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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Para não deixar passar: transparência e participação política na cidade de SP têm pior nota em pesquisa.

(do portal G1, por Juliana Cardilli)

Dentre os 25 temas avaliados pela pesquisa Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município (Irbem), divulgada nesta quinta-feira (20) na capital paulista pela Rede Nossa São Paulo, "transparência e participação política" foi o com pior avaliação dos paulistanos, com nota média de 3,5. Dentro dele, o item com menor nota foi a avaliação da honestidade dos governantes, com pontuação de 2,7.
No total, 1.512 moradores da cidade foram ouvidos pelo Ibope e deram suas opiniões sobre 169 itens entre os dias 29 de novembro e 12 de dezembro de 2010. Apesar das notas baixas, a percepção da política já teve uma situação pior – em 2009, a média do tema foi de 3,3, e a nota da honestidade dos governantes foi de apenas 2,3.
No geral, apesar de as notas terem crescido ligeiramente, a percepção ainda é negativa. Dos 169 itens avaliados, apenas 40 ficaram acima da média de 5,5. Cinco itens tiveram nota na média e 124 ainda têm nota menor que 5,5.
Paulistano reprova transporte público, diz Ibope “Estamos muito abaixo da média, 73% dos itens abaixo da média. Não houve melhoras significativas. A avaliação das instituições públicas continua muito baixa, mais da metade da população quer mudar de cidade se pudesse, está aqui porque não pode sair. São dados bastante preocupantes”, afirmou Oded Grajew, coordenador da Rede Nossa São Paulo.

Mais problemas
A percepção da acessibilidade na cidade foi o único dos 25 temas cuja nota média foi reduzida em um ano – de 4,2 para 4,1. A saúde é outro tema que preocupa, consideradas as respostas dos moradores da cidade ouvidos pelo Ibope. O tempo médio entre a marcação e a realização de consultas, que já foi destaque negativo na pesquisa de 2009, teve sua nota reduzida de 3,7 para 3,4.
Em número de dias, o tempo foi reduzido de 65 para 61 em um ano. A espera para marcar exames caiu de 77 para 76 dias. Já a espera para realizar procedimentos cirúrgicos aumentou de 162 para 166 dias. “Isso é um orientador das políticas publicas. Como os investimentos são limitados, aqui já se sabe onde eles devem ser feitos”, afirmou Grajew.
Considerando-se as respostas da cidade por região, a área com pior percepção da qualidade de vida na cidade é a de Capela do Socorro e Cidade Ademar, ambas na Zona Sul, com nota 4,5. Devido à amostragem da pesquisa, foi preciso juntar algumas subprefeituras para obter dados confiáveis.

Dados positivos
O item com maior nota foi a relação com a família, dentro do tema relações humanas, com 8,3. O que apresentou o maior crescimento foi o tratamento dos policiais aos jovens, no tema juventude, com nota passando de 3,8, em 2009, para 4,5, em 2010. Já a região com melhor percepção da qualidade de vida por parte da população é a de Pinheiros, na Zona Oeste, com nota 6,2.
A coleta seletiva nos bairros também foi um item que teve um aumento perceptivo – de 5,3 para 5,9. Para Grajew, algo que não tem relação com a realidade da cidade. “Se estima que a coleta seletiva represente 3% do total coletado. É um contentamento com pouco. Esse é um dado importante sobre o nível de exigência”, afirmou.

Pouca variação
A percepção da segurança e a aprovação da Prefeitura pouco se alteraram entre 2009 e 2010. O índice de paulistanos que se sentem pouco ou nada seguros em São Paulo caiu de 87% para 84%. Já em relação à administração municipal, o número de pessoas que a consideram ruim ou péssima caiu de 26% para 21%. A maior parte das pessoas a considera regular – 51%. Apenas 27% acham que a administração atual é ótima ou boa.

A marca da elite paulista: exclusão e higienização

(do Transparência SP)
A reportagem abaixo é didática na caracterização do "pensamento" da elite que mora neste Estado, mais particularmente na cidade de São Paulo.
Em Nova Iorque, Londres ou Paris esta mesma elite anda para cima e para baixo de metrô. Em São Paulo, querem que o metrô passe bem longe.
Motivo: vai atrair muito "pobre" para a região.
Quem são os "pobres"? Seus próprios "serviçais".
Realmente fica difícil dialogar com este pessoal.
A cidade de São Paulo e suas zonas de exclusão e inclusão é o reflexo desta gente.
O único alento desta questão é que esta linha do metrô em discussão deve sair do papel por volta de 2040. Até lá, alguma coisa sempre pode mudar.

O veto à estação de metrô em Higienópolis
(da Folha de SP, por José Benedito da Silva)

Após protestos, governo desiste de metrô na Angélica
Estado tira estação da principal via de Higienópolis, bairro da elite paulistana, e cria uma no entorno do Pacaembu
Em Higienópolis, moradores dizem que "prevaleceu o bom-senso'; Associação Viva Pacaembu reclama

Após pressão de moradores, empresários e comerciantes de Higienópolis, bairro de alto padrão no centro da capital, o governo de São Paulo desistiu de uma estação do metrô na avenida Angélica, a principal do bairro.
A estação integraria a linha 6-laranja, que vai da Brasilândia (zona norte) ao centro, passando por bairros como Perdizes, Pompeia e Santa Cecília e universidades como Mackenzie, PUC e Faap.
Com isso, o governo reativou o projeto de uma estação na praça Charles Müller, no estádio do Pacaembu.
A proposta de instalar a estação Angélica surgiu em junho de 2010, sob o argumento de que uma pesquisa mostrava que havia demanda de passageiros no local. Já a nova configuração foi apresentada pelo Metrô em audiência pública na semana passada.
A mudança veio após protestos da Associação Defenda Higienópolis, que reuniu 3.500 assinaturas contra o plano, com campanhas na rua e no Twitter.
Os moradores alegavam que a nova estação ampliaria o fluxo de pessoas no local, com o consequente "aumento de ocorrências indesejáveis", além da transformação da área em "camelódromo".
A entidade também apontava que a região já tinha estações suficientes. "Prevaleceu o bom-senso", afirma o presidente da associação, o empresário Pedro Ivanow.
A Angélica, alega Ivanow, ficaria a três quadras da estação Mackenzie e a quase 2 km da PUC-Cardoso de Almeida.
Segundo ele, em reunião na última semana de abril, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, concordou com o argumento. "Ele me disse que era totalmente favorável à exclusão da Angélica", diz.

PACAEMBU
A reviravolta irritou a Associação Viva Pacaembu. "Se o governo desistiu por pressão, sem considerar a análise prévia de demanda, acho pernicioso", diz a presidente, Iênidis Benfati.
Para ela, o principal problema da estação Pacaembu será em dias de jogos. Hoje, diz, as torcidas são pulverizadas pelas estações Sumaré, Clínicas, Marechal Deodoro e Barra Funda. "Até a PM não recomenda centralizar a torcida em uma estação."
Não foi a primeira vez que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) desistiu de uma estação após protesto. Em 2005, ele abandonou a ideia de construir a estação Três Poderes, da linha 4-amarela, na região do Morumbi, depois de pressão de moradores.

Aliados de Kassab aumentam renda em conselhos de estatais

Cada conselheiro administrativo de empresa municipal ganha R$ 6.000 ao mês para participar de uma reunião

Dos 29 secretários, 17 foram nomeados para conselhos; Kassab diz ter orgulho de contar com aliados nas vagas


DE SÃO PAULO

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, aumenta os rendimentos de seus aliados e secretários com cargos nas empresas municipais.
São oito empresas, com 75 conselheiros administrativos que ganham R$ 6.000 cada um, e 36 conselheiros fiscais que recebem R$ 3.000.
Dos 29 secretários, 17 foram nomeados conselheiros de estatais. É comum um secretário fazer parte de mais de um conselho.
Ao todo, as empresas gastam R$ 534 mil com os conselheiros. Em quatro casos, eles abriram mão do salário.
Entre os aliados estão o ex-senador Marco Maciel, do DEM, partido do qual Kassab saiu para criar o PSD, como revelou a Folha anteontem.
Maciel ganha R$ 12 mil mensais para integrar conselhos da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da SPTuris (turismo).
O ex-deputado Gilberto Nascimento integra os conselhos da CET, da Cohab (empresa de habitação) e da SPTrans (transporte), somando R$ 18 mil mensais.
Raul Jungmann, ex-deputado do PPS, integra o conselho da Prodam, e recebe R$ 6.000 mensais. Seu partido combate a criação do PSD.
Clóvis Carvalho, ex-ministro de FHC, deixou a Secretaria Municipal de Governo, mas segue ganhando R$ 18 mil mensais por participação nos conselhos da CET, SPTrans e SPTuris.
O ex-governador Alberto Goldman (PSDB) ganha R$ 12 mil por mês como conselheiro da SP Urbanismo e da SPP (Companhia São Paulo de Parcerias).
O recordista é Francisco Vidal Luna, ex-secretário de Planejamento do Estado e da prefeitura, que integra sete conselhos e recebe R$ 24 mil mensais -abriu mão dos salários em três órgãos.
Entre os secretários que participam dos conselhos estão Alexandre Schneider (Educação), Januario Montone (Saúde), Marcelo Branco (Transportes), Nelson Hervey Costa (Governo) e Walter Feldman (Articulação de Grandes Eventos).
Kassab defende a nomeação. Diz ter orgulho de todos, que contribuem com suas experiências. Mas mandou à Câmara Municipal um projeto que aumenta os salários dos secretários, que passariam a ganhar R$ 20,5 mil. Com isso, diz Kassab, os secretários deixariam de receber salários dos conselhos.
Cada conselho se reúne uma vez por mês para deliberar sobre as ações das empresas. A prática foi adotada em todas as gestões anteriores.
Ela também ocorre nos governos estadual e federal. O ex-ministro Celso Amorim, por exemplo, ganha R$ 13.100 por mês como conselheiro de Itaipu.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1105201115.htm

Privatizações

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