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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Mesmo com atraso de obras em SP, Metrô deve investir em outros Estados.

(do Transparência SP)
O Metrô de SP exibe grande perda de qualidade nos últimos anos. Mesmo assim, o governo paulista vai "exportar" a empresa para outros Estados, com dificuldades maiores de implantação e ampliação deste sistema de transporte.
Pode garantir receitas adicionais à empresa. Não acredito que resulte de fato em recursos suficientes para recuperar o "tempo perdido" na Região Metropolitana de SP.
Antes da matéria, segue cometário de um internauta muito esclarecedor.

(por Marcos PB, do Portal do Luis Nassif)

Este é o tipo do post onde o pessoal aproveita pra criticar o equivocado governo de São Paulo através de uma empresa símbolo.
Devemos antes de mais nada separar as coisas.
1- O metrô de São Paulo é excelente. O funcionamento técnico, o preparo dos profissionais, os sistemas de manutenção, tudo funciona tão bem que apesar do excesso de lotação que já tem 6 ou 7 anos não houve nenhum acidente grave;
2- O excesso de lotação acima dos limites aceitáveis é incompetência dos governos estaduais e municipais que não investem o suficiente na expansão do metrô e nem no aprimoramento dos corredores de ônibus que poderiam contribuir com o transporte diminuindo a demada pelo metrô. Lembremos que o ex-governador Serra preferiu gastar R$ 1,75 bi para ampliação da marginal Tietê. O km do metrô em São Paulo custa a média de US$ 100 mi (± R$ 160 mi), ou seja o Serra trocou aproximadamente 11km de metrô por pistas inúteis que serão alagadas na próxima enchente;
3- Os problemas com a Alston e os problemas de corrupção devem ser cobrados dos tucanos e seus representantes não da empresa;
4- A linha 4, amarela, teve o projeto aprovado em 1992 (Fleury) com empréstimo aprovado naquela época pelo Banco Mundial. A previsão para inauguração era 1996. Foi abortado pelo governador Covas. Depois foi privatizado no primeiro mandato do governador Alckmin. Hoje é operada (?) pelo consórcio VIA4 [http://www.viamarela.com.br/], privatizado. Ou seja, os tucanos nunca desistem da privatização.
5- Com isso criou-se um monstro na cidade, uma espécie de Godzila do transporte público. São Paulo tem (1) sistema de ônibus que opera em corredor, (2) ônibus que opera fora de corredor, (3) lotação legalizada, (4) lotação ilegal, (5) metrô estatal, (6) metrô privatizado, (7) trem CPTM, (8) Fura-Fila, e sei lá o que mais. Obviamente ninguém entende nada.
Minha conclusão é que os graves problemas do metrô devem ir para a conta do governo estadual. O metrô, como empresa, tem muito a contribuir com a qualidade dos seus serviços.


(do Valor Econômico, por Fábio Pupo)

Enquanto o céu recebe a maior parte das atenções quando o assunto são negócios no setor de infraestrutura de transportes, graças às visadas concessões de aeroportos anunciadas pelo governo neste ano, poucos se dão conta das oportunidades em movimento debaixo da terra. A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) quer aproveitar o crescente número de projetos no segmento e expandir sua atuação para outras cidades e Estados. Além de prestar serviços de consultoria, o objetivo é disputar licitações para construir e operar novos sistemas de metrô pelo país - inclusive por meio de consórcios.
Segundo o presidente Sérgio Avelleda, foi criada uma unidade dentro da empresa exclusivamente voltada à prospecção desses negócios. "A meta é conquistar pelo menos um projeto fora de São Paulo até o fim do ano", diz. O governo do Estado do Rio de Janeiro já recebeu um protocolo de intenções da empresa, comunicando formalmente o interesse. Além disso, representantes da empresa têm se reunido com os responsáveis pelo projeto de metrô em desenvolvimento na cidade de Curitiba (PR), atualmente sem o modal. "No país, somos a empresa com mais experiência nesse segmento. Queremos oferecer isso a outros clientes também", diz Avelleda, que ainda não estima uma receita com a operação em outros Estados.
A empresa segue uma expansão semelhante à da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que, apesar do nome e de ser controlada pelo governo estadual, há dois anos atua em diferentes unidades federativas e tem ações negociadas na bolsa. Uma das principais inspirações para o novo projeto de expansão, no entanto, vem das companhias operadoras de metrô europeias. Uma delas é o metrô de Madrid, que oferece consultoria, desenho, desenvolvimento e operação de novos projetos em diferentes países europeus.
O presidente adianta que, diferentemente da Sabesp, não há previsão de oferta pública de ações. "Não temos um resultado significativo para agradar a investidores desse tipo de mercado", explica o presidente. Atualmente com operações restritas a São Paulo, a receita líquida de R$ 1,33 bilhão do Metrô é praticamente anulada pelos custos dos serviços prestados: R$ 1,30 bilhão em 2010. Somado a outras despesas operacionais, o resultado líquido de 2010 foi um prejuízo de R$ 26,5 milhões. Para realizar as obras de expansão, o Metrô conta com os investimentos do governo do Estado - com auxílio de financiamentos de bancos internacionais. O próprio governo estadual é o principal acionista da empresa. A Fazenda do Estado tem 97% das ações. Em seguida, está a Prefeitura Municipal de São Paulo, com 3%. Há ainda participação do BNDESPar (0,04%) e de duas estatais do governo estadual: Companhia Paulista de Obras e Serviços (0,04%) e Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (0,03%).
Além da prospecção de negócios em outras cidades, o Metrô faz um esforço para buscar um caixa positivo com a busca por alternativas mais viáveis para seus investimentos. Depois de realizar uma grande compra de trens neste ano, começou a contratar a "modernização" dos veículos - somente com o interior reformado. E tem optado, em novas linhas, pelo monotrilho - tecnologia com implantação mais barata. 
De São Paulo14/07/2011
Paralelamente a sua "exportação", o Metrô planeja investir R$ 27 bilhões entre 2011 e 2014 para atender a demanda dos usuários pelos serviços em São Paulo. Além de expandir a malha, a ideia é modernizar o sistema existente com diferentes ações. A primeira delas, para a qual estão reservados R$ 3,6 bilhões, é a aquisição e reforma de trens. O último negócio fechado foi com a espanhola Caf, para o fornecimento de 26 trens a custo aproximado de R$ 415 milhões. O Metrô também quer implantar em todas as linhas o sistema de comunicação CBTC, que reduz em 20% o intervalo de espera de trens (em três linhas, a implantação do sistema já custou R$ 712 milhões).
O presidente Sérgio Avelleda revela que o Metrô pretende conceder a operação de duas linhas à iniciativa privada: a 2-Verde e a esperada 17-Ouro, que terá uma estação no aeroporto de Congonhas. As duas linhas funcionarão com o monotrilho, um trem que roda com pneus e tem implantação mais barata.
Segundo Avelleda, o modelo seria uma parceria público-privada (PPP) e lembraria o adotado na Linha 4-Amarela - única linha não operada pelo Metrô. A responsável é a ViaQuatro, empresa controlada pelo grupo CCR - cujos principais acionistas são Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Soares Penido. As empreiteiras, inclusive, são grandes parceiras do Metrô. Só na Linha 5-Lilás, há R$ 4 bilhões em contratos com Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e outras construtoras. As vencedoras foram alvo de suspeitas de conluio na apresentação das propostas. Mesmo assim, o Metrô deu prosseguimento à contratação. "Não houve provas irrefutáveis, então mantivemos os contratos", defende Avelleda. (FP) 


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