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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Apagão em SP provoca falta de água em várias regiões

09/02/2011 11h39 - Atualizado em 09/02/2011 19h21
Apagão afetou 46 bombas de abastecimento de água, diz Sabesp
Blecaute fez sistema de bombeamento ficar parado nesta terça.

Segundo empresa, ainda há falta d’água na Zona Sul e na Grande SP.
Do G1 SP



O apagão que atingiu parte de São Paulo nesta terça-feira (8) afetou o funcionamento de 46 bombas de sete estações elevatórias da Sabesp, segundo informou a companhia na manhã desta quarta-feira (9). Anteriormente, a empresa havia informado que apenas 18 bombas haviam sido afetadas, número que foi aumentado após novo balanço.
No início desta manhã, a assessoria de imprensa da Sabesp informou que o fornecimento de água na Zona Sul da capital paulista já estava normalizado. Entretanto, por volta das 11h, a companhia informou que os reservatórios do Grajaú, Parelheiros, Jardim Ângela ainda estão em recuperação – por isso, ainda o abastecimento ainda está comprometido nestas regiões. Na capital paulista também foram afetadas as regiões do Butantã, Morumbi, Brooklin, Jardim São Luiz e Jabaquara


A falta de água atingiu também municípios da Grande São Paulo, como Embu, Taboão da Serra e Embu-Guaçu. Segundo a Sabesp, os reservatórios de Embu e Taboão da Serra também estão em recuperação e ainda há falta d’água.
No caso de Embu-Guaçu, o restabelecimento do serviço ocorreu durante a noite – entretanto, as áreas mais altas e distantes da cidade ainda não estão recebendo água. Por isso, a Sabesp disponibilizou caminhões-pipa para atender os consumidores.
A Sabesp verificou a primeira queda de energia entre 15h30 e 16h desta terça-feira (8). Todo o sistema de bombeamento foi paralisado, e, quando as bombas voltaram a funcionar após meia hora, houve o segundo apagão. A Sabesp, em nota, informou que às 16h45 as equipes recomeçaram o trabalho para regularizar o sistema. Foram necessários mais 30 minutos para o início da normalização do bombeamento de água aos reservatórios.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/02/apagao-afetou-46-bombas-de-abastecimento-de-agua-diz-sabesp.html

MORADORES SOFREM COM FALTA DE ÁGUA DEPOIS DE APAGÃO EM SP

http://g1.globo.com/videos/sao-paulo/v/moradores-sofrem-com-falta-de-agua-depois-de-apagao/1431298/#/SPTV

COM FALTA DE ÁGUA, POPULAÇÃO IMPROVISA EM SP APÓS APAGÃO

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/02/com-falta-dagua-populacao-improvisa-em-sp-apos-apagao.html


Na volta às aulas, mato alto, pichação e abandono

07/02/2011
Fernanda Barbosa
do Agora
Após mais de um mês de férias, estudantes da rede estadual vão encontrar escolas com janelas e muros quebrados, mato alto, pichações e até fezes de pombo no pátio. Esses foram alguns dos problemas observados pelo Vigilante Agora em 15 unidades visitadas. Ao todo, seis foram reprovadas. As aulas voltam na próxima quinta-feira.
Foram escolhidas três escolas por região da cidade de acordo com o rendimento dos alunos do nono ano (antiga 8ª série) do ensino fundamental na prova de português do Saresp 2009, exame anual aplicado pelo Estado. Uma com nota baixa, outra com nota mediana e a última, alta.
Na maioria dos casos, os alunos com o pior desempenho têm a pior estrutura para estudar. É o caso da Escola Estadual Professora Maria Eugenia Martins, no Jaguaré (zona oeste), onde parte do muro quebrou. Em volta da unidade ainda há lixo e um fio caído. 

http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u871635.shtml

Restaurado por fora, palácio em São Paulo é morada de pulgas

 05/02/2011 - 07h00
JAMES CIMINO
DE SÃO PAULO

 Com suas fachadas restauradas desde agosto de 2010, o Palácio dos Campos Elíseos, que foi sede do governo paulista até 1965, é a perfeita imagem da expressão "por fora bela viola, por dentro pão bolorento".
Localizada na avenida Rio Branco (centro de SP), a construção do fim do século 19, em estilo eclético e cujo primeiro proprietário foi o barão do café Elias Chaves, virou moradia de pulgas, cupins e gatos.
O piso original de madeira está apoiado sobre escoras para não despencar.
Os lustres, pesados demais para o teto podre, foram colocados em um auditório no porão, próximo a um local onde há um cofre "que nunca ninguém conseguiu abrir", segundo conta a arquiteta Maria Vitória Fischer, da Companhia de Restauro, responsável pela recuperação das fachadas e do telhado de cobre e ardósia.
A parte externa está, por enquanto, impecável. Porém, se a reforma interna não for feita logo, o exterior pode não durar muito tempo.

Os muros, também restaurados, já foram pichados. E, mesmo com a presença de seguranças 24 horas, resolveu-se pintar os dutos de água pluvial, réplicas dos originais, da cor da parede.
"Ia ficar lindo sem pintura, da cor do cobre, mas os noias entravam e roubavam para vender", relata a arquiteta.

O edital de licitação para a segunda fase das obras de recuperação do interior do palácio e de seus jardins e fontes deve ser lançado ainda neste semestre. A previsão de custo da obra é de R$ 21 milhões, informou a Secretaria de Planejamento.
A ideia de levar para lá o governo do Estado, porém, foi abortada e futuro do prédio ainda está sob análise.
A princípio, o palácio será utilizado para despachos eventuais do governador e para eventos. O prédio também será aberto à visitação pública guiada.
Eduardo Anizelli/Folhapress
Fachada principal do Palácio dos Campos Elíseos
Fachada principal do Palácio dos Campos Elíseos, no centro de São Paulo 
 
http://www1.folha.uol.com.br/poder/870993-restaurado-por-fora-palacio-em-sao-paulo-e-morada-de-pulgas.shtml

Inspeção veicular valerá para todo Estado de SP, diz secretário

 05/02/2011 - 11h42 
 DE SÃO PAULO

 Toda a frota de veículos do Estado de São Paulo será alvo da inspeção veicular obrigatória, caso a vontade de Bruno Covas, secretário de Meio Ambiente, prospere. A informação é da reportagem de Eduardo Geraque publicada na edição deste sábado da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Sem dar datas concretas, o secretário disse à Folha que vai atuar para que o projeto de lei sobre o tema, que está parado na Assembleia Legislativa, seja aprovado. "O mais breve possível", afirmou o neto de Mário Covas. Em entrevista, ele afirmou que tem "urgência nisso, mas o assunto será pautado quando houver consenso."
Na cidade de São Paulo, os motoristas enfrentam mudanças na inspeção veicular nesta semana. A primeira é a análise de ruído como critério para reprovar. A aferição já vinha sendo realizada, mas apenas neste ano passou a ser suficiente para barrar os veículos que se submetem ao teste.
Mateus Bruxel/Folhapress
Carros são aferidos, no Jaguaré, zona oeste de SP; Ruído agora pode barrar veículo em inspeção ambiental
Carros são aferidos, no Jaguaré, zona oeste de SP; Ruído agora pode barrar veículo em inspeção ambiental
Uma segunda novidade é a mudança no tempo de medição de poluentes em marcha lenta. O objetivo é atenuar distorções --incluindo as que atingiam alguns modelos de seminovos reprovados em seguidos testes.
Antes, a captação dos gases era feita num tempo de 30 segundos programado pelo equipamento. O problema é que esse período não era suficiente para estabilizar a medição em parte dos veículos. 

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/871211-inspecao-veicular-valera-para-todo-estado-de-sp-diz-secretario.shtml

Fábrica de vacina contra gripe do Butantã entra em funcionamento com pouco mais de 10% da capacidade

Inaugurada em 2007, instalação ainda não havia conseguido cumprir todas as exigências para [br]desenvolver o produto

05 de fevereiro de 2011 | 0h 00

Fernanda Bassette - O Estado de S.Paulo
A fábrica de vacina contra influenza do Instituto Butantã, em São Paulo, está finalmente funcionando - embora com pouco mais de 10% da capacidade. Isso significa que, neste ano, parte da população brasileira vai receber a vacina contra a gripe totalmente nacional. Até então, a vacina era importada e apenas envazada pelo instituto.

Anunciada em 2004 e inaugurada em 2007, a fábrica da influenza ainda não tinha conseguido cumprir todas as etapas para disponibilizar a vacina da gripe - o que provocou problemas de abastecimento na última campanha de vacinação.
O Butantã pretende entregar de 2 a 6 milhões de doses da vacina tríplice (que inclui o vírus H1N1 e mais dois que estão em circulação) para a campanha deste ano. A fábrica, no entanto, foi projetada para produzir 20 milhões de doses. E o Ministério da Saúde informou que pretende adquirir 30 milhões de doses.
O anúncio do funcionamento integral da fábrica foi feito ontem, durante a posse do novo diretor do instituto, o médico imunologista Jorge Kalil Filho. "Vacina é o ato médico mais eficaz que existe. Nesta primavera vamos começar a campanha de vacinação da gripe com doses completamente produzidas aqui."
Apesar de a fábrica ter sido oficialmente inaugurada em 2007, o superintendente-geral do Butantã, Hernan Chaimovich, diz que não houve atraso para o início da produção. "O que foi inaugurado em 2007 foi o prédio. O processo de fabricação é muito mais complexo, envolve etapas de adequação e de validação. E esse processo demorou três anos. A fábrica está em operação integral desde o fim do ano passado", afirmou.
Segundo Kalil, o maior desafio do Butantã é conseguir produzir vacinas contra doenças que não proporcionam imunidade depois que as pessoas se contaminam, como uma vacina contra o vírus HIV, por exemplo. Além disso, uma das suas prioridades será investir na produção de uma vacina eficaz contra a dengue - o que já acontece.
O instituto vai iniciar os testes de segurança contra os quatro sorotipos da dengue no segundo semestre em uma fábrica piloto. Serão selecionados cem voluntários saudáveis - que nunca tiveram dengue antes e não possuem nenhuma outra doença.
"A nossa preocupação é, no futuro, quando tivermos de estudar pessoas que já tiveram dengue, ter a certeza de que essa vacina foi capaz de desencadear uma resposta imunológica para os quatro tipos de vírus", diz Alexander Precioso, diretor de ensaios clínicos do Butantã.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri, a intenção é disponibilizar a vacina contra a dengue para a população brasileira em 2015.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110205/not_imp675568,0.php

Aborto não previsto no código penal é autorizado pela Justiça de SP

4 de fevereiro de 2011


Uma liminar do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) concedida na terça-feira, 1, autorizou a interrupção de gestação de feto anencéfalo na região de São José do Rio Preto, no interior do Estado.
De acordo com a Defensoria Pública do Estado, que acionou a Justiça a pedido dos pais da criança, “não faz sentido algum, sob a ótica jurídica ou mesmo médica, prolongar uma gestação em que inexiste a possibilidade de sobrevida do feto”. Conforme a assessoria de imprensa da Defensoria, a mulher está grávida de 24 semanas (cerca de 6 meses).
Na ação, os defensores públicos Júlio Cesar Tanone e Rafael Bessa Yamamura disseram que foram informados pelos médicos de que a continuidade da gestação pode provocar risco para a saúde física e mental da mãe e que o problema de formação fetal é irreversível e não há possibilidade de tratamento intra ou extrauterino. A equipe médica, então, recomendou a interrupção da gravidez.
O pedido para o aborto havia sido negado em primeira instância. “Se fossem possível, quando da elaboração do Código Penal, os exames médicos que hoje possibilitam apurar defeitos genéticos do feto, o legislador, para bem ou para mal, certamente, teria autorizado este caso (a interrupção da gravidez em caso de anencefalia)”, justificou o desembargador Francisco Bruno. A assessoria não deu detalhes sobre a cidade onde o casal vive por causa de sigilo imposto ao caso pela Justiça.

http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/justica-autoriza-aborto-de-feto-anencefalo/

"Minhocão" terá obra para conter alagamento das pistas

LUÍSA ALCALDE
Os 92 pilares de sustentação ao longo dos 1.236 metros do Elevado Costa e Silva, o Minhocão, na região central, estão recebendo canaletas. As tubulações metálicas servirão para captar água das chuvas que hoje se acumulam nas pistas e caem, por meio de furos das laterais de concreto, nos carros e pedestres que passam nas ruas e calçadas sob a estrutura, inaugurada em 1971.
As obras começaram na segunda quinzena de novembro e estão previstas para serem concluídas entre o fim deste mês e o início de março. A intervenção vai custar quase R$ 1 milhão.
Frentista de um posto de combustível da Rua Amaral Gurgel, Marcos Domingos de Moura trabalha há três anos no local e conta já ter visto muita gente ficar “ensopada” de água suja depois de passar sob o Minhocão. “Os banhos ocorrem principalmente em motoqueiros. Às vezes, vem pedra junto com a água da chuva e amassa a lataria dos carros”, afirma.
Já Luís Fernandes, ajudante de serviços gerais do Bar e Lanchonete Quixadá, também na Amaral Gurgel, acha a intervenção desnecessária. “Há 40 anos isso está assim. Nunca aconteceu nenhum acidente aqui embaixo porque cai água lá de cima”, diz.
Não é raro o Elevado Costa e Silva ter as pistas interditadas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) quando chove forte na capital, por acumular pontos de alagamentos intransitáveis.
Segundo a Prefeitura, a instalação das canaletas faz parte das obras de manutenção do elevado e visa conservar a estrutura e a melhorar a captação das águas das chuvas que se acumulam na pista. A intervenção compreende recuperação estrutural dos pilares; retirada de manchas; lavagem dos pilares por hidrojateamento; e pintura. A área que será lavada e pintada totaliza 15.442 m2.
Nos 92 pilares estão localizados os ramais de drenagem do Elevado que serão limpos e desobstruídos. As obras incluem a colocação de tubulação de quatro polegadas de aço galvanizado para conduzir as águas pluviais das pistas do Elevado para caixas coletoras, subterrâneas. Essas caixas são responsáveis pela distribuição da água para as galerias, e serão desentupidas.
Apoio
O engenheiro Júlio Cerqueira César Neto, do Instituto de Engenharia (IE), aprova a medida. Ele diz que se o atual sistema de drenagem não consegue dar vazão à água das chuvas, é normal o poder público decidir por outro, ainda que a Prefeitura tenha planos de demolir o Minhocão. “Se um dia optarem por demolir, o valor não é tão relevante porque esse tipo de intervenção, de manutenção, não é tão cara assim.”

Professor obeso vai à Justiça e garante emprego

05/02/2011
Cristiane Gercina
do Agora
Um professor de 150 kg, 1,87 m e 36 anos, reprovado em concurso estadual de 2007 por obesidade mórbida, conseguiu uma liminar (decisão provisória) na Justiça e, desde junho de 2009, atua na rede em uma escola da Grande São Paulo. Nesta semana, a reportagem recebeu reclamações de professores que dizem ter sido reprovados em seleção do Estado por serem considerados obesos.
A perícia médica se baseou no cálculo do IMC (Índice de Massa Corpórea) --utilizado pela OMS (Organização Mundial de Saúde)-- para definir a sua obesidade mórbida.
O professor, que atua na área de humanas, não quis se identificar porque trabalha na rede e diz que tem medo de sofrer retaliações. 

Muro de escola desaba e interdita rua no ABC

05/02/2011
Caio do Valle
do Agora
Mais de duas semanas após desabar e a menos de uma semana do retorno das aulas, o muro dos fundos da Escola Estadual Ovídio Pires de Campos, em Santo André (ABC), ainda interditava, ontem, parte da rua onde caiu, no bairro Cidade São Jorge.
Cerca de 15 metros da estrutura de concreto cederam sobre a rua Brasópolis na noite de 19 de janeiro, durante um temporal. Os escombros permanecem na rua desde o dia do incidente.
Um poste de luz e uma perua Kombi, que estava parada ao lado do muro, foram atingidos. Ninguém se feriu, mas o poste segue inclinado e cercado de detritos. Os próprios moradores tiveram que empurrar, com o auxílio de pás, os restos do muro do meio da rua, já que a prefeitura não apareceu para limpar o local.

Início do Rodoanel Leste vai atrasar

Consórcio deixou de fazer depósito previsto e contrato não pôde ser assinado no prazo


Renato Machado e Renée Pereira - O Estado de S.Paulo
O início das obras do Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas vai atrasar. O contrato com o vencedor da licitação para a concessão dos Trechos Leste e Sul deveria ser assinado até a próxima segunda-feira, dia 7 de fevereiro, mas o consórcio SPMar, formado por duas empresas do Grupo Bertin (Contern e Cibe), não fez o depósito da caução, de R$ 360 milhões, previsto para ontem. O prazo foi prorrogado para até 3 de março.

O leilão estabeleceu que o vencedor será responsável por administrar e explorar o pedágio do Trecho Sul. Em contrapartida, terá de construir a parte leste. O resultado foi anunciado em novembro e resultou em deságio de 63,3% no valor do pedágio, que ficou em R$ 2,19 no sul. A proposta foi considerada ousada e levantou dúvidas sobre a capacidade do consórcio em honrar os compromissos, especialmente após o grupo ter mostrado dificuldade em apresentar garantias em concessões no setor elétrico.
Mesmo assim, a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) chegou a prever para este mês o início das obras. "A empresa tem 30 dias para assinar o contrato", disse o governador em 26 de janeiro. "Esperamos que em fevereiro sejam iniciadas as obras", afirmou.
O SPMar solicitou 30 dias a mais para realizar o depósito e, consequentemente, assinar o contrato. A prorrogação está prevista na concessão e foi aceita ontem pela Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp). A legislação, no entanto, prevê a exigência de um "motivo justificado".
A reportagem do Estado questionou qual seria essa razão, mas a Artesp não informou. Disse apenas que o consórcio terá agora até o dia 3 de março para fazer o depósito. A previsão do governo do Estado é que o contrato comece a vigorar após o carnaval. "Temos plena certeza de que o grupo vencedor cumprirá as obrigações assumidas", informou a Secretaria dos Transportes por meio de nota.
O Grupo Bertin afirmou que a decisão de adiar o depósito e assinatura do contrato está dentro de legislação e faz parte de estratégia da companhia. "Se fosse obrigada a fazer o pagamento ontem, faria", destacou a empresa. Apesar da prorrogação, a companhia garante que o cronograma das obras não será prejudicado.
Problemas. Nos bastidores, a prorrogação do prazo para o depósito é vista como efeito direto do lance ousado dado pelo consórcio SPMar para arrematar o Rodoanel. Fontes próximas do grupo afirmam que a conta não está fechando. A estratégia tem sido buscar pequenas empreiteiras para terceirizar trechos da obra. O Grupo Bertin nega qualquer problema e diz que não há nenhum impedimento para assinar o contrato.
As suspeitas que recaem sobre o grupo foram sendo formadas aos poucos, depois de algumas "trapalhadas" feitas no setor elétrico. Em 2009, a empresa teve dificuldades de apresentar garantias financeiras para usinas arrematadas em leilão promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mas conseguiu superar o problema.
O grupo voltou ao noticiário nesta semana por não cumprir o cronograma de seis usinas térmicas, que deveriam estar concluídas em janeiro. A empresa terá de depositar quase R$ 200 milhões para honrar os contratos feitos no setor, além de pagar multa de R$ 1,2 milhão pelo atraso. Há suspeitas também que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não teria aceitado as garantias da empresa no projeto da Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
A construtora Contern, do grupo, também tentou se aventurar no maior projeto de infraestrutura do País: o Trem de Alta Velocidade (TAV). A empresa se associou a um consórcio coreano, mas desistiu da disputa dias antes da entrega das propostas previstas para novembro do ano passado - que foi adiada para abril deste ano. Segundo fontes do mercado, a empresa atendeu ao pedido direto do governo federal, que já conhece todas as suas dificuldades no setor elétrico.


PONTOS-CHAVE

Anel viário
O Rodoanel completo terá 176 quilômetros. A via vai permitir que se ligue a todas as rodovias que chegam à capital paulista e assim evita que veículos apenas de passagem, principalmente caminhões, entrem na cidade, atrapalhando o trânsito.

Ligação
89 km
estão em operação - Trechos Oeste e Sul -, ligando a Anchieta, Imigrantes, Régis, Raposo, Castelo, Anhanguera e Bandeirantes

Modelo
Os Trechos Sul e Oeste foram construídos com dinheiro do Estado. A última gestão determinou que o vencedor da concessão do Sul faria o Leste. Já o Norte voltará a ser feito com verbas públicas.                 

‘Temos mais obras do que orçamento’, diz Saulo de Castro Abreu Filho secrétario dos Transportes

Jornal da Tarde - 05/02/2011

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) negou nesta sexta-feira, 04, que tenha “congelado” o prolongamento da Avenida Jacu-Pêssego, a duplicação da Rodovia dos Tamoios e a construção da ponte Santos-Guarujá, como revelou reportagem publicada na edição de quinta-feira, 03, no Jornal da Tarde.
Mas, horas depois, o secretário dos Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho, disse que os prazos de conclusão dessas obras só serão definidos em seis meses. A seguir, os principais trechos da entrevista.

O governador Geraldo Alckmin disse que as obras não estão paradas, apesar de as informações terem vindo da secretaria. Já há prazos?Primeiro vou passar um conceito geral. Temos mais obras aqui do que eu tenho no orçamento. Isso é fato. É um volume de obras que o orçamento não contempla. Algumas vão ter de ser readequadas e temos de priorizar. A Jacu-Pêssego é uma prioridade, e as marginais vão sair rápido. O fato é que o recurso não estava alocado no orçamento, mas já conseguimos remanejar. O que não vai sair ainda é o prolongamento até a Avenida dos Estados, porque nem o projeto está pronto. A obra é enorme e vai ter de licitar.
E a ponte Santos-Guarujá? Há algum projeto?Há um projeto bem básico sobre a ponte, fruto de um desejo político. Agora é preciso estudar, há impacto ambiental, tem de ver o traçado. E essa obra não está prevista no orçamento. É uma obra prometida, mas não comprometida. Um desejo que hoje, em termos orçamentários, não é realizável. E como fazer? Ou você suplementa o orçamento ou faz remanejamento.
Mas obra foi prometida na gestão anterior…Talvez na questão de prazo tenha tido algum tipo de precipitação. Ou pelo menos não se refletiu no orçamento o desejo manifestado publicamente. Pode até estar no orçamento deste ano, mas preciso saber primeiro quanto custa. O projeto apresentado é bem incipiente.
E o que acontecerá com a Rodovia dos Tamoios, que seria duplicada?O traçado está sendo definido. Temos cinco opções e uma será definida em breve. A obra é grande e vamos escolher a modalidade de contratação, provavelmente uma PPP (Parceria Pública Privada), e se terá pedágio. Mas vai sair e está andando.
Há prazos para essas obras serem iniciadas pelo governo do Estado?Não tem nada congelado e estamos tentando viabilizar todas as obras. Eu acho que neste semestre a gente define tudo.
PAULO SALDAÑA e RODRIGO BURGARELLI

Mulher que se sente homem terá direito a retirada de útero e de mama pelo SUS


o Serviço para transexuais será oferecido em São Paulo pela Secretaria de Estado da Saúde
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo irá oferecer, a partir do final deste mês cirurgias para remoção de útero aos homens transexuais (mulheres que se sentem homem) atendidos no Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, na capital paulista.
Os pacientes triados no CRT serão encaminhados para o hospital estadual Pérola Byington para avaliação e realização de histerectomia (retirada do útero).
No Pérola haverá capacidade para realizar até 100 cirurgias de retirada de útero. Os transexuais terão atendimento personalizado, com quartos individuais e equipe treinada para lidar com as demandas específicas desta população. 
Já há, no ambulatório do CRT, cinco transexuais a serem encaminhados ao Pérola para avaliação de histerectomia.
A Secretaria também deverá encaminhar os homens transexuais para cirurgia de retirada de mama. O hospital de referência, na capital, será definido nos próximos meses.
"Trata-se, sem dúvida, de uma grande vitória contra a discriminação e a legitimação dos direitos desta população", diz Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP.
Em setembro de 2010, o Conselho Federal de Medicina aprovou nova resolução sobre a assistência a transexuais no Brasil. A partir daquela data, o CFM passou a considerar que os procedimentos de retiradas de mamas, ovários e útero no caso de homens transexuais (aqueles que se identificam com o gênero masculino, embora tenham nascido com sexo biológico feminino) deixam de ser experimentais e podem ser feitas em qualquer hospital publico e/ou privado que sigam as recomendações do Conselho. O tratamento de neofaloplastia (construção do pênis) ainda não foi liberado e permanece em caráter experimental.
Secretaria de Estado da Saúde
Assessoria de Imprensa
(11) 3066-8708 / 8709 / 8253 / 8834 / 8337

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