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quinta-feira, 10 de março de 2011

URGENTE: Policiais Civis preparam GREVE

SENHOR SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA: QUEREMOS RESPOSTA PARA NOSSAS REIVINDICAÇÕES. NÃO DÁ MAIS PARA ESPERAR!

No dia 14 de março a “representação coletiva” tem audiência marcada com o Senhor Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Iremos em busca de resposta para os sete itens da nossa pauta de reivindicação entregue ao Senhor Delegado Geral de Polícia no começo de fevereiro, sendo eles:
1 – Reestruturação das carreiras policiais civis, já em trâmite há 10 anos;
2 – Regularização do cálculo do Regime Especial de Trabalho Policial – RETP;
3 – Descongelamento do Adicional de Insalubridade;
4 – Transformação da remuneração em subsídio;
5 – Regularização da Aposentadoria Especial;
6 – Cumprimento da lei que fixa a data-base em 1º de março de cada ano;
7 – Revalorização do Vale Alimentação, com ampliação da faixa de abrangência, das 141 UFESPs para 300 UFESPs.
Não dá mais para esperar.
Com nossa postura ordeira e disciplinada não estamos obtendo resposta às reivindicações. Não nos resta alternativa. Teremos que de novo, irmos às ruas.
Pedimos aos colegas Policiais Civis que fiquem atentos para possível mobilização de toda a Polícia Civil.
Queremos salários dignos e uma instituição saneada das mazelas que a infelicitam. “Esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
a) “REPRESENTAÇÃO COLETIVA DOS POLICIAIS CIVIS DE SÃO PAULO”
(Acarcepol – Aepesp – Agepol – Aipesp – Apapesp – Appesp – Clube dos XXX – Ipa – Sintelpol e Sinpols de Campinas – Marília – Mogi das Cruzes – Presidente Prudente – Ribeirão Preto – Santos e Sorocaba)

Raízes do conflito tucano: 'caipiras' x 'cosmopolitas'

Porque o governo paulista segue sendo espaço de disputa fraticida entre tucanos.

(do blog O Escrevinhador, por Rodrigo Vianna)

O racha tucano não vem de hoje. Documentos do Wikileaks, de 2006, indicam que o PSDB está em adiantado estado de desagregação há pelo menos 5 anos.
O que se confirmaria em 2008, quando Alckmin (o “caipira”, o homem da Opus Dei – no entendimento dos “punhos de renda” que cercam Serra e FHC) foi rifado pelo serrismo. Os tucanos ligados a Serra apoiaram Kassab para a reeleição à Prefeitura de São Paulo – contra Alckmin, o candidato do partido.
Durante a disputa pela candidatura tucana em 2006, a revista “Época” (=Globo=Serra) trouxe ampla reportagem mostrando as ligações de Alckmin com a Opus Dei. Descia a detalhes, contava sobre reuniões de Alckmin com gente da Opus Dei dentro do Palácio dos Bandeirantes. Na época, especulou-se que a “Época” teria agido sob orientação dos serristas.
Agora, comprova-se (por telegramas do Wikileaks a que o “Escrevinhador” e outros blogueiros e jornalistas tiveram acesso) que Andrea Matarazzo (típico serrista “punhos de renda”) falava sobre Alckmin e a Opus Dei até para os diplomatas dos EUA!
É um partido muito unido! Em 2006, Serra ainda não havia descoberto as maravilhas da direita católica, como faria em 2010.
Confiram mais detalhes, no texto de Juliana Sada (com informações ds seção brasileira do Wikileaks).
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Ao longo de 2006, as representações diplomáticas dos EUA no Brasil acompanharam de perto a movimentação eleitoral, especialmente a campanha tucana. Foram feitas diversas consultas aos membros do PSDB e de partidos aliados, como mostram novos documentos do Wikileaks.
Diversos telegramas relatam a disputa interna no PSDB entre as candidaturas de Geraldo Alckmin e José Serra. Curiosamente, a maioria das avaliações apontava que Serra sairia como candidato à presidência por conta de sua maior inserção nacional, assim como maior experiência.
A escolha de Alckmin como candidato foi recebida com surpresa. Como mostra um telegrama enviado em março de 2006 pelo Cônsul McMullen, “parece que todos sabiam que Alckmin era um hábil político e administrador, mas poucos imaginavam que ele teria a tenacidade de se sobrepor frente a um oponente mais conhecido e a percebida oposição da liderança partidária, especialmente do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso”.
Com amigos como estes…
Após a escolha de Alckmin, foram muitas as críticas relatadas aos membros do consulado sobre a escolha tucana – vindas tanto de aliados quanto de membros do partido.
Uma fonte comentou com funcionários do consulado que “o problema do Alckmin é que, como médico de uma pequena cidade, ele não sabe como pensar grande. Além disto, como um anestesista, ele sabe como preparar um paciente para a cirurgia, porém ele está acostumado a sentar e deixar outra pessoa fazer todo o trabalho pesado enquanto ele se contenta em monitorar os sinais vitais”.
Já o então governador Cláudio Lembo (PFL) relatou a possibilidade de aliança com os tucanos mas problematizou que o PSDB estava dividido internamente: “há um conflito cultural entre FHC – que se considera uma pessoa cosmopolita e figura internacional – e Alckmin, que é visto por Cardoso como um caipira, por ser de Pindamonhangaba, cidade do interior paulista”.
Em junho de 2006, o tucano Andrea Matarazzo declarou que Alckmin possuía chances de ganhar de Lula mas ponderou que “o partido errou gravemente ao escolher Alckmin como candidato”. Para Matarazzo, que se declarou serrista, o candidato tucano e o grupo ao seu redor “simplesmente não têm noção de como executar uma campanha nacional”. A visão seria compartilhada por muita gente dentro do partido, que não estariam dispostas a colaborar com a campanha. Ao explicar a direção direitista da gestão de Alckmin no estado, Matarazzo afirmou “é claro que ele é da Opus Dei, mas não é um líder do grupo”.

Campanha desacreditada
Com o desenvolvimento da campanha, as avaliações foram se tornando cada vez mais pessimistas sobre as chances de Alckmin ganhar a eleição.
Em agosto, Tasso Jereissati, presidente do PSDB à época, afirmou aos diplomatas que as pesquisas indicavam uma vitória de Lula no primeiro turno mas acreditava que os tucanos tinham cerca de quinze dias para mudar o curso das eleições. “Se Alckmin não conseguir mudar a maré até meados de setembro, a campanha nacional do PSDB será desmoralizada e candidatos do partido nos estados e municípios irão se focar inteiramente em suas próprias campanhas”, afirmou Jereissati.
O presidente do partido explicou que o campanha passava por problemas financeiros pois muitos dos empresários, que eram tidos como apoiadores de Alckmin, estavam hesitantes em publicamente doar fundos para a campanha já que o tucano permanecia estável nas pesquisas e os empresários temiam represálias caso Lula se reelegesse.
Os telegramas relatam ainda uma avaliação de que para Aécio Neves seria melhor que Alckmin não ganhasse, pois assim o mineiro garantiria sua vaga como candidato em 2010.

Guerra entre tucanos na segurança paulista.

(do blog O Escrivinhador, por Rodrigo Viana)

Peço a atenção dos leitores para mais um capítulo da guerra entre os tucanos de São Paulo (sobre a disputa entre os “cosmopolitas” e os “caipiras”, já escrevi aqui).
Primeiro, algumas informações de fundo (na sequência trarei uma novidade factual, na forma de um vídeo que circula pela internet desde terça à noite). O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, é dos poucos remanescentes da equipe de Serra que foram mantidos por Alckmin. Como se sabe, Serra e Alckmin travam uma batalha surda pelo controle do PSDB paulista.
Ele é homem de Serra, mantido a contragosto por Alckmin...
Na época em que Alckmin montava seu gabinete, jornal paulista vazou a informação (plantada sabe-se lá com que interesses, mas podemos imaginar) de que a saída de Ferreira Pinto significaria a vitória da “banda podre” da polícia paulista. A reportagem saiu na “Folha” (o jornal costuma estar à disposição para as manobras de Serra), e foi assinada por Mario Cesar Carvalho. Guardem esse nome.
Depois disso, Alckmin ficou de mãos amarradas: se tirasse Ferreira Pinto, ganharia a pecha de beneficiar a “banda podre”. Se mantivesse Ferreira Pinto, teria cedido a pressões e manobras de um homem nomeado pelo antecessor Serra.
Alckmin optou pela segunda decisão. Mas mandou um recado a Ferreira Pinto (e a Serra), nomeando para a Secretaria de Transportes Saulo Abreu de Castro. Saulo era o homem forte da Segurança na gestão anterior de Alckmin como governador (2003/2006). É como se Alckmin dissesse a Ferreira Pinto (e, indiretamente, a Serra): você ganhou o primeiro “round”, mas a qualquer momento o fantasma de Saulo pode avançar sobre a Segurança de novo!
Pois bem. Na última semana de fevereiro, Ferreira Pinto foi bombardeado. Lembram-se da imagem da escrivã humilhada por uma equipe da Corregedoria de Polícia? Assessores de Ferreira Pinto dizem, em off, que o vídeo pode ter partido da turma de Saulo – interessado em desgastar o atual titular da Segurança.
Ferreira Pinto foi para o contra-ataque. Como?
No último dia 1 de março, o jornal “Folha de S, Paulo”, em boa reportagem de Mario Cesar Carvalho (!), trouxe a informação de que um assessor da secretaria de Segurança recebia grana como consultor “vendendo” informaçõe sigilosas para particulares. O nome do assessor: Tulio Kahn. Quem nomeou Túlio para o cargo, no mandato anterior de Alckmin? Saulo de Castro.
Parece complicado esse emaranhado, mas é importante prestar atenção: Saulo(=Tulio Khan)=Alckmin X Ferreira Pinto (=Serra).
Ontem, começou a circular um vídeo que mostra o secretario de Segurança Ferreira Pinto (aquele, nomeado por Serra, e mantido por Alckmin) circulando por um shopping de São Paulo. A imagem é do dia 25 de fevereiro (4 dias antes da reportagem da “Folha” ser publicada). Ferreira Pinto circula, com um envelope na mão, até que chega um homem, de jaqueta branca. Quem é esse homem? O jornalista Mario Cesar Carvalho.
A imagem mostra que o jornalista eo secretário andam juntos até um café, sentam numa mesa e conversam.
Qual a conclusão de quem acompanha essa área de Segurança? O secretário Fereira Pinto é que teria sido a fonte da “Folha”. Ou seja: Ferreira Pinto forneceu munição contra Tulio Khan, para atingir Saulo (o rival dele, que pode ocupar a secretaria de Segurança).
Hoje, jornalistas perguntaram a Ferreira Pinto se ele de fato se encontrou com o repórter da “Folha” no shopping. O secretário admitiu o encontro, mas não revelou o que havia no envelope, nem deu mais detalhes.
Antes que se façam insinuações feias, ninguém imagina que o envelope contivesse pagamento ou dinheiro. Nada disso. Imagina-se que continha informação que o Mario Cesar deve ter utilizado na reportagem.
O jornalista da “Folha” não falou sobre o caso. Eu se fosse ele não falaria. É o princípio básico do sigilo da fonte. Mario Cesar não fez nada de errado, ao contrário. O jornalista estava atrás de uma informação. Normalmente, é quando os políticos brigam que as informações circulam.
O incrível é outra coisa: um secretário vazar para o jornal informação que, no fim e ao cabo, atinge o próprio governo em que ele trabalha!
Mais um indicativo de como as relações enre os tucanos estão envenenadas.
Por último, algumas observações adicionais…
Por que um secretário se encontraria com um jornalista num shopping, e não no gabinete na secretaria? Talvez, para evitar que assessores vissem o jornalista, e depois contassem a Tulio Khan.
O vídeo que compromete Ferreira Pinto vazou na internet num blog do Vale do Paraíba (base política de Alckmin); o titular do blog chama-se João Alkimin (!!!!).
É o estilo de Geraldo Alckmin. Deu o troco usando um blog do interior, para fritar Ferreira Pinto em fogo brando. Nada de escândalo. O que interessa é apagar – aos poucos e sem fazer marola – os vestígios do serrismo no governo paulista.
Eles se amam. E olhe que 2014 ainda está longe. Mas no meio do caminho há 2012.

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