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terça-feira, 7 de junho de 2011

“A Polícia Militar é um resquício da Ditadura”, declara Fábio Pagotto

A Mais Querida do Pinto continua sendo prestigiada.
Por Pedro Pomar
“A Polícia Militar é um resquício da Ditadura”. Assim se manifestou, em ato de desagravo realizado no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, em 31/5, o jornalista Fábio Pagotto, do Diário de S. Paulo, que foi agredido repetidas vezes por policiais militares enquanto cobria para o jornal a Marcha pela Liberdade de Expressão, ocorrida na capital paulista em 21/5.  Nesta data, a PM espancou manifestantes, efetuou detenções arbitrárias, atirou bombas de gás lacrimogêneo em transeuntes e agrediu diversos jornalistas com socos, cassetetes, spray de pimenta, disparos de balas de borracha — até uma motocicleta da corporação foi propositalmente arremetida por um tenente contra Pagotto, causando esmagamento dos tecidos de sua perna direita. 
O repórter-fotográfico Osmar Bustos, correspondente do jornal Página 12 de Buenos Aires, foi atingido nas costas por balas de borracha. O repórter-fotográfico Vinicius Pereira, do Diário de S. Paulo, depois de ser empurrado contra uma parede e impedido de registrar cenas de violência contra manifestantes, recebeu no rosto um jato de gás de pimenta, disparado à queima-roupa por um PM, que imediatamente repetiu o gesto com outro jornalista. Bustos e Pereira compareceram ao ato no Sindicato dos Jornalistas, e, como Pagotto, descreveram em detalhes as cenas de violência gratuita que presenciaram e as agressões de que foram vítimas.
O repórter Osmar Bustos mostra o efeito das balas de borracha da PM paulista
Segundo relato de Izabela Vasconcelos, do Comunique-se, também foram agredidos Felix Lima (Folha.com), vítima de spray de pimenta, Márcia Abos, de O Globo, golpeada pelo escudo de um policial, e Ricardo Galhardo, do portal iG,  atingido por estilhaços de uma bomba de efeito moral. Posteriormente, Márcia, Galhardo e Pagotto registraram boletins de ocorrência.
Como bem disse o colega, as Polícias Militares são uma herança do regime militar, que as criou na década de 1970 como forças antimotim, exatamente para reprimir os movimentos sociais organizados e eventuais rebeliões populares. Em São Paulo, a PM substituiu a antiga Força Pública, e com o passar dos anos se tornou uma das mais violentas do país. Mas não parece mera coincidência que os episódios recentes de maior truculência da PM contra manifestações populares tenham sido registrados nos governos encabeçados por Geraldo Alckmin (PSDB).
Reproduzo, a seguir, a Carta Aberta sobre a violência da PM contra jornalistas, aprovada no Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo ao final do ato de 31/5 e enviada a autoridades do executivo, legislativo e judiciário e à OAB:

A liberdade de expressão e de imprensa são bens essenciais para o pleno funcionamento da Democracia. Nesse sentido, o trabalho dos profissionais de imprensa deve ser entendido como parte integrante do sistema de direitos que o Estado tem o dever de proteger.
Amplamente divulgada e convocada, a Marcha pela Liberdade de Expressão (ou “Marcha da Maconha”, como chamada por alguns), realizada em 21 de maio, era um fato jornalístico que exigia ampla cobertura da imprensa. Essa situação era de conhecimento dos agentes públicos, principalmente dos policiais escalados para acompanhar a manifestação. Portanto, a conduta destes agentes foi inaceitável, pois, deliberadamente, agrediram jornalistas, chegando ao absurdo de alvejar um profissional pelas costas com dois tiros de balas de borracha, além do atropelamento proposital de outro e agressões generalizadas a outros repórteres.
Infelizmente, não é a primeira vez que autoridades agridem jornalistas em manifestações públicas. O que a sociedade testemunhou neste episódio foi a atuação do governo estadual e da prefeitura agindo de forma contrária aos interesses democráticos pelos quais gerações de brasileiros lutaram. A imprensa se faz presente nesses eventos para cumprir seu dever de informar o cidadão. Se o poder público tenta impedir por meios violentos a livre divulgação da informação, pratica censura.


Tendo em vista a celebração do Dia da Imprensa, comemorado em 1º de junho, data da circulação da primeira edição do jornal Correio Braziliense, em 1808, os presentes ao Ato Contra as Agressões aos Jornalistas, realizado no auditório Vladimir Herzog, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, exigem do governo do Estado rigorosa investigação e punição dos agentes envolvidos nesta agressão vergonhosa. Também solicitamos às autoridades judiciárias e legislativas a salvaguarda necessária para que a imprensa possa exercer sua função de informar a sociedade. Basta de truculência por parte do Estado contra os cidadãos. É intolerável que a Polícia Militar continue utilizando os mesmos métodos da ditadura.

extraído em: Flit Paralisante

Palhaçada: Kassab dá reajuste salarial de 0,02%

Após reajuste de 0,02%, servidores municipais de São Paulo paralisam nesta terça-feira

Do UOL Notícias 
Em São Paulo


Insatisfeitos com o reajuste salarial de 0,02%, servidores municipais da administração e autarquias de São Paulo farão uma paralisação nesta terça-feira (7). Segundo o Sindsep, sindicato que representa as categorias, haverá um ato em frente ao gabinete do prefeito Gilberto Kassab, no centro da capital, às 14h.
No último dia 25, enquanto representantes da Secretaria do Planejamento e do Sindsep negociavam, cerca de 5.000 manifestantes protestavam pelas ruas do centro. De acordo com o sindicato, a secretaria afirmou que daria uma resposta às reivindicações nesta terça. O reajuste de 0,02%, concedido por meio da Lei 15.364, é referente aos anos de 2009 e 2010-- o que dá um aumento salarial de 0,01% ao ano.
Os pisos iniciais das categorias são R$ 440 para nível básico, R$ 646 para nível médio e R$ 1.839 para nível universitário. Com o reajuste aprovado na lei, os servidores de nível básico que recebem o piso, por exemplo, ganharam um aumento de menos de nove centavos. Os reajustes anuais de 0,01% vêm sendo concedidos desde 2006. Portanto, o reajuste acumulado no período foi de 0,05%, contra 28,04% da variação da inflação, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Os servidores reivindicam reajuste salarial de 39% --para recompor as perdas salariais dos últimos anos--, mudança na lei salarial, revisão do plano de carreiras e extensão da gratificação a todos os trabalhadores. Atualmente, a gratificação é concedida a uma parcela dos servidores que cumprem determinado desempenho individual ou aos trabalhadores das instituições que alcançarem metas estipuladas pelo governo.
Compõem as categorias funcionários do serviço funerário, zoonoses, Instituto de Previdência Municipal, Hospital do Servidor, além de trabalhadores das autarquias, secretarias de governo e subprefeituras. A reportagem entrou em contato com a secretaria de Comunicação da prefeitura, mas não obteve uma resposta até a publicação do texto.

Pane retira do ar sistema de registro de ocorrência da polícia por toda a noite


Segundo a companhia, pane tirou do ar o sistema em todo estado.

Previsão é que situação nas delegacias volte ao normal durante a manhã.

Do G1 SP
A Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) informou na manhã desta terça-feira (7) que o sistema de registro de boletins de ocorrência da Polícia Civil voltou ao normal por volta das 5h30. A pane tirou do ar o sistema do ar em todo estado por volta das 21h30 de segunda-feira (6).
A instabilidade impediu a elaboração de ocorrências. Segundo o Centro de Operações da Polícia (Cepol), a capital paulista tem 103 delegacias e nenhuma delas conseguiu registrar queixas desde a pane.
A previsão da Prodesp é que o sistema volte ao normal em todas as delegacias durante a manhã desta terça.
Uma instabilidade semelhante no sistema afetou o serviço de boletim de ocorrência em 11 de março em São Paulo. Na ocasião, a falha durou cerca de seis horas e não atingiu todas as delegacias da capital.
A Polícia Militar informou que a pane no sistema da Polícia Civil não afetou o trabalho dos policiais até a manhã desta terça.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/06/registro-de-ocorrencias-da-policia-volta-ao-normal-em-sp-diz-prodesp.html

Privatizações

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Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
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