Editorial TSP Educação Eleições Contas Públicas Imprensa Política Precatórios Privatizações Saneamento Saúde Segurança Pública Servidores Transporte
Agora São Paulo Assembléia Permanente Brasília Confidencial Carta Capital Cloaca News Conversa Afiada Cutucando de Leve FBI - Festival de Besteiras na Imprensa Jornal Flit Paralisante NaMaria News Rede Brasil Atual Vi o Mundo
Canal no You Tube
Agora São Paulo Assembléia Permanente BBC Brasil Brasília Confidencial Carta Capital Cloaca News Conversa Afiada Cutucando de Leve FBI - Festival de Besteiras na Imprensa Jornal Flit Paralisante NaMaria News Rede Brasil Atual Reuters Brasil Vi o Mundo

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Folha de SP permanece censurando sátira "FAlha de São Paulo"; imprensa faz silêncio sobre o caso



27 maio 2011

Folha X fAlha! Audiência de conciliação termina sem acordo e tem até bate-boca com advogada!


(para acompanhar o caso, acesse o site Desculpe Nossa Falha)

Forum João Mendes, tarde de quinta-feira, 26 de maio, audiência de conciliação do caso Folha X fAlha. Conversa vai, conversa vem…a advogada da Folha, Taís Gasparian, alega que estávamos usando indevidamente a marca, as fontes, o logo, o X, o Y, o sei lá o quê  da Folha… bocejo…. e nós, de nosso lado, seguimos argumentando o óbvio de sempre: liberdade de expressão, colegas do “Jornal do Futuro”´. Em resumo: sinto muito, mas liberdade de expressão vale a favor e vale também contra vocês. Vossa marca é Folha, e não fAlha. Em um dado momento, vendo que a coisa não ia pra frente, uma das advogadas-conciliadoras do Forum que conduzia a audiência diz: “acho que temos um impasse”. E eu: “Claro que temos. É o mesmo impasse desde sempre: a doutora Taís acredita que a proteção da marca se sobrepõe à liberdade de expressão. E nós acreditamos que a liberdade de expressão se sobrepõe à defesa da marca”. E ela: “Você pare de personalizar as coisas desse jeito! EU ESTOU AQUI REPRESENTANDO A FOLHA!!”, disse a advogada do maior jornal do país, erguendo (bastante) a voz, estufando o tailleur e me metralhando com o olhar. “Você me fez ataques pessoais na internet, e isso tem que ter um fim agora!!!”, completou, erguendo a voz ainda mais. “Então me processe”, respondi de bate-pronto. Foi a deixa para que a advogada-conciliadora pedisse calma, para que Taís começasse a rir e retomasse o ar superior de antes e para que eu protestasse: “peça calma à doutora que está aqui na nossa frente me acusando”.
Provavelmente a advogada da Folha está se referindo às duas vezes em que foi citada em nosso blog, no texto “Taís Gasparian e a Folha inauguram a nova censura” (17\11\2010), aonde eu aponto sua incoerência em ora dizer que defende a liberdade de expressão e ora atacá-la frontalmente, e no breve post “Advogada que nos censurou vai a encontro de mídia no México defender a liberdade de imprensa (?!)” (8\11\2010) de título autoexplicativo. Convido qualquer um a ler os textos e localizar qualquer “ataque pessoal”. Talvez seja mais fácil achar ataques pessoais na ação que ela montoupara nos censurar, na qual nos acusa de “manifesto ardil”, diz que queríamos “explícita e intencional confusão” e usa uma jurisprudência para nos comparar a uns picaretas de São Bernardo do Campo que vendiam computadores passando-se pela Dell.
Não adianta esconder Taís: em nome da Folha você pediu uma multa DIÁRIA de R$ 10 mil caso mantivéssemos a fAlha no ar
Folha & Taís estão também querendo que a Justiça nos obrigue a pagar DINHEIRO ao jornal, por “danos morais”. Ah, a moral...
Pedido de indenização
Para não restar dúvidas...
Então cara doutora, me desculpe. Mas você ficar posando de defensora da liberdade de expressão em faculdades e congressos por aí e depois vir assinar uma peça inédita no Brasil, condenada por toda comunidade blogueira nacional,pela ombudsman do jornal que paga seus honorários, por entidades internacionais como a Repórteres Sem Fronteiras, por ativistas brasileiros (comoGilberto Gil) e internacionais (comoJulian Assange), pela mídia internacional (Wired, Financial Times) e querer dizer que não tem nada a ver com isso…. ah, faça-me o favor. TEM SIM. Fica aqui o convite: escreva um texto defendendo claramente sua posição, explicando como não é censura pedir uma liminar cobrando multa diária de R$ 10 mil caso mantivéssemos nosso blog de paródia no ar. Escreva sua justificativa e eu publico aqui. Ou então, se não quiser, reforço outro convite feito ontem na sua cara: me processe.
E tem mais. Na audiência, quando eu lembrei aos advogados conciliadores que o blog estava fora do ar porque uma liminar nos ameaçava com multa diária de mil reais caso continuássemos, Taís retrucou, com ar indignado: “foi o juiz que arbitrou esse valor”. Respondi: “sim, porque o juiz reduziu em 10 vezes o valor que a senhora pediu em nome da Folha, que era uma multa diária de 10 mil reais”. A doutora então mudou de assunto.

“Falem também do Estadão, da Veja…”
“Vocês não podem fazer um site só sobre a Folha, inteiro baseado no conteúdo da Folha. Vocês poderiam fazer um site que falasse do Estadão, do Globo, da Veja, do Jornal do Brasil e aí de vez em quando falasse da Folha também”. Estava duro de acreditar no que dizia na nossa frente a advogada que assina a ação do jornal contra eu e meu irmão, Mário Ito. Para ter certeza de que era isso mesmo que Taís dizia, peguei algumas cópias do site cassado a pedido dela (e a mando da Folha), que estavam em cima da mesa e usei como exemplo: “Olhe aqui doutora, não tem isso de usarmos só material da Folha, só aqui nessas duas folhas, metade é produção nossa, esse vídeo do You Tube nós que fizemos, essas fotomontagens também são produção nossa…”, ao que ela me interrompeu: “mas é tudo baseado na Folha, vocês não podem fazer um site inteiro baseado na Folha”. Sim, caro leitor. Foi isso mesmo o que ela disse. E completou: “isso configura-se claramente concorrência parasitária”. Oi?
Quero acreditar que a doutora estava nos dando uma dica, um toque… sei lá… porque não é possível que uma advogada supostamente tão boa e experiente estivesse querendo dizer isso literalmente, que não podíamos falar só da Folha… Mas ela disse. E tinham outras 10 pessoas na pequena sala em que estávamos –além dela– que podem confirmar suas palavras. Podem confirmar isso e seu destempero lá do começo do texto. Repito, DEZ testemunhas fora a doutora: eu, meu irmão, dois advogados e um estagiário que nos acompanhavam; uma advogada e uma funcionária que acompanhavam Taís e que sei lá porque não se identificaram e, da parte do Forum, duas advogadas-conciliadoras e um escrivão.
Em suma, sobre a tentativa de acordo: nessa tal audiência conciliatória a Folha propôs que não usemos mais o logo, as fontes, conteúdo, fotos, nada registrado ou que caracterize o projeto gráfico etc etc. Se fizermos isso, eles liberam o site. Que bacana! Com tantas restrições, o fAlha de S. Paulo poderia voltar ao ar como um ótimo site de… jardinagem. Ou parodiando o Estadão, sei lá. É como alguém falar assim: olha, você pode parodiar o Lula. Mas não pode usar barba postiça, voz rouca, terno, nem ser barrigudo. Ah, também não pode ser baixinho nem falar com a língua presa. Tirando isso, fique à vontade! Nossa contraproposta: trata-se de paródia, de liberdade de expressão, é Falha e não Folha, temos que ter o direito a usar tudo, sinto muito. Mas já que o jornal alega em sua ação que as pessoas poderiam se confundir, nos propusemos a por, ao lado do logo, um aviso dizendo algo como “Isto não é um jornal” ou “Isto não é a Folha”. Taís disse que não tinha como responder. Saiu então da sala, ligou pra alguém e voltou dizendo que esse alguém também não tinha autonomia para autorizar o acordo. Ficou então de ir pessoalmente falar lá com algum barão ainda mais barão de Limeira e nos dar uma resposta depois.

PS – Sei que alguns vão pensar “ah, mas essa Taís não tem nada com isso, ela só representa a Folha”. Justamente! Eu gostaria de debater com o Otavinho Frias, mas ele vai lá? Debato com quem dá. E vem cá, o que é a Folha, o que é uma grande empresa? Sempre tem alguém por trás, normalmente o mesmo alguém que ganha a maior bolada no fim do ano e o mesmo alguém pra quem é preciso telefonar na hora em que a porca torce o rabo. Como se debate com uma pessoa jurídica? Discuto com o prédio, com o logotipo, com uma pilha de jornais velhos, com o telemarketing? Conforme já escrevi  com mais detalhes, empresas têm rosto. E seria melhor para o mundo que tivessem cada vez mais.

Greve do Centro Paula Souza (autarquia do Governo de SP) é "esquecida" pela imprensa

Aqui já existe uma ( GREVE ) em andamento.Só não é divulgada.



Fonte: Vi o mundo
2 de junho de 2011 às 0:29
Professor em greve denuncia maquiagem tucana
Sou professor do Centro Paula Souza (Autarquia do Governo de SP).
Estamos em greve há quase um mês por conta do arrocho salarial ocorrido nos governos do PSDB em SP.
Existem vários motivos para justificar essa greve, mas o objetivo desse contato é tentar apagar esse silêncio da imprensa paulista em relação a este movimento e às Etec’s [Escola Técnica Estadual] de maneira geral.
As propagandas das Etec’s durante esse período de greve foram tiradas do ar, para que a menina dos olhos do governo de SP não fosse maculada com esse movimento. Ao mesmo tempo, inaugurações de escolas deixaram de acontecer, também por conta disso.
O Estadão há algum tempo publicou matérias relatando greve de professores em todo o país e não citou uma linha sobre a greve em SP. Ontem o Jornal Nacional falou de greve de professores no Nordeste e nada daqui de SP. Passam a sensação de que aqui não acontecem greves e que tudo é lindo, como na propaganda.
Um dia antes do movimento acontecer, o governo anunciou um aumento de 11%, que não cobre a inflação de 6 anos sem reajustes e que, na prática, corresponde a um aumento de R$10,00 para R$11,10 na hora-aula no CEETEPS [Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza], já que nós não trabalhamos em jornada, e sim por hora-aula, como o governador tentou esconder.
Seria uma vergonha para ele, Geraldo, anunciar depois de 6 anos um aumento de R$1,10.
O nosso vale-refeição é de R$4,00. O que não paga nem o lanche nas cantinas das Etec’s.
Além de todos esses problemas, tentamos desenvolver um bom trabalho, mas enfrentamos problemas graves de infraestrutura. Escolas com cursos de informática que não possuem computadores e internet, além de problemas com segurança e falta de profissional para lecionar.
Houve a expansão do ensino técnico em SP todo vinculado a “escola-extensões”. Como funciona isso: escolas ociosas no horário noturno são usadas para cursos que não demandem uma aplicação efetiva de recursos em laboratórios de tecnologia.
Basta ter professores que o curso acontece, não existem laboratórios de informática em alguns casos.
Desta forma, o plano de expansão das Etec’s matriculou significativamente mais alunos que nos anos anteriores, mas a evasão nestes cursos, por conta da ausência de professores — e de infraestrutura também — é altíssima. Essa é uma preocupação do CEETEPS, já apresentada em documentos internos.
Para comparação, um professor de Etec em inicio de carreira é remunerado com R$10,00, enquanto um professor do SENAI tem remuneração de R$20,00 a R$25,00, dependendo do curso oferecido.
Enfim, gostaria muito de saber como o Centro Paula Souza vai contratar os professores de audiovisual para a Etec Roberto Marinho, aquela do lado da Globo, pagando R$10,00 a hora-aula, já que o próximo vestibulinho para o curso já está em andamento, para turmas que terão início em julho. A não ser que a Globo ofereça esses professores…
Estamos com déficit de professores em várias áreas e peço que visite várias Etec’s para constatar o que digo.
Em alguns cursos, podemos afirmar que, por conta desses problemas, uma escola de tecnologia está defasada tecnologicamente, uma vez que nós professores, com essa remuneração e esquecidos pelo governo do estado, não temos condições de nos atualizarmos e oferecermos a nossos alunos o que há de ponta em tecnologia.
Professor para esse governo, só para fazer propaganda, o que não faltou no início deste ano e na campanha eleitoral do ano passado.
Para concluir, conto contigo para quebrar o silêncio da mídia em relação a esse movimento.
Obrigado
A. R.

Audiência não chega a acordo e greve de ônibus na Grande SP continua

Laís Camargo
Terminou sem acordo a audiência de negociação realizada nesta quinta-feira. Os motoristas de ônibus da EMTU, que atuam na Grande São Paulo, continuam em greve até pelo menos a manhã desta sexta.
Na audiência, a juíza Sônia Franzini, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), elaborou proposta aceita pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), mas que deve ser discutida pelo Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC em assembleia marcada para as 9h de amanhã.
Na proposta da juíza, os trabalhadores receberiam 7,8% de reajuste no salário, mais 7,8% de aumento no vale-alimentação. A proposta traz menos benefícios do que elaborada antes pela EMTU e que foi retirada pela empresa devido à decisão dos trabalhadores pela greve. Nesta proposta inicial, a EMTU oferecia reajuste de 8% nos salários e 10% no vale-alimentação, mais R$ 1.500 para os trabalhadores que exercem dupla função de motorista e cobrador.
Além da proposta dos 7,8%, Franzini modificou a decisão judicial sobre a circulação de ônibus durante a greve --antes, 80% da frota deveria circular no horário de pico. Agora, com a nova decisão, 80% dos ônibus devem estar em operação durante todo o dia.
A juíza sorteou o desembargador Celso Furtado de Oliveira para julgar a proposta dos 7,8% e o pedido do Ministério Público de multar o sindicato em R$ 200 mil, pelo descumprimento da decisão judicial sobre a circulação da frota.
Pela manhã, oficiais de Justiça percorreram os terminais e constataram que a decisão não foi respeitada. Segundo relatório da EMTU, das 222 partidas programadas, apenas 74 ocorreram --33%.
CPTM
Funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também estão em greve. Ontem, a categoria já tinha paralisado as atividades parcialmente, afetado as linhas 12-Safira e 11-Coral. Hoje, a greve se estendeu às demais linhas, atingindo as 89 estações da CPTM, que atendem 22 cidades da região metropolitana.
Com a greve nos trens, muitas pessoas estão recorrendo ao metrô, provocando lotação nas estações.
Para minimizar os problemas com a greve, a SPTrans (empresa que gerencia o transporte em SP) prolongou até o metrô Itaquera o itinerário de 21 linhas que levam regularmente passageiros à estação Guainazes e três que atendem a estação José Bonifácio.
A audiência entre a companhia e os sindicatos dos ferroviários terminou sem definição sobre o fim da greve. Uma nova reunião entre as duas partes deve acontecer ainda nesta quinta-feira no TRT.
Com informações da Folha

Trabalhadores da Sabesp encerram greve



Após um dia de paralisação, o Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo) informou que terminou, no início da noite desta quarta-feira a greve dos funcionários da Sabesp.


Em assembleia realizada hoje a tarde, os trabalhadores aprovaram a nova proposta da empresa, que ampliou o aumento real para 1,51%, além de reajustes de 10,61% na cesta básica, 10,07% no vale-refeição e 10% no auxílio-creche.


Ainda segundo o sindicato, a Sabesp também retirou a proposta de mudanças no adicional para dirigir veículos, mantendo a proposta de reajuste de 6,39% nesse item.


O Sintaema informou que o abastecimento de água e os serviços essenciais não foram afetados durante a paralisação.


De acordo com o sindicato, a greve teve "boa adesão". No entanto, não foi divulgado o número de trabalhadores que aderiram ao movimento.


Metroviários aprovam 8% de reajuste e decidem não parar

Por: Leticia Cruz, Rede Brasil Atual
Publicado em 02/06/2011, 20:45


São Paulo - Os metroviários decidiram em assembleia nesta quinta-feira (2) não entrar em greve, encerrando assim a campanha salarial de 2011. Eles aprovaram a última proposta feita pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) de 8% de reajuste para o salário e vale-refeição.
Pelo acordo, o Metrô também pagará um  vale-alimentação de R$ 150. Segundo o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), o Metrô se comprometeu "a analisar e corrigir até o dia 30 de junho as defasagens salariais existentes entre empregados de mesmo cargo admitidos pelo mesmo concurso". Para trabalhadores admitidos a partir de 2 de janeiro de 2009 para o mesmo cargo e por meio do mesmo concurso, a empresa diz assegurar o mesmo salário, "com exceção avaliação de desempenho e sanções disciplinares". 
À tarde, decisão judicial no TRT havia ordenado aos funcionários que operassem em 100% no horário de pico (5h às 10h e 16h às 20h) em caso de greve e 70% nos demais horários, com risco de multa de R$ 200 mil por dia, em caso de ordem descumprida.
Os trabalhadores ferroviários decidiram também nesta quinta suspender a greve, acatando a proposta do TRT. Eles mantém o estado de greve e devem se reunir em audiência no próximo dia 10 com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e, caso não ainda não haja acordo, o tribunal julga o dissídio coletivo no dia 15 de junho. Eles pedem 5% de reajuste, ante os 3,27% oferecidos pela CPTM.
Em breve mais informações

Governo Alckmin opta pelo arrocho salarial e trabalhadores respondem com greve.


(do Portal PT ALESP, pela assessoria técnica)

O governo paulista enfrenta uma onda de greves dos trabalhadores da CPTM, Sabesp e Paula Souza. As causas podem ser explicadas pelos anos de arrocho, enxugamento da máquina com a falta de realização de concursos e terceirizações, que fazem parte do receituário dos governos do PSDB.
Por outro lado, o bom momento da economia brasileira e a falta de mão-de-obra especializada dão condições aos trabalhadores pressionarem para recuperar parte das perdas passadas.
O governo paulista, se tiver sensibilidade política, poderá recuperar parte das perdas salariais com reajuste ou aumento real, a partir da elevação de consumo que impacta diretamente no crescimento da arrecadação do ICMS, IPVA e na arrecadação do Imposto de Renda recolhido dos trabalhadores que vai para o governo estadual. O maior reajuste salarial poderá desencadear um efeito em cadeia, que fomenta o crescimento da economia paulista e do Brasil, como foi adotado pelo governo Lula no enfrentamento à crise econômica internacional.
Os professores das escolas e faculdades de tecnologia estão parados desde 13 de maio. Há cerca de um ano o governo do Estado admitiu o déficit de 300 profissionais nas Etecs e Fatecs e que as escolas técnicas da rede estadual pagam menos que as federais.
No dia 25/5, numa audiência pública, ocorrida na Assembleia Legislativa, representantes do Sinteps denunciaram que os salários dos professores das escolas técnicas de São Paulo são os menores do país, o vale refeição de apenas R$ 4,00 por dia, e já acumulam um perda salarial de 58%. No entanto, o governo Alckmin ofereceu para a partir de julho o reajuste de 11%.
Entre os itens da pauta de reivindicações dos ferroviários estão reposição salarial combase no período de janeiro de 2010 a fevereiro deste ano, pelo maior índice (entre INPCIBGE, IPC-Fipe e ICV-Dieese), aumento real de 5% e mudanças no plano de cargos e salários. A data-base é 1º de março. De acordo com o sindicato da categoria, a CPTM propôs reajuste de 3,25%.
Vale ressaltar que de 2005 a 2010, a receita do Estado de São Paulo teve um salto de 126%, pulando de R$ 65,7 bilhões para R$ 149 bilhões, um crescimento de 126%, contra uma inflação no período de 35% pelo IPCA. Ou seja, a receita cresceu em termos reais cerca de 69%. Além disto, neste período, o governo paulista arrecadou a mais do que previa no orçamento a quantia de R$ 46,8 bilhões.
De 2009 até 2010, o crescimento real da arrecadação foi de 13%.
Como ocorreu nos anos anteriores, em apenas quatro meses de 2011, o governo paulista já arrecadou quase R$ 1,55 bilhão a mais que o previsto e deve encerrar o ano com algo próximo a R$ 5 bilhões acima do estimado.
O volume de recursos em caixa do governo paulista, que em dezembro de 2010 chegava a R$ 26,4 bilhões, cresceu ainda mais e, no final de abril de 2011, atingiu o valor de R$ 32,16 bilhões, um crescimento de R$ 5,7 bilhões (+21,6%) - índice duas vezes acima da inflação acumulada no período.
Por todos os motivos orçamentários e financeiros expostos acima, o governo paulista tem todas as condições de apresentar uma proposta de reajuste salarial significativa para todos os setores do funcionalismo público.

Acabou a Greve na CPTM


por Ricardo Leite


Trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram suspender a greve e voltarão ao trabalho ainda nesta quinta-feira (2).
Segundo os sindicatos que representam os funcionários, os trabalhos devem ser retomados em até uma hora e meia.
A decisão foi tomada após assembleia na sede do sindicato dos ferroviários.
Horas antes, o juiz Davi Furtado Meirelles, do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo, havia proposto que a paralisação da categoria fosse suspensa e fosse mantido o estado de greve, com a continuidade das negociações.
Nesta quinta, a greve completou dois dias, paralisando todas as 89 estações de trem da Grande São Paulo.
Uma nova assembleia dos ferroviários está prevista para acontecer no dia 10.

PMs estão em 80% dos ataques a caixas

Vou mais longe: não apenas os furtos aos caixas eletrônicos, como também o roubo de cargas é realizado por Policiais Militares que, inclusive, chegam a escoltar as cargas roubadas.
Enquanto isso, na capital, a Polícia Civil é proibida de realizar blitz e parar caminhões para fiscalização.
A Polícia Civil também não pode ouvir o rádio da PM (isto é, a comunicação entre a central e as viaturas da PM) e não tem acesso ao 190 (que é exclusivo da PM). Essa é a integração das polícias que São Paulo promove: a Civil cada vez mais fraca, a PM cada vez mais forte.

Do ESTADÃO
Para desbaratar as quadrilhas, Polícia Civil montou central de informação com bancos
Marcelo Godoy e William Cardoso

Investigações da Polícia Civil sobre ataques a caixas eletrônicos mostram que 80% dos casos contam com o envolvimento de policiais militares. Só o Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) tem indícios da suposta participação de 20 PMs nos roubos. A maioria deles recebe propina para dar cobertura aos bandidos, informando sobre a movimentação da polícia no bairro.
Policiais corruptos também se comprometem a retardar o atendimento da ocorrência, a fim de permitir a fuga dos criminosos. Às vezes vão até o lugar do furto e, quando aparecem outros policiais que não estão esquema, dizem que está tudo certo, Tudo ficou registrado pelos grampos feitos durante as investigações dos ataques.
Para enfrentar essa onda de crimes - foram 77 casos até maio -, a Polícia Civil montou com os bancos um esquema para ser informada online logo que os alarmes dos bancos disparam. Em seguida, os investigadores vão às agências atacadas. A ideia é driblar a proteção dada por alguns PMs aos bandidos. Os Grupos de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) e de Operações Especiais (GOE) estão sendo usados na tarefa.
Foi essa ação que permitiu no sábado a prisão de dois PMs que estavam escondidos em uma agência do Banco do Brasil na zona sul de São Paulo. O Deic prendeu anteontem quatro PMs acusados de pertencer a uma das quatro grandes quadrilhas que estariam agindo no Estado.
Em um dos casos, grampos mostram bandidos reclamando com os PMs corruptos porque uma viatura se aproximou da agência - ela ficava a 200 metros de uma delegacia. Os policiais tranquilizam o bandido dizendo que os colegas haviam entrado na rua por engano (veja ao lado).
A Polícia Militar informou que investiga os casos, mas não pode dar mais informações para não atrapalhar as investigações. A PM diz também que "se utiliza de todas as ferramentas jurídicas disponíveis para extirpá-los das fileiras da instituição".
Método. Os ataques aos caixas eletrônicos se transformaram no crime da moda neste ano, depois que os bandidos descobriram que podiam explodi-los com dinamites. A abertura do cofre, que antes levava 30 minutos e tinha de ser feita com maçarico, passou a ser muito mais rápida. A alternativa - levar o caixa inteiro embora - também não era muito prática. O risco de ser pego em flagrante era grande.
O explosivo mudou isso. Bancos passaram a deixar menos dinheiro nos caixas - de R$ 50 mil, passaram a ter em média R$ 20 mil. O que se ganhou em rapidez no roubo se perdeu com os danos às cédulas. A polícia estima que as explosões deixam intactos de R$ 6 mil a R$ 8 mil para os ladrões.
Para o delegado do 7.º Distrito Policial (Lapa), Rubens Barazal Teixeira, a explosão com dinamite traz problemas que vão além dos caixas eletrônicos em si. "Tem o prejuízo que isso causa aos comerciantes e aos estabelecimentos, fora o próprio risco que as pessoas correm."
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) lamentou a participação de PMs nos crimes. "A polícia já prendeu 27 criminosos. Lamentavelmente são policiais militares que já estão presos, vão responder a processos civil e criminal." Alckmin também ressaltou que o efetivo da polícia é grande (140 mil agentes) e "você tem sempre um caso ou outro". "O que não pode haver é impunidade", resumiu. / COLABOROU RENATO MACHADO
ESCUTAS
"Passou uma viatura aqui em frente. Que história é essa?"
Ladrão pergunta para policial
"Ele pegou a rua errada, mas fica tranquilo que já está saindo"
Policial responde para o bandido
"Essa é a única que não está no esquema"
Ladrões falam sobre viatura que passa perto de outro caixa
PONTOS-CHAVE
Onda começou no início do ano na Grande SP
Casos
A onda de ataques começou no início do ano na Grande São Paulo. Foram registrados 77 casos até maio em agências bancárias e estabelecimentos comerciais.
Orientação
Diante dos estragos causados pelas explosões, a Associação Comercial recomendou aos pequenos comerciantes a retirada dos equipamentos de suas lojas.
Mortes
Pelo menos sete pessoas morreram em tiroteios entre polícia e ladrões: cinco suspeitos, um PM e um homem que teria sido atingido por bala perdida.


Segundo Polícia Civil, 40 Policiais Militares são suspeitos de envolvimento nos assaltos a caixas eletrônicos

     

Assista video em que PM pede ajuda por ter sua casa penhorada pelo Estado de SP

 ele bateu viatura no cumprimento do dever de defender a sociedade.

Vereador Oliveira Junior, de Ribeirão Preto, é autuado por dirigir embriagado e desacatar PMs



SP: vereador é autuado por dirigir embriagado e desacatar PMs


30 de maio de 2011

O vereador de ribeirão preto oliveira júnior (psc) foi autuado na noite de sábado sob suspeita de direção perigosa e de guiar embriagado. De acordo com a polícia militar, o parlamentar também chamou de "canalhas" os soldados que o levaram para a delegacia, o que levou ao registro de boletins de ocorrência não apenas por excesso de velocidade, mas também por desacato, infração negada pelo vereador. Vereador em primeiro mandato, oliveira também responde a um processo criminal, acusado de ser o mandante do assassinato de um advogado, há quatro anos, em itu. Na época, oliveira era o vice-prefeito da cidade. As informações são do jornal folha de s. Paulo.
O primeiro BO informa que oliveira dirigia em zigue-zague pela avenida francisco junqueira por volta das 23h30, quase colidindo contra outros carros. Os policiais afirmam ter efetuado sinal sonoro para que o vereador parasse. Um dos pneus do veículo teria estourado após duas colisões contra a guia. Segundo o relato dos pms, ao ser abordado, oliveira mostrava sinais de embriaguez. Ele confirmou que havia bebido, mas afirmou que quem dirigia era o passageiro, seu assessor parlamentar. Os policiais relataram que, durante a autuação, oliveira se identificou como vereador e pediu a presença do comandante da PM no local, informando que já tinha sido o responsável pela transferência do comandante da corporação. Oliveira se negou a realizar o teste do bafômetro, mas acabou por se submeter a um exame clínico de embriaguez cujo resultado deve sair durante a semana.


Laudo clínico aponta que Oliveira Junior estava alcoolizado

Vereador de Ribeirão Preto foi detido na noite do último sábado por dirigir em ziguezague na avenida Francisco Junqueira


O laudo clínico elaborado pelo IML (Instituto Médico Legal) de Ribeirão Preto, divulgado nesta terça-feira (31), aponta que o vereador Oliveira Junior (PSC) estaria alcoolizado no momento em que foi abordado por policiais militares, na noite de sábado (28), na avenida Francisco Junqueira. Na ocasião, o parlamentar foi autuado por direção perigosa.
O documento foi encaminhado pelo IML ao 1º Distrito Policial, que investiga o caso, e à Justiça Criminal de Ribeirão Preto. No início da sessão ordinária desta terça, Oliveira pediu afastamento do cargo de 1º Secretário da Mesa Diretora "até que as investigações estejam concluídas". O pedido foi feito após reunião entre os vereadores à tarde.
No sábado, a PM (Polícia Militar) avistou uma Toyota Hilux na avenida Francisco Junqueira que fazia ziguezague na pista. Os policiais, então, decidiram parar o veículo, que bateu duas vezes na calçada, estourando o pneu esquerdo na segunda ocorrência. Segundo a versão da PM constante no BO (boletim de ocorrência), o vereador, proprietário e condutor do veículo, estaria visivelmente alcoolizado.
A delegada plantonista solicitou exame clínico para constatar se o suspeito estaria sob efeito de álcool. Na ocasião, Oliveira foi autuado por direção perigosa. Ao deixar o Plantão Policial, um dos policiais militares registrou outro BO, por desacato de autoridade. Ele acusa o vereador de ter chamado os oficiais de "canalhas".
Oliveira Júnior nega que estivesse dirigindo alcoolizado e afirma que bateu contra a calçada, na primeira vez, porque se distraiu ao mexer na sintonia do rádio e, na segunda, porque foi fechado pela viatura da PM. Ele nega, ainda, que tenha ofendido os policiais, mas feito uma brincadeira com seu assessor porque sua caminhonete era guinchada. O parlamentar diz ter sido vítima de abuso de autoridade.

Privatizações

Privatizações
Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
Copyright Transparência São Paulo - segurança, educação, saúde, trânsito e transporte, servidores © 2010 - All right reserved - Using Blueceria Blogspot Theme
Best viewed with Mozilla, IE, Google Chrome and Opera.