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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Tucanos não terminaram as obras de transportes prometidas para 2010



Programadas para serem entregues até o final de 2010, estações de metrô, prolongamento da Jacu-Pêssego e Marginal do Tietê, estão incompletas
Ir da zona leste até Pinheiros, na zona oeste, fazendo uma única baldeação de metrô. Ou sair da Avenida do Estado e entrar na Marginal do Tietê, sentido Castelo Branco, sem ter de passar pela sempre engarrafada Avenida Cruzeiro do Sul. O ano de 2010 acabou e, ao verificar o quanto dessas promessas feitas pelo poder público foram cumpridas, a reportagem descobriu que o resultado não é positivo.
A demora está em três das quatro principais obras do Estado: Linha 4-Amarela do Metrô, ampliação da Marginal do Tietê e o prolongamento da Avenida Jacu-Pêssego, na zona leste. Incompletas, todas já estão inauguradas. Juntas, elas estão custando R$ 7,1 bilhões aos cofres públicos. Isso sem contar o Trecho Sul do Rodoanel, que já é considerado pronto, mas inda passa por serviços de acabamento. O Estado não admite os atrasos. Fala em novos cronogramas. E justifica parte da demora destacando, entre outros quesitos, a questão da segurança.
O Metrô é o caso de atraso mais emblemático. Das oito estações que deveriam ter sido abertas em 2010, quatro estão funcionando. E as quatro apresentam problemas: até agora, só ficam abertas quando são menos necessárias – fora do horário de pico. Toda a primeira fase da Linha 4-Amarela (que liga a Luz, no centro, à Vila Sônia, na zona oeste), aliás, já deveria estar pronta. Como “primeira fase”, estão as estações mais importantes: Luz, República e Pinheiros, que vão ser integradas às linhas 1-Azul e 3-Vermelha e à CPTM.

As pistas da Nova Marginal do Tietê que foram abertas em março de 2009, faltando completar seis pontes, continua com a obra incompleta: a ponte mais importante da reforma, estaiada, que trará uma conexão com a Avenida da Estado, na região central, ficou para o primeiro semestre deste ano.

Há também o prolongamento da Avenida Jacu-Pêssego, que liga o Rodoanel à Rodovia Ayrton Senna.  Aberto no fim de outubro, ainda está em fase de acabamento. E a ligação com a Avenida do Estado ficou para 2011 – no que a Dersa chama de “fase dois” da obra.
Estações do Metrô fechadas
As próximas estações a serem entregues pelo Metrô serão Pinheiros, na zona oeste, e República, no centro, interligadas à Linha 3 – Vermelha. Mas a companhia evita falar em novos prazos para abrir essas paradas.

Obras prometidas até o final de 2010
. Seis estações da Linha 4 do Metrô
Situação - só duas estão prontas e funcionamento parcialmente

. Marginal do Tietê
Situação – principal ponte ficou para 2011

. Avenida Jacu-Pêssego
Situação – via foi aberta com trabalhos pendentes
fonte: Jornal da Tarde – 3/1/2011

USP cai 84 posições no ranking mundial


Vio o Mundo
Há tempos se ouvem rumores de que a qualidade de ensino das universidades estaduais paulistas está em queda. A Science Magazine, de 2 de dezembro último, aumentou a suspeita. Na reportagem de seis páginas dedicada à ciência brasileira – foi a principal da edição — a Universidade de São Paulo (USP), apesar de ter grande produção científica, não teve nenhuma pesquisa destacada.

A reportagem começou e terminou por Natal (RN). Mais precisamente no município Macaíba, que sedia o Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lilly Safra, mais conhecido como Centro do Cérebro, implantado pelos neurocientistas Miguel Nicolelis e Sidarta Ribeiro.

A reportagem destacou também, entre outras, as pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Petrobras e da Amazônia.

A mídia brasileira, exceto o Correio Brasiliense, ignorou solenemente a edição 331 da Science , que foi festejada no exterior por cientistas que torcem pelo sucesso do Brasil. Pudera. A Science é a mais prestigiosa revista de ciência do mundo, ao lado da Nature , inglesa.

Por que essa conduta, afinal a reportagem da Science foi um gol de placa da ciência brasileira?

Como o feito merecia supercobertura da mídia nativa, só restam hipóteses para o descaso com que tratou a façanha. Mesquinhez? Incompetência? Miopia jornalística? O fato de um projeto inovador de ciência estar brotando no Nordeste e não no Sul do Brasil? Façam as suas apostas.

Pior fez a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo — Fapesp. Proibiu a sua agência de divulgar a proeza brasileira na Science. Inveja pela USP não ter sido destacada? Bancar avestruz como se não houvesse ciência de ponta sendo feita no Brasil além de São Paulo?

Mas nada como um dia após o outro. A verdade aparece. Documento obtido pelo Viomundo mostra que o processo de declínio na qualidade da USP é mais intenso do que até os próprios críticos da USP no mundo acadêmico imaginavam.

O documento em questão é um relatório de avaliação institucional feito pela equipe do reitor da USP, professor João Grandino Rodas, assinado pelo vice-reitor e pelos pró-reitores e enviado por e-mail a todos os docentes e funcionários.

“A antiga reitora, Suely Vilela, instituiu um prêmio de excelência acadêmica, que, na prática, é um bônus em dinheiro para a comunidade da USP”, explica-nos um funcionário da universidade. “Só que este ano não foi concedido. A explicação está na insuspeita confissão da equipe do professor Rodas, demonstrando que, na atual gestão, a USP perdeu várias posições no ranking acadêmico. É o resultado da implantação dos métodos da gestão tucana na Universidade. ”

Nos diversos ranqueamentos acadêmicos de universidades importantes no mundo, a USP perdeu posições em todos, exceto no ranking Heaeact, de Taiwan. No WEBOMETRICS, a USP caiu da posição 38ª, no segundo semestre de 2009, para 122ª, no segundo semestre de 2010. Ou seja, rodou 84 posições escada abaixo.

PÉSSIMA NOTÍCIA PARA O RODAS: UNIVERSIDADE DO MÉXICO SUPERA A USP
Webometrics, como já dissemos, é um dos ranqueamentos acadêmicos de universidades no mundo. Se considerarmos apenas a América Latina, a USP está em segundo lugar. A primeira em qualidade é a Universidade Nacional Autônoma do México.

Inegavelmente, uma péssima notícia para o reitor João Grandino Rodas, ex-diretor da Faculdade de Direito da USP, o segundo colocado da lista tríplice apresentada pelo Conselho Universitário ao então governador José Serra (PSBD). Mesmo sendo o segundo, ele foi escolhido como reitor.

O professor Rodas segue à risca a filosofia do PSDB. Com avaliação institucional, a USP deixou de pagar o bônus aos professores e funcionários e ainda os chamou de incompetentes.

O professor Rodas adota também a cartilha tucana de administração, pautada pela ausência de diálogo com a comunidade acadêmica e os funcionários.

Um de seus últimos atos de 2010 foi processar 24 alunos por militância política, o que tem motivado protestos na USP, como o Ato contra a Criminalização da Política e o Manifesto em Defesa da Política na USP.

Será que a USP ainda tem jeito? Será que vai reverter esse quadro desalentador?

fonte: Vi o Mundo – reportagem: Conceição Lemes

Guarujá, em SP, enfrenta novo surto de diarreia

São Paulo - Um ano após o Guarujá, na Baixada Santista, enfrentar um surto de diarreia, turistas e moradores voltaram a lotar as unidades de saúde com o mesmo problema. Desde domingo, 850 pacientes passaram por médicos: 500 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e 350 no Hospital Santo Amaro, em Pitangueiras.
As duas unidades costumam atender, juntas, uma média de 60 pessoas por dia. No caso da UPA, cuja responsabilidade é da prefeitura, houve até reforço no atendimento, com a montagem de uma tenda climatizada no lado de fora da unidade. Ali, adultos e crianças com diarreia, vômitos, dores no corpo e febre recebem soro e outras medicações diariamente.

Pacientes ouvidos pela reportagem contaram que as filas nos hospitais chegaram a cinco horas. Segundo a diretora de Vigilância Epidemiológica da cidade, Ana Teresinha Lopes Plaza, já foi detectado que 30% dos pacientes são turistas que estavam nas Praias de Pitangueiras e da Enseada.
Para Ana, a situação ainda não é alarmante, apesar de o número de pacientes atendidos na UPA ser o mesmo da temporada passada, quando 500 pessoas procuraram ajuda médica entre 30 de dezembro de 2009 e 3 de janeiro de 2010. "Nesta época de verão, a população aumenta até quatro vezes e esse quadro é esperado, por causa do calor e da má higiene na praia", disse a diretora. Ela contou que os casos de virose representam, por enquanto, 10% dos atendimentos na cidade.
A prefeitura não descarta a hipótese de problemas relacionados à comida consumida na praia ou com a água do mar ou das torneiras. "Com a chuva, parte do lençol freático também acaba contaminado", afirmou a diretora. "É muito leviano dizer que foi a água, mas estamos investigando."
Em 2010, o Instituto Adolfo Lutz revelou que um "norovírus", presente no alimento e na água, foi responsável pelo surto. A Cetesb não comentou a possibilidade de a água do mar ser a causadora da doença e disse ser preciso aguardar o resultado da balneabilidade das praias. Procurada, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou, por e-mail, que "garante a qualidade da água". As informações são do Jornal da Tarde.

Privatizações

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