatiba, morreram dez pessoas em acidentes. Foram 340 acidentes sem vítimas e 171 com vítimas. Em 2009, foram 11 mortes, 279 colisões sem vítimas e 155 com vítimas.
OUTRO LADO
A Rota das Bandeiras informou que o cumprimento do cronograma das obras na rodovia depende do processo de desapropriações, da obtenção de licenças ambientais e de remanejamento de intervenções instaladas às margens da via, por parte das outras concessionárias que possuem o serviço delegado, como dutos de gás, cabos de telefonia, redes de água e energia, entre outras.
Segundo a concessionária, no total, serão duplicados 17 km de rodovia. Entre as obras previstas, também está um viaduto no acesso ao condomínio Parque Fazenda, no km 74,6.
"O pedágio, entre outras funções, também tem como objetivo garantir recursos para todos esses investimentos. Mas é importante destacar que é com a cobrança do pedágio que a Rota das Bandeiras presta de maneira ininterrupta, 24 horas por dia durante todos os dias da semana, serviços de fundamental importância para oferecer segurança e conforto ao usuário que trafega no Corredor Dom Pedro, que inclui a SP-360", informou a concessionária por meio de nota.
A Rota das Bandeiras também informou que administra a rodovia "de acordo com as determinações previstas no contrato de concessão firmado com o governo do Estado e cumpre rigorosamente todas as decisões judiciais".
A Artesp informou que não foi notificada sobre a ação.

SP não está praparada para as chuvas, avalia especialista

O Jornal Brasil Atual desta quarta-feira (05) analisou a situação da cidade de São Paulo para enfrentar as chuvas de verão. Apesar das obras, a cidade não está preparada para um volume de chuvas muito intenso, principalmente em um curto espaço de tempo. Acompanhe a avaliação de Kazuo Nakano, arquiteto e urbanista do Instituto Polis. 

http://www.redebrasilatual.com.br/radio/programas/jornal-brasil-atual/kazuo_nakano_sp_chuvas.mp3/view

Córrego transborda em São Mateus, na zona leste de São Paulo

04/01/2011 - 19h43
DE SÃO PAULO

O CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência), da Prefeitura de São Paulo, colocou a região de São Mateus em estado de alerta na noite desta terça-feira. A chuva que atinge a zona leste da cidade deixa toda a área em estado de atenção para alagamentos desde as 19h05. 

Segundo o CGE, o alerta foi provocado pelo transbordamento do córrego Limoeiro, por volta das 19h20. De acordo com o órgão, áreas de instabilidade provocam chuvas fortes e localizadas também entre os bairros de Cidade Tiradentes, Itaquera e Guaianazes e também em municípios do ABC, na região de Suzano, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
A previsão do CGE aponta que as chuvas devem persistir na região e depois seguir em direção ao litoral. Nas demais regiões da cidade há registro apenas de chuva fraca.
Até as 19h30 havia apenas um ponto de alagamento na cidade, localizado na rua Romão Gomes, próximo da avenida Valdemar Ferreira, no Butantã (zona oeste).

Gabo Morales/Folhapress
Nuvem cobre céu na zona oeste de São Paulo; chuva atinge regiões da cidade
Nuvem cobre céu na zona oeste de São Paulo; chuva atinge regiões da cidade

Mãe e filho morrem soterrados por deslizamento de terra em Mauá

A irmã adolescente e seu tio estavam no local e conseguiram escapar com vida

05 de janeiro de 2011 | 2h 23
 
Bruno Lupion, do estadão.com.br
MAUÁ - O garoto Tauã Trindade da Silva Lima, de 11 anos, e sua mãe Deise Trindade dos Santos, de 34, são as primeiras vítimas das chuvas deste ano no Estado de São Paulo. Eles morreram na noite de terça-feira, 4, soterrados por um deslizamento de terra na casa onde moravam, no Morro do Macuco, no Jardim Zaíra, em Mauá, no Grande ABC. A irmã adolescente de Tauã, de 13 anos, e seu tio, Carlos Santos, de 23, estavam no local e conseguiram escapar com vida. A casa de alvenaria ficou completamente destruída pela lama que desceu da encosta.
Bruno Lupion/Reprodução
Bruno Lupion/Reprodução
Tauã, de 11 anos, e sua mãe, Deise, de 34, são as primeiras vítimas das chuvas em SP em 2011
Veja também:
linkCasas são vistoriadas após deslizamento em Mauá
Tauã cursava a 5ª série do ensino fundamental e foi encontrado morto ao lado da porta da casa, dez minutos após a chegada do Corpo de Bombeiros. O corpo de sua mãe, que trabalhava como faxineira em São Caetano do Sul, também no ABC, foi localizado após cerca de dez horas de buscas nos escombros, que contou com o apoio de cães farejadores e um trator.
O marido de Deise e pai das crianças, o auxiliar Édson Edmilson da Silva Lima, de 38 anos, estava na casa de amigos quando foi avisado sobre o deslizamento, por volta das 20 horas. Ele mora no bairro desde que nasceu e acredita que o acidente ocorreu por causa de moradores que estão construindo casas no alto do morro, jogando para baixo a terra retirada e o esgoto das residências. "O solo fica fofo e escorrega", explica. Pela mesma razão, a mãe de Deise, Rita Trindade dos Santos, de 53 anos, decidiu no ano passado sair da casa destruída pelo deslizamento, onde vivia com o casal desde 2006. "Quando chovia sempre descia terra lá de cima, tinha muito medo", conta.
A Defesa Civil Municipal interditou cerca de dez casas no entorno por causa do risco de mais deslizamentos. Segundo a assessoria da prefeitura de Mauá, um mapeamento realizado em 2004 considerou a área do Morro do Macuco como de risco e sugeriu a remoção dos moradores, o que não foi feito.
"Todo ano é assim na época de chuva. Os moradores sabem, as autoridades sabem, mas todo mundo fecha os olhos", diz Alvino Alves Dias, 56 anos, vizinho de Édson. "A Defesa Civil aparece quando ocorrem as tragédias, mas não realiza um monitoramento constante", afirma. Abalado pela morte do filho, Édson pedia providências ao poder público. "Eles deviam fazer conjuntos habitacionais para que o pessoal possa pagar aos pouquinhos. Ninguém mora em favela por que quer", diz. A irmã de Tauã e seu tio, irmão de Deise, foram levados ao Hospital Nardini e não corriam risco de morte, segundo os bombeiros, que enviaram 32 homens para a operação de resgate.
(Matéria atualizada às 7h00)
 

Rio Atibaia transborda e deixa 450 famílias desabrigadas

Cenas comuns há 1 ano voltaram a repetir-se; outras 14 cidades na região de Campinas tiveram alagamentos

Diego Zanchetta - O Estado de S.Paulo
O Rio Atibaia transbordou ontem em 1,2 metro fora de sua calha e obrigou a Defesa Civil Estadual a remover 450 famílias de 11 bairros alagados em Atibaia, a 100 quilômetros da capital. Cenas comuns em janeiro de 2010 voltaram a repetir-se na cidade de 110 mil habitantes, com famílias inteiras do bairro de classe média Parque das Nações removidas em barcos da Defesa Civil Estadual durante todo o dia. A elevação no nível de água do manancial, que chegou a 4,2 metros de profundidade, também causou enchentes em outras 14 cidades na região de Campinas.
Caroline Staboli/FotoRepórter/AE


Fora da calha. Água saiu 1,2 metro do leito do Rio; em 2010, prefeitura culpou a Sabesp
A previsão de novos temporais hoje no interior pode elevar ainda mais o nível do Atibaia e colocar outros bairros e cidades debaixo d"água. Nos últimos dois dias choveu 162,9 milímetros na cabeceira do manancial, quase o dobro da precipitação registrada na capital desde domingo. Existe também o risco de deslizamentos e de novas inundações em municípios cruzados pelo rio, como em Nazaré Paulista, Piracaia e Bragança Paulista.
Hotéis, condomínios e marinas localizados às margens do Rio Atibaia, ao lado da Rodovia D. Pedro I, foram tomados pelas águas que vazaram de suas margens. Em Bom Jesus dos Perdões, também ao lado do rio, moradores do bairro Vila Galícia e dos Condomínios Atibainha e Marina deixaram suas casas. Ao longo do curso do Atibaia, propriedades rurais com plantações de morango e figo ficaram inteiramente submersas. Da Rodovia D. Pedro I também era possível ver cavalos e bois tentando andar em pastos alagados pelas águas do rio.
Segundo a prefeitura de Atibaia, a enchente deste ano não foi causada pelo transbordamento dos reservatórios do Sistema Cantareira, gerenciados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). No ano passado, a cheia do rio deixou cerca de 2 mil famílias desabrigadas na região. Na época, a Sabesp chegou a ser responsabilizada pelas prefeituras do interior, que acusaram a empresa de abrir as comportas dos reservatórios do Cantareira.
"Ao contrário de 2010, neste ano foi apenas o excesso de chuva na cabeceira do rio que causou os transbordamentos", informou a prefeitura. Dois abrigos em escolas municipais foram colocados à disposição dos moradores.
Indignação. Os moradores do Parque das Nações estavam indignados com a nova enchente no local. Ontem pela manhã, após o Atibaia transbordar, a água subiu em menos de meia hora. "Agora vou ter de mudar para a casa da minha mãe por mais um mês", reclamou a farmacêutica Rosana dos Santos, de 32 anos. No fim da tarde, ela teve de deixar seu sobrado de barco com o filho de 3 anos e seu cachorro poodle. "No ano passado, demorei 27 dias para voltar para casa. Quero ver agora." Na periferia de Atibaia, as inundações atingiram principalmente o Bairro Caetetuba.

 

Em Santa Bárbara do Oeste (SP), a água da chuva chegou na cintura



O rio transbordou e atingiu as casas mais próximas. Na tarde de segunda-feira (3), Josimar Pereira, de 31 anos, foi surpreendido pela força da enxurrada e está desaparecido. O Corpo de Bombeiros está fazendo buscas há dois dias. Em Hortolândia, a lama tomou conta da cidade. É o segundo alagamento em menos de dois meses. Em Botucatu, era impossível transitar pela região central, as avenidas ficaram alagadas. A Defesa Civil decretou estado de alerta em 12 cidades da região de Campinas.

A vingança de Alckmin: Governo Alckmin vai retomar projeto de construir 46 presídios no interior

Só 3 de 49 cadeias previstas em 2009 saíram do papel, por entraves políticos e judiciais; outra meta é pôr mais 6,5 mil policiais nas ruas

Marcelo Godoy - O Estado de S.Paulo
Retomar a construção de 46 presídios no interior - investimento de cerca de R$ 1,1 bilhão, dos quais R$ 507 milhões neste ano - e aumentar em 6,5 mil o números de policiais no patrulhamento das ruas e nos plantões policiais do Estado. Essas são as principais metas das Secretarias da Segurança Pública e da Administração Penitenciária (SAP) para o primeiro ano do governo de Geraldo Alckmin (PSDB). 
O governo espera abrir em 2011 8.374 vagas com a inauguração de 11 de 46 presídios previstos no plano. Serão cinco penitenciárias femininas, três Centros de Detenção Provisória (CDP) e três penitenciárias masculinas. Atualmente, o Estado tem 148 presídios e 163 mil detentos. Há presídios com até o dobro de presos em relação ao número de vagas, como alguns CDPs da capital.
Anunciado inicialmente em 2009, o plano para a construção dos presídios emperrou em licenças ambientais, ações na Justiça contestando licitações e na resistência de prefeituras em abrigar os presídios. Além dele, a SAP aposta na ampliação do uso de tornozeleiras eletrônicas para aumentar o controle dos detentos do regime semiaberto que trabalham diariamente fora dos presídios - cerca de 3,4 mil.
A tornozeleira foi usada pela primeira vez na saída deste fim de ano por 4.635 detentos que saíram dos presídios para visitar seus familiares. "Avaliação extremamente positiva. Qual é a questão das saídas? Primeiro, a questão das saídas não é uma decisão do governador. É lei federal, que estabelece essas saídas", afirmou anteontem o governador Geraldo Alckmin.

 

A Vingança de Alckmin: Alckmin venderá prédio que Serra mandou reformar

Recuperação de imóvel, onde era secretaria, tem custo estimado em R$ 18,9 mi; tucano quer estrutura de governo no centro da cidade

Roberto Almeida - O Estado de S.Paulo
Após ordenar a venda de imóveis e a reavaliação dos contratos de aluguel onde estão as secretarias de Estado, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, escolheu o primeiro alvo: um dos edifícios da Secretaria do Planejamento, que está desocupado e foi submetido a uma reforma, de R$ 18,9 milhões, na gestão José Serra/Alberto Goldman.
JF Diorio/AE
JF Diorio/AE
Vende-se. Governo deve pedir R$ 70 mi por prédio no Itaim
O edifício, que será vendido, fica na Rua Iguatemi, no Itaim, bairro nobre da capital, e tem área total de 10 mil metros quadrados. A reforma é tocada pela Construtora Cronacon, que venceu licitação em outubro - a iniciativa da obra, porém, vem do período em que Serra estava à frente do governo.
O prédio, segundo o Planejamento, não comportava mais as funções da secretaria e havia riscos de segurança. Por isso, a pasta do Planejamento funciona atualmente em imóvel alugado na Alameda Jaú, nos Jardins, outra área nobre da capital.
Alckmin quer encerrar contratos de aluguel como esse e levar pastas para o centro de São Paulo, em edifícios que serão comprados, especialmente na região da Rua Boa Vista. A ida da estrutura do governo para o centro era uma iniciativa de Alckmin em seu mandato anterior, mas foi congelada por José Serra em 2007, ao assumir o governo.
Gastos. O atual gasto com aluguéis é de R$ 130 milhões ao ano com cerca de 700 imóveis, incluindo os do Judiciário. Assim que assumiu, Alckmin impôs redução de gastos ao secretariado, além da proposta de revitalização do centro da cidade com o aumento de circulação de funcionários do governo.
Mesmo em obras, o governador acredita que o edifício do Itaim pode ser vendido e gerar receita para o governo. Para isso, a pedida deve chegar a R$ 70 milhões. A ideia é comprar, com esse valor, 30 mil metros quadrados no centro de São Paulo, acomodar o Planejamento e desocupar o edifício dos Jardins.
"Vamos esperar o fim da reforma, e ele deve ser colocado à venda. E, mesmo assim, com ganho", garantiu Felipe Sigollo, assessor de Alckmin e responsável pelo estudo dos imóveis.
As últimas aquisições de edifícios do governo foram em 2003, quando Alckmin comprou dois blocos de prédios do Banco Itaú, na Rua Boa Vista, no centro.
Hoje, chamados de Edifício Cidade I e II, eles abrigam nove órgãos do governo, três secretarias e o gabinete do governador.
O primeiro movimento em direção ao centro já foi estabelecido pelo tucano. Alckmin determinou que as novas secretarias de Desenvolvimento e Gestão Metropolitana, tocada por Edson Aparecido, e Energia, assumida por José Aníbal, sejam instaladas no 3.º e 4.º andares do Edifício Cidade I.
Compras. O governador chegou a estudar a compra do Edifício Altino Arantes, o antigo Banespa, mas recebeu resposta negativa do Banco Santander, atual proprietário. Há, porém, a expectativa de compra de dois edifícios próximos ao Cidade I e II.
O tucano aguarda ainda decisões de outros bancos que estão no centro e podem estar de mudança, como fez o Itaú quando foi para o complexo do Jabaquara, na zona sul.
Alckmin deve finalizar ainda a compra do imóvel onde está a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), na Luz, também no centro de São Paulo. Para os imóveis alugados por secretarias no interior, a determinação é a mesma.
A pasta do Meio Ambiente, tocada por Bruno Covas, irá rever os contratos que custam, segundo ele, R$ 800 mil em aluguéis.

 

A vingança de Alckmin: todos os contratos da gestão Serra sob auditoria

ASP / Folha - 05/01/2011
Alckmin revê todos os contratos da gestão Serra
A revisão de contratos firmados na gestão do governo José Serra (PSDB), determinada pelo governador Geraldo Alckmin, se estenderá a todas as áreas e pastas da administração pública.
No fim da tarde, após sua cerimônia de posse, o secretário de Gestão, Júlio Semeghini, afirmou que a medida não se resumirá aos serviços prestados por terceirizados. "Vamos olhar tudo, contrato por contrato, pasta por pasta. A meta é, com isso, reduzir em 10% o custeio em todas as secretarias", disse Semeghini.
Segundo ele, até convênios com organizações sociais e Oscips (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) serão reavaliados
 
Valor Econômico - 05/01/2011
Revisão de contratos expõe racha tucano em SP
O anúncio da revisão dos contratos do governo paulista com empresas terceirizadas deixou exposta a divisão do PSDB entre os grupos do governador eleito, Geraldo Alckmin, e do ex-governador José Serra. "Foi um troco", resumiu um político ligado ao grupo serrista. Ele fazia referência ao ex-secretário de Fazenda Mauro Ricardo Costa, que anunciou medidas semelhantes quando Serra sucedeu Alckmin no governo paulista, em 2007.
Na época, pouco depois de assumir, Costa, homem de confiança de Serra, causou constrangimento ao grupo de Alckmin ao anunciar a revisão de contratos e licitações por meio de decretos, numa espécie de faxina no governo. Até a recontagem de servidores foi feita diante da suspeita de "funcionários fantasmas" e pagamentos indevidos
 
Estadão
Empresas terceirizadas serão submetidas a auditoria pelo governo de São Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pediu auditoria dos contratos de empresas terceirizadas com o governo estadual. O montante a ser analisado é de R$ 4,1 bilhões
 

Privatizações

Privatizações
Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
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