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domingo, 4 de setembro de 2011

Total desrespeito do IML em SP. São SEIS MESES para se receber um laudo deste instituto!!!!!

Mais uma prova do desrespeito do governo PSDB com seus cidadãos. São Paulo está abandonado em todos os aspectos. 

Entrega de laudo do IML demora mais de seis meses

Artur Rodrigues
do Agora


A demora para a entrega de laudos do IML (Instituto Médico Legal) pode ultrapassar seis meses na capital.
Funcionários do instituto afirmam que a culpa é do laboratório, que atende toda a Grande São Paulo com a realização de exames.
Os laudos do IML são obrigatórios sempre que as pessoas morrem fora de um hospital. Entre outras finalidades, o documento pode ser exigido para que familiares de pessoas mortas recebam seguros de vida. Laudos podem atestar que a pessoa não se matou --em casos de suicídio, as seguradoras não costumam pagar.
A falta de laudo prejudica ainda inquéritos policiais, já que o IML analisa se uma pessoa morreu de morte natural ou de assassinato.

Exame

Funcionários do IML Leste afirmaram à reportagem que o laudo demorou para sair por conta do exame toxicológico, pedido pelo médico legista.
O exame da filha de Guedes retornou ao IML no dia 22, e o laudo ficaria pronto na semana passada.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública afirmou que não há demora, mas não respondeu quantos laudos e exames aguardam na fila.
Segundo a pasta, o exame toxicológico é um dos mais demorados devido a sua complexidade. Anualmente, o IML realiza 470 mil exames.

Homicídios em 2011 - Na Capital de SP, dos 629 homicídios registrados, 128 foram efetuados pela PM

De cada 5 assassinatos registrados na cidade de SP, 1 é de autoria da PM
Em 2011, capital do Estado teve 629 pessoas mortas, 128 pela polícia.

Corporação diz que 60% dos confrontos no período não tiveram mortos.

Raphael Prado
Do G1 SP

A aposentada Valquíria Marques dos Santos, que teve o filho de 15 anos assassinado por um PM: ‘Os policiais que levaram meu menino continuam na ativa’ (Foto: Raphael Prado/G1)De cada cinco pessoas assassinadas na cidade de São Paulo em 2011, uma foi morta pela Polícia Militar. Os dados fazem parte de relatório da Secretaria da Segurança Pública do estado.
Nos primeiros meses do ano, entre janeiro e julho, 629 pessoas foram assassinadas na capital paulista. Deste total, 128 registros foram feitos como “pessoas mortas em confrontos com a Polícia Militar em serviço”. O tipo de ocorrência, conhecido em outros estados como “auto de resistência”, é um indicativo de revides da PM a ataque de criminosos ou enfrentamento em ação policial.
saiba mais
PM de SP investiga dez policiais por vídeo violento Presos dez PMs suspeitos de não socorrer assaltantes baleados em SP Em todo o estado de São Paulo, no primeiro semestre de 2011, foram registrados 2.241 homicídios. Desses, 241 foram cometidos por policiais – o que dá uma proporção de um assassinato pela PM para cada 9,3 cometidos por outros cidadãos.
A proporção de um assassinato cometido pela polícia para cada cinco que acontecem na capital faz da PM na cidade uma das tropas mais violentas do mundo. Nos Estados Unidos, em 2009, foram registradas 406 mortes causadas por policiais em um total de 14.402 homicídios – o que significa que de cada 34 assassinatos um foi cometido pela polícia norte-americana.
Na Argentina, de acordo com o CELS (Centro de Estudos Legais e Sociais), em todo o ano de 2007 – os últimos dados disponíveis –, a região metropolitana de Buenos Aires (que tinha, à época, 12 milhões de habitantes) registrou 79 casos de pessoas mortas em confronto com a polícia. Neste mesmo 2007, só na capital paulista – excluídas as cidades da Grande São Paulo -, a PM registrou 203 mortes “em confronto”. Moram na capital 11 milhões de habitantes.
Na semana passada, tornou-se público um vídeo em que policiais observam um homem agonizando e outro ferido atrasando o atendimento e pedindo que eles “estrebuchem”. A PM investiga dez policiais pela conduta mostrada nas imagens.
Para o deputado estadual Adriano Diogo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo, os dados informados pela secretaria são “subdimensionados”. “A execução está liberada no estado”, afirma o parlamentar.
Ele diz que não vê perspectivas de redução nesse índice de letalidade da PM. “Porque tem um calor, um coro midiático pedindo sangue”, diz. “Antigamente estava-se tentando legalizar a pena de morte. Hoje não precisa mais. Ela está institucionalizada”, afirma, acrescentando que o método de registro dessas ocorrências é o mesmo que se usava no regime militar. “Matavam as pessoas e o resultado era ‘morreu atropelado’, ‘resistência seguida de morte’. Agora acontece o mesmo”, diz. As vítimas, segundo o deputado, geralmente são jovens, negros e pobres da periferia.
A PM, por meio da assessoria de imprensa, diz que o confronto fatal é o “último recurso” adotado pelos policiais em caso de abordagem. A corporação informa que, no primeiro semestre de 2011, na capital paulista, não houve mortes em 60% dos confrontos – “quando existiu necessidade de confronto” – e 82% dos envolvidos foram somente presos ou feridos.
A Polícia Militar afirma ainda que é necessário “fazer distinção” entre os homicídios dolosos e as mortes decorrentes de abordagens policiais porque são “situações sociais distintas” e que casos como a negativa de socorro por policiais são “condutas individuais, contrárias ao que é pregado pela corporação e rigorosamente investigadas”.
A corporação refuta as declarações do deputado e afirma que “está comprometida com a legalidade, arriscando a vida dos policiais em defesa da população, com respeito integral aos direitos humanos”.
Nos seis primeiros meses de 2011, foram mortos cinco policiais militares em trabalho.
Morto tomando refrigerante
A morte do filho Wagner dos Santos por um policial militar há 15 anos fez com que a aposentada Valquíria Marques dos Santos passasse a estudar a legislação para tentar culpar o assassino.
Era uma sexta-feira, 6 de dezembro de 1996. Wagner não teve aula naquele dia e foi, então, jogar bola com os amigos. Passou o dia em um parque no Jabaquara, rodeado de colegas com quem sempre estava – garotos da mesma faixa etária que a dele: 15 anos de idade.
Terminada a partida, todos se sentaram na porta de uma favela onde alguns moravam. Conversavam em um grupo, tomando refrigerante.
Perto dali, um jovem descia acompanhado de uma garota: estava levando a irmã para a escola. De acordo com os relatos das testemunhas, o rapaz esbarrou em um policial. Começou uma discussão, que terminou em um espancamento. O PM foi embora e, segundo contam, prometeu: “’Fica esperto, porque a gente volta pra te matar”. Não demorou.
Valquíria mostra o Código Penal e a Constituição:
ela passou a estudar a legislação na tentativa de
condenar o assassino do filho (Foto: Raphael
Prado/G1)Sentado como estava, Wagner foi alvejado no pulso – uma demonstração de que tentou se proteger do tiro, colocando a mão no rosto, segundo a mãe. “O policial foi e atirou com uma espingarda 12. Tinha quatro ou cinco amigos [na roda], mas mataram só o meu menino”, diz a aposentada.
O crime é antigo, mas só em julho, 15 anos depois, três policiais acusados de matar Wagner foram a julgamento. Amedrontadas, as pessoas que testemunharam a ação não apareceram. Os PMs foram absolvidos, mas Valquíria recorreu da decisão. “A gente não se sente amparada por esse Estado, para quem eu pago imposto, que matou meu menino”, afirma a mãe.
Trauma
“Sou meio traumatizada. Eu vejo viatura, vejo enquadrando, não gosto nem de olhar, porque eu entro em pânico”. A afirmação é da recepcionista Selma Martins Dulfrayer. Ela diz se sentir assim sempre que cruza com um carro da Polícia Militar.
Em 16 de janeiro de 2008, a família Dulfrayer estava em festa. Nascia o filho do porteiro Sidney Martins Dulfrayer, então com 23 anos, irmão de Selma. A alegria durou pouco.
Cinco dias depois, em 21 de janeiro, Sidney “trocou tiros com a polícia” – na versão dos oficiais da Rota – e foi morto com duas balas: uma na barriga e outra na virilha. Chegou vivo ao hospital, mas morreu em seguida.
“Por se tratar da Rota e pelos tiros que ele tomou, eu tenho certeza que ele se entregou”, afirma Selma. Dulfrayer tinha cumprido quatro anos de pena por roubo e estava há três meses em liberdade. “Mesmo que ele estivesse aprontando de novo na hora, não dá direito de fazer o que eles [os policiais] fizeram”, diz Selma. A última foto que ela tem do irmão foi no hospital, segurando o filho de poucos dias.

O perigo da volta ao militarismo - A segurança pública em SP nos remete aos "anos de chumbo"

Versão da Rota é uma farsa, diz família

Mãe e viúva de homem apontado como autor de atentado acreditam que ele pode ter sido morto em outro local

Em relatório, Polícia Civil suspeita que ataque seria tentativa de desviar foco de investigação contra PMs

ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO

A família do ex-detento Frank Ligieri Sons, morto em um suposto atentado contra a sede da Rota (tropa de elite da PM) em 2010, diz não ter dúvida de que a versão da polícia para explicar as circunstâncias da morte é uma farsa.
Diante de novas informações que reforçam essa suspeita, mãe e viúva querem processar o Estado.
Conforme a Folha revelou na semana passada, relatório sigiloso da Inteligência da Polícia Civil coloca em xeque a versão oficial apresentada.
Ela é apontada como um possível engodo dos PMs envolvidos com o crime.
O documento, em um trecho, diz: "Possivelmente, o atentado contra a mencionada sede miliciana seria para tirar o foco de práticas ilícitas envolvendo integrantes da Rota e martirizar os envolvidos".
Essa tese é sustentada no documento por alguns supostos crimes praticados por PMs e, ainda, por possíveis inconsistências da versão oficial.
Entre elas: o desparecimento do coquetel molotov (que Sons estaria carregando), a falta de exames para apurar uso de arma (residuográfico) e a versão da Rota sobre a inexistência de câmeras para fornecer imagens da ação (o relatório diz haver duas).
A viúva, Ana Paula Sons, e a mãe de Sons, Vera Lúcia Ligieri, apresentam outras possíveis inconsistências.
Uma delas é não terem encontrado marcas de sangue no local onde Sons teria sido baleado. "Nós andamos em volta de todo o quarteirão da Rota, procurando, e não encontramos nada", diz a viúva.
"Eu tenho certeza de que ele não foi morto ali [ao lado da Rota]. Foi desovado lá. Meu coração de mãe diz isso", afirmou Vera Lúcia.
Elas dizem que Sons "morria de medo" de polícia, principalmente quando estava sob o efeito de drogas (tratava-se do vício em cocaína).
Quando usava droga, diz Ana Paula, ficava a noite toda olhando pela janela de casa, temendo a presença de policiais, e debaixo dos móveis, com medo de animais.
"Drogado, ele jamais teria coragem de fazer um atentado. De cara limpa, muito menos. Eu vivi 17 anos com ele e sei que ele não fez aquilo."
A família traz outras questões sobre a versão policial: 1) Sons não tinha dinheiro para comprar uma arma; 2) nunca andava acompanhado [policiais dizem que estava com um comparsa, que fugiu]; 3) não tinha dívida com o tráfico que pudesse levá-lo a cometer esse "suicídio".
"E ele queria muito viver", afirma a viúva.
Continuam: 4) ouviram no hospital que a roupa de Sons havia sido incinerada; 5) ouviram da polícia que o exame não detectara pólvora na mão de Sons [o relatório diz não ter sido requisitado]; e 6) ouviram de um delegado que Sons foi baleado com um tiro de fuzil nas costas [os PMs dizem que usavam revólveres e que ele foi alvejado no tórax e abdômen].

OUTRO LADO

PM diz que será rigorosa na apuração do caso
DE SÃO PAULO

O comando da PM-SP diz que solicitou à Polícia Civil o relatório da Inteligência para apurar as irregularidades apontadas nele.
Diz que, por ora, não fará comentário sobre informações passadas pela Folha. Adianta que, havendo qualquer irregularidade, será implacável contra desvios de conduta, assim como será rigorosa nas apurações.
A Folha tentou contato com o delegado Eder Pereira da Silva, responsável pela investigação, mas não teve resposta. Na semana passada, a Secretaria da Segurança Pública informou que o caso estava sob investigação.
Anteontem, o governador Geraldo Alckmin disse que as corregedorias das polícias são fortes. "Se há algum indício, precisa ser apurado. Vamos verificar com cautela, apurar direitinho, para ter as informações corretas", disse.

Privatizações

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