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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Denúncias contra SABESP leva Assembléia Lesgislativa convocar representantes.

Maioria das obras contra enchente está parada em SP

(Do O Estado de SP)

Quando fala sobre obras de combate a enchentes, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) costuma dizer que as intervenções devem ser feitas nos meses que se escrevem sem a letra "R", ou seja, entre maio e agosto, já que nesta época chove pouco. Até agora, porém, apenas um dos quatro projetos do pacote antienchente apresentado no início do ano começou a ser feito.
O governo do Estado começou o desassoreamento (retirada de sedimentos) dos Rios Tietê e Pinheiros em 26 de maio. Outras duas obras, um canal paralelo ao Tietê no Parque Ecológico e um piscinão no ABC paulista, estão atrasadas por causa de questionamentos de editais na Justiça. Os muros para evitar enchentes na Marginal do Tietê, quarta promessa, aguardam lançamento de licitação.
"O governo não fez o que prometeu. Quando fez, foi abaixo do desejado", diz o professor aposentado de hidráulica da USP Júlio Cerqueira Cesar Neto. "O problema burocrático, de editais, o poder público conhece antes de fazer a promessa."
Até o fim de agosto, os sedimentos removidos do Tietê, segundo o Departamento de Água e Energia Elétrica (Daee), correspondem a 11,5% do total de sujeira que precisa ser retirado até dezembro de 2012.
Em um cenário otimista, os diques que evitariam o transbordamento do Tietê perto das Pontes Aricanduva, Vila Maria, Vila Guilherme e Limão ficam prontos em março de 2013. Pela licitação que está sendo feita, a empresa escolhida terá 18 meses para executar o serviço, de R$ 75 milhões.

Metrô de SP tem a pior avaliação desde 97, mostra Datafolha

(da Folha de S.Paulo)

A ampliação do número de linhas e estações vem trazendo cada vez mais gente para o metrô de São Paulo. Ao mesmo tempo, o sistema apresenta constantes falhas, causando transtornos aos usuários, o que se reflete na avaliação do serviço.

'Houve aumento expressivo de passageiros'

Pesquisa Datafolha revela que nunca os paulistanos tiveram avaliação tão ruim do metrô, meio de transporte adotado por 35% dos moradores, maior taxa da história.
Desde 1997, o Datafolha pesquisa a avaliação do sistema de transporte público de São Paulo. E, pela primeira vez, menos da metade aprova a qualidade do metrô. Agora, 47% dizem que o metrô é 'ótimo/bom', queda de sete pontos percentuais desde 2008. Já a reprovação aumentou seis pontos. O período a partir de 2008 também coincide com a integração com o bilhete único.
Foram ouvidas 1.039 pessoas de todas as classes sociais, faixas de renda e idade, sexo e escolaridade. A margem de erro é de três pontos percentuais.
O transporte coletivo de um modo geral é mal avaliado 24% aprovam e 42% desaprovam, e a situação já foi pior. Em 2007, 51% dos moradores avaliavam o sistema como ruim ou péssimo.
Os ônibus também são muito mal avaliados, segundo a pesquisa: 27% de aprovação e 41% de reprovação. Em 2001, os percentuais eram parecidos: 28% e 41%, respectivamente. Os trens têm 25% de aprovação e 25% de reprovação. Entre os mais ricos (renda familiar superior a dez salários mínimos), 57% dizem que o metrô é ótimo ou bom.

Passageiros
São 7h30, véspera de feriado, e a arquiteta Ananda Soares, 33 anos, consegue entrar no primeiro trem na estação Paraíso. E senta. "Hoje é um dia muito diferente, porque nunca mais sentei", conta. "O metrô já foi bom; mas essa superlotação é problemática. Muita gente passa mal.
No fim da tarde, as estações da linha 3-vermelha estão lotadas. Para o garçom Andrés Leite, 27 anos, o serviço piorou porque linhas da CPTM foram integradas ao metrô. "Acho que dobrou o movimento de uns dois anos para cá", diz.

Kassab já sabia sobre empresa de espionagem contratada pelo Estado de SP: "tá tudo grampeado"

(do Poder Online)

Os próximos rounds da luta declarada pelo prefeito Gilberto Kassab a seus adversários promete momentos de revelações e deve ocorrer, na avaliação de políticos paulistas, na campanha eleitoral do ano que vem.

De acordo com testemunhas do primeiro destempero público do prefeito Gilberto Kassab, revelado por Poder Online e ocorrido no dia 23 de maio, nas Faculdades Metropolitanas Unidas, durante palestra sobre bullying, ele travou o seguinte diálogo com o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP):
- Eu vou quebrar o seu pescoço, o do [Geraldo] Alckmin, do Alexandre [Moraes] e o do Rodrigo [Garcia].
- O que é isso Kassab ? – teria dito Chalita, surpreso com a agressividade do prefeito.
- Tá tudo grampeado – respondeu Kassab.
- Grampeado o quê? Você está me ameaçando? – devolveu o deputado.
Dali pra frente foi Kassab acusando Chalita de fazer e acontecer contra ele e Chalita dizendo que nunca tinha feito nada. Aí o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, que mediaria o debate sobre bullying, chamou os dois para começar o evento.

E mais.
No diálogo, se é que a definição seja esta, de quarta-feira, no gabinete do secretário de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia, Kassab ameaçou:
- Eu sei seus podres.
E ouviu:
- Se eu tenho podres foram feitos ao seu lado.
Muita gente ouviu também. Chalita e Rodrigo Garcia preferiram não comentar os fatos. Alckmin também, de acordo com sua assessoria, calou-se.

 

SP mantém contrato com firma ‘anti escuta’

(do Jornal da Tarde, por Fernando Gallo)

O governo paulista mantém há três anos contrato com uma empresa que, segundo seu dono, faz “contrainformação” e “varreduras” contra escutas telefônicas na Companhia de Processamento de Dados do Estado (Prodesp), que gerencia toda a rede de dados da administração estadual.
A Fence Consultoria Empresarial Ltda. foi contratada em julho de 2008, na gestão do ex-governador José Serra (PSDB), e segue atuando no governo do tucano Geraldo Alckmin. A Prodesp informou que a Fence presta “serviços técnicos especializados em segurança de comunicações em sistemas de telefonia fixa” nos “ambientes internos e externos”.
A contratação se deu sem licitação porque a Prodesp avaliou tratar-se da única empresa no mercado que atendia a todas as suas necessidades. Segundo o contrato firmado, a Prodesp pode “requisitar a execução dos trabalhos em instalações de seu interesse, fora de sua sede (sic)”.
No dia 19 de agosto, o contrato foi prorrogado por mais 12 meses pelo mesmo valor anual: R$ 858,6 mil. Isso significa que o governo já pagou até agora R$ 2,6 milhões à Fence. O negócio prevê ainda a realização de “serviços emergenciais”, pelos quais o governo pagaria R$ 2 mil por visita.
Questionada pela reportagem, a Prodesp afirmou que nunca foi necessário nenhum serviço de emergência, nem fora de sua sede. Sobre valores, a Prodesp informou que, desde julho de 2008, paga mensalmente à Fence R$ 69,1 mil, o que totaliza R$ 829,4 mil.

Empresa polêmica
A Fence foi motivo de polêmica na eleição presidencial de 2002, quando integrantes do então PFL – atual DEM – atribuíram a uma escuta clandestina feita pela firma a origem da operação da Polícia Federal que descobriu R$ 1,4 milhão no cofre da empresa Lunus, de propriedade de Jorge Murad, marido da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, hoje no PMDB. O dinheiro era supostamente destinado à campanha presidencial dela naquele ano. A Fence fora contratada pelo Ministério da Saúde na gestão de Serra, que também foi candidato na ocasião.
O dono da Fence, Ênio Gomes Fontenelle, é coronel reformado do Exército e foi chefe da área de comunicações do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI), órgão de inteligência que operou na ditadura militar e foi substituído pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Em 1993, Fontenelle se aposentou e montou a Fence, que já prestou serviços para outros órgãos públicos, como o Superior Tribunal de Justiça.

‘Só monitoramento’
Em nota, a Prodesp afirmou que “somente monitora suas linhas telefônicas e não tem acesso a linhas ou centrais telefônicas de qualquer outro órgão da administração pública em geral, sejam seus clientes ou não”. Alckmin e Serra não se manifestaram.
Já Fontenelle, dono da Fence, disse que sua empresa trabalha para detectar escutas clandestinas em telefones ou ambientes. “Faz contrainformação, varredura”. Ele disse ainda conhecer Serra “há muitos anos”.


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