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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Versão da Rota é uma farsa, diz família


Mãe e viúva de homem apontado como autor de atentado acreditam que ele pode ter sido morto em outro local
Em relatório, Polícia Civil suspeita que ataque seria tentativa de desviar foco de investigação contra PMs
ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO
A família do ex-detento Frank Ligieri Sons, morto em um suposto atentado contra a sede da Rota (tropa de elite da PM) em 2010, diz não ter dúvida de que a versão da polícia para explicar as circunstâncias da morte é uma farsa.
Diante de novas informações que reforçam essa suspeita, mãe e viúva querem processar o Estado.
Conforme a Folha revelou na semana passada, relatório sigiloso da Inteligência da Polícia Civil coloca em xeque a versão oficial apresentada.
Ela é apontada como um possível engodo dos PMs envolvidos com o crime.
O documento, em um trecho, diz: "Possivelmente, o atentado contra a mencionada sede miliciana seria para tirar o foco de práticas ilícitas envolvendo integrantes da Rota e martirizar os envolvidos".
Essa tese é sustentada no documento por alguns supostos crimes praticados por PMs e, ainda, por possíveis inconsistências da versão oficial.
Entre elas: o desparecimento do coquetel molotov (que Sons estaria carregando), a falta de exames para apurar uso de arma (residuográfico) e a versão da Rota sobre a inexistência de câmeras para fornecer imagens da ação (o relatório diz haver duas).
A viúva, Ana Paula Sons, e a mãe de Sons, Vera Lúcia Ligieri, apresentam outras possíveis inconsistências.
Uma delas é não terem encontrado marcas de sangue no local onde Sons teria sido baleado. "Nós andamos em volta de todo o quarteirão da Rota, procurando, e não encontramos nada", diz a viúva.
"Eu tenho certeza de que ele não foi morto ali [ao lado da Rota]. Foi desovado lá. Meu coração de mãe diz isso", afirmou Vera Lúcia.
Elas dizem que Sons "morria de medo" de polícia, principalmente quando estava sob o efeito de drogas (tratava-se do vício em cocaína).
Quando usava droga, diz Ana Paula, ficava a noite toda olhando pela janela de casa, temendo a presença de policiais, e debaixo dos móveis, com medo de animais.
"Drogado, ele jamais teria coragem de fazer um atentado. De cara limpa, muito menos. Eu vivi 17 anos com ele e sei que ele não fez aquilo."
A família traz outras questões sobre a versão policial: 1) Sons não tinha dinheiro para comprar uma arma; 2) nunca andava acompanhado [policiais dizem que estava com um comparsa, que fugiu]; 3) não tinha dívida com o tráfico que pudesse levá-lo a cometer esse "suicídio".
"E ele queria muito viver", afirma a viúva.
Continuam: 4) ouviram no hospital que a roupa de Sons havia sido incinerada; 5) ouviram da polícia que o exame não detectara pólvora na mão de Sons [o relatório diz não ter sido requisitado]; e 6) ouviram de um delegado que Sons foi baleado com um tiro de fuzil nas costas [os PMs dizem que usavam revólveres e que ele foi alvejado no tórax e abdômen].
OUTRO LADO
PM diz que será rigorosa na apuração do caso
DE SÃO PAULO
O comando da PM-SP diz que solicitou à Polícia Civil o relatório da Inteligência para apurar as irregularidades apontadas nele.
Diz que, por ora, não fará comentário sobre informações passadas pela Folha. Adianta que, havendo qualquer irregularidade, será implacável contra desvios de conduta, assim como será rigorosa nas apurações.
Folha tentou contato com o delegado Eder Pereira da Silva, responsável pela investigação, mas não teve resposta. Na semana passada, a Secretaria da Segurança Pública informou que o caso estava sob investigação.
Anteontem, o governador Geraldo Alckmin disse que as corregedorias das polícias são fortes. "Se há algum indício, precisa ser apurado. Vamos verificar com cautela, apurar direitinho, para ter as informações corretas", disse.

Justiça quebra sigilos de peritos suspeitos de fraude nos laudos dos acidentes do Metrô


Léo Arcoverde

do Agora
A Justiça estadual quebrou os sigilos bancário e fiscal de peritos do IC (Instituto de Criminalística) suspeitos de envolvimento em uma suposta fraude nos laudos sobre os acidentes da cratera do metrô e da queda do teto da Igreja Renascer em Cristo --que deixaram, respectivamente, sete e nove mortos.
O levantamento revelou que alguns deles movimentaram cifras milionárias. O salário da categoria --peritos são servidores estaduais-- não passa de R$ 9.000.
Na semana passada, o Gaeco (grupo de promotores que investiga o crime organizado) pediu à Justiça o detalhamento das movimentações bancárias dos investigados.
A investigação já apontou que um perito comprou à vista, por R$ 3,1 milhões, um apartamento em Perdizes (zona oeste), em 2007.
Na conta de um outro perito, entre 2008 e 2009, foram depositados R$ 2,5 milhões.

Metrô desliga escada rolante de estação Paulista em horário de pico e revolta passageiros


Empresa diz que ação é uma medida de segurança para controlar o fluxo
Julia Carolina, do R7



metro-esteira-estação-paulista-hgJulia Carolina/R7
Jovem precisa andar em esteira parada na estação Paulista da linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo




A  superlotação de passageiros na estação Paulista da linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo tem feito os funcionários desligarem parte das escadas e esteiras rolantes do local nos horários de pico. Usuários da estação, que faz integração com a linha 2-Verde do sistema, reclamam do tumulto constante no local por causa da medida. Em média, cerca de 140 mil usuários circulam no local diariamente.  

A reportagem do R7 esteve na estação no final da tarde do último dia 24 e constatou o problema. Passageiros chegaram a classificar a situação na estação no fim do dia como “caos”. Foi o caso do analista de comunicação Rafael Ernandi, de 27 anos. Ele afirma que a estação inaugurada em 2010 até facilitou o acesso à avenida Paulista, mas em horários de grande movimento o local fica insuportável. 


- A estação tem um único corredor [que liga a linha Amarela à Verde] de entrada e saída de passageiros e, no horário de pico, fica impossível caminhar. É preciso até mesmo desativar as escadas rolantes. 

Usuária de estação, a bancária Dirce Alexandre Nunes, 52 anos, confirma que é normal encontrar algumas esteiras e escadas rolantes desligadas nos períodos de movimento mais intenso. 

- Todos os dias desligam. Falaram que é por causa do grande fluxo e a gente entende que eles estão em fase de adaptação. Mas é ruim. Eu fico 15 minutos andando aqui dentro. 

Ernandi também reclama do tempo que gasta andando entre as estações. 

- O passageiro, muitas vezes, chega a ficar parado e perde pelo menos 15 minutos para chegar à plataforma, tempo superior ao percurso entre as estações Paulista e Pinheiros, onde é realizada a integração com a CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos]. 

Ação de segurança 

A assessoria do Metrô afirmou que o tumulto na estação Paulista ocorre pelo grande número de pessoas que utilizam a “via” no mesmo horário. A empresa ressalta que neste mês de agosto o Metrô bateu o recorde histórico de 4 milhões de passageiros transportados diariamente. 

Nesse contexto, segundo o Metrô, desligar escada e esteira é uma medida de segurança, uma forma de bloqueio para conter o fluxo de passageiros. De acordo com a empresa, caso não haja o desligamento, core-se o risco de a multidão se projetar na plataforma, criando um risco enorme de acidentes. 

Porém, não é assim que muitos usuários têm enxergado o desligamento das escadas. As colegas de trabalho Suzana Batista David, de 26 anos, e Lorena Moura, de 23, ambas auxiliares de seguros, dizem que todos os dias se deparam com a multidão na estação e com escadas desligadas. Suzana diz acreditar que a interrupção no funcionamento da escada acaba piorando a situação na Paulista. 
- Acho que atrapalha o movimento na estação, porque vai acumulando o número de pessoas e o risco de tropeçar acaba sendo maior. 


O Metrô informa que a previsão é que o fluxo de passageiros na Paulista diminua a partir de setembro, quando a linha 4 irá inaugurar as estações/conexões República, integrada com a linha 3-Vermelha, e Luz, ligada à linha 1-Azul, ambas na região central de São Paulo. Segundo a empresa, atualmente, grande parte dos passageiros que fazem a transferência da linhas 4-Amarela para a 2-Verde usando as estações Paulista e Consolação segue em direção à estação Paraíso pois tem com destino final o centro da capital paulista. 

Aumento 

A estação Consolação, da linha 2-Verde, teve crescimento de 68% no número de passageiros só nos últimos quatros meses. Em maio, cerca de 84 mil pessoas usaram a estação por dia. No dia 3 de agosto, circularam por lá 142 mil usuários. 

O período coincide com ampliações no funcionamento da linha 4-Amarela, cuja estação Paulista faz conexão com a linha 2 na Consolação. Entre as principais mudanças na linha 4 estão a abertura da estação Pinheiros e a extensão do horário de abertura, até as 21h. 

Nova Luz espalhará rato, pombo e morcego no centro de SP


DE SÃO PAULO


As obras de revitalização da região conhecida como cracolândia devem espalhar pelo centro de São Paulo ratazanas, camundongos, pombos e morcegos, segundo um estudo de impacto ambiental do projeto Nova Luz, da prefeitura.


A informação é da reportagem de José Benedito da Silva publicada na edição desta segunda-feira da Folha. A reportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
A dispersão seria provocada por demolições e escavações, que destruirão habitats como porões, sótãos, forros e galerias. Pombos e morcegos podem ir longe, mas mesmo ratos podem se deslocar por 3 km, o que os levaria à avenida Paulista e a bairros como Higienópolis e Pacaembu.
O que mais preocupa, pelo número e pela nocividade, são os ratos. Para amenizar o impacto, o estudo sugere controle químico antes de demolições e escavações. O estudo detectou ainda escorpiões, baratas, aranhas, formigas, mosquitos e abelhas --a dispersão desses, no entanto, não preocupa.
Caio Guatelli/Folhapress
Garis da Prefeitura de SP retiram lixo acumulado das ruas da cracolândia; revitalização deve espalhar animais
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Privatizações

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