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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Estado de SP registra aumento de 18% em roubos que terminam em morte

SSP registrou 141 crimes de latrocínio nos primeiros cinco meses deste ano
Fernando Gazzaneo, do R7






O número de roubos que terminaram em morte aumentou 18,4% nos cinco primeiros meses deste ano no Estado de São Paulo em comparação com o mesmo período de 2010. No ano passado, foram 119 crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) contra 141 crimes do tipo neste ano. Os dados foram divulgados pela SSP (Secretaria de Segurança Pública), nesta segunda-feira (27), e fazem parte da promessa do Governo de São Paulo, feita em março deste ano, de publicar mensalmente os dados da criminalidade no Estado. 

Nos últimos 12 meses, o número de latrocínios registrados pela polícia do Estado foi de 272. Já entre maio de 2010 e junho de 2009, a polícia fez 271 boletins com este tipo de crime. Por base nesses dados, a SSP diz acreditar em uma estabilização dos casos de roubo que terminaram em morte em São Paulo.Ainda segundo a secretaria, os latrocínios representavam 0,1% do total de roubos (um latrocínio para cada 1.000 roubos). A pasta informou que o policiamento em todo o Estado tem sido reforçado e recomendou à população não reagir aos assaltos. No último balanço divulgado pela SSP, em maio - correspondente ao período entre janeiro e abril deste ano -, houve um aumento de 13% nos roubos que terminaram em morte em comparação ao mesmo período de 2010. Nesse período, os latrocínios saltaram de 91 para 103 no Estado. 


Roubos de carro
Os roubos e furtos de veículos no Estado, de janeiro a maio deste ano, também registram alta em relação ao mesmo período de 2010. O primeiro tipo de crime teve aumento de 10%. Já os casos de furtos (quando não há violência) em São Paulo cresceram quase 9%. Na avaliação da secretaria, “a alta percentual é inferior ao significativo incremento da frota estadual, que saltou de 12 milhões de veículos para 20 milhões nos últimos dez anos”. 

Já na capital paulista, os furtos e os roubos de veículos aumentaram 4,2% e 6,7%, respectivamente, no comparativo entre os cinco primeiros meses do ano. Por causa disso, a Polícia Militar informou que irá intensificar o policiamento para impedir que esse tipo de crime aconteça. Entre janeiro e maio deste ano, os crimes de roubos gerais cresceram cerca de 10% no comparativo com os cinco primeiros meses do ano passado. O número de ocorrências registradas na Delegacia Eletrônica, que fica disponível no site da SSP, foi de 11.860 no primeiro mês de 2011 para 15.858 em maio.
EstuprosA polícia também registrou crescimento de quase 11% nos casos de estupro nos cinco primeiros meses deste ano, no comparativo com 2010. A SSP atribui esse crescimento à mudança na legislação que caracteriza o estupro. Os crimes de violência sexual registrados nas delegacias do interior foram enquadrados na lei de nº 12.015, que, em agosto de 2009, sofreu alterações em seus artigos. Entre eles, está o artigo 213, que classifica o que é estupro. Com base na versão anterior da norma, estupro significava apenas violência sexual, com penetração, praticado contra uma mulher.Entre janeiro e abril de 2011, de acordo com o penúltimo boletim da SSP, houve 3.585 registros desse tipo de crime no Estado. O número representa um aumento de 13,6% nos casos de caso de violência sexual em comparação ao mesmo período de 2010.

Povo de SP e torcida pagarão custo do Fielzão

Dirigentes do clube disseram a deputados que engenharia financeira está resolvida
Gustavo Alves, do R7




O deputado federal Romário disse que a Copa do Mundo de 2014 seria marcada pelo “jeitinho brasileiro”. Pelo menos em São Paulo, a frase já mostrou ser verdadeira. O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, deu o seu “jeitinho” para construir o estádio da abertura do Mundial sem colocar a mão no bolso. Pior: dividiu a conta da obra do Fielzão entre a população da cidade, a torcida do Timão e os sucessores na presidência do clube.

Além dos R$ 420 milhões em incentivos fiscais que vai ganhar do prefeito Gilberto Kassab, a diretoria de Andrés ainda vai comprometer 40% da renda de todos os jogos do Corinthians no Fielzão por 25 anos, ou seja, até 2036, para pagar a construção. A conta é simples. Segundo o que diretores corintianos prometeram a deputados federais, que foram visitar as obras em Itaquera em 16 de junho, a engenharia financeira da construção já está definida. O valor total não passará de R$ 700 milhões. Destes, R$ 400 milhões serão pagos com o empréstimo do BNDES e os outros R$ 300 milhões virão dos incentivos fiscais que Kassab dará ao Corinthians. A prefeitura conta com a desvalorização dos CIDs (Certificados de Incentivos ao Desenvolvimento), que perdem valor quando negociados com outras empresas. Aí já aparece uma séria contradição. O diretor de marketing corintiano, Luis Paulo Rosenberg, sempre anunciou com orgulho que “pagaria cada real” do empréstimo do BNDES com a venda do nome do estádio para alguma empresa. Em entrevistas, ele afirmou que conseguiria R$ 300 milhões na operação. Só que o tempo passou e Rosenberg viu que não seria tão fácil negociar os naming rights (direitos do nome, em inglês) da arena, ainda que seja, talvez, a da abertura da Copa. A saída foi comprometer 40% da renda de todos os jogos do time no novo Fielzão por 25 anos. Ou seja, além de o clube não pagar, passou a conta para a torcida e os sucessores de Andrés na presidência do clube até 2036. Em uma conta rápida, feita com valores registrados no site da CBF, pode-se observar que realmente será possível pagar o BNDES com a renda de 25 anos de jogos do time. Segundo a CBF, a média de arrecadação do Corinthians em casa no Brasileiro de 2010 foi de R$ 899 mil reais, em 18 jogos. Se pegarmos o mesmo valor e o mesmo número de jogos para o primeiro semestre, quando o clube disputa o Paulistão, amistosos de pré-temporada e Libertadores ou Copa do Brasil, teremos 36 jogos em casa em um ano.

Quarenta por cento de R$ 899 mil = R$ 360 mil. Se fizermos esse valor vezes 36 partidas, teremos aproximadamente R$ 12 milhões por ano gastos apenas para pagar o BNDES. Durante 25 anos, o total, por cima, fecha em R$ R$ 325 milhões arrecadados com a torcida do clube, que fica bem próximo do empréstimo de R$ 400 milhões. Como haverá oscilação entre os valores dos CIDs e das arrecadações do clube, a conta será fechada. Porém, a bomba cairá nas mãos dos próximos presidentes do Corinthians. Se o clube não mantiver equipes competitivas que participem de competições importantes, a torcida pode não comparecer em massa e o clube deixará de arrecadar o que foi previsto nesta conta. Graças a Andrés Sanchez, os próximos oito mandatos de presidentes do Corinthians terão cerca de R$ 12 milhões por ano a menos para contratar equipes competitivas e atraentes para o torcedor. Clube já conta com R$ 420 milhões em incentivos Apesar de o projeto de incentivos ainda não ter sido aprovado pelos vereadores de São Paulo, o Corinthians já disse aos deputados que o valor servirá para bancar quase metade da construção do estádio. O processo foi agilizado após visita de Andrés à Câmara Municipal no dia 21 de junho. O Projeto de Lei 288/2011 foi lido no plenário da Câmara Municipal na última terça-feira (21) e encaminhado no mesmo dia à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para avaliação. 
O vereador Aurélio Miguel (PR) pediu vista do projeto e recebeu, de acordo com o Regimento Interno da Câmara, prazo de dois dias para estudar o texto. Dessa forma, o projeto voltará à pauta da CCJ na reunião da próxima terça-feira (28). Se nenhum outro parlamentar pedir vista da matéria, ela deverá ser levada para primeira votação em plenário ainda na terça. A intenção da maioria dos vereadores é aprovar o projeto no máximo até a próxima semana. 

O R7 ouviu especialistas em finanças públicas, que afirmam que esse tipo de incentivo é dinheiro público. 

Com esse valor de R$ 420 milhões, seria possível construir 787 unidades de saúde, de acordo com dados do Ministério da Saúde, ou então 420 creches ou mesmo 100 escolas de ensino fundamental, segundo a Secretaria Municipal de Educação. Nesses itens, as realizações da prefeitura estão aquém das promessas de campanha da reeleição de Kassab, em 2012.

Privatizações

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