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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Segundo procurador do Estado de SP, Alckmin, Sartori e Naji Nahas deveriam ser presos por conta da operação Pinheirinho.

(do Transparência SP)

O procurador do Estado de SP confirma: a "operação de guerra" realizada por Alckmin e Sartori (presidente do Tribunal de Justiça de SP) no Pinheirinho, em São José dos Campos, expulsando de forma violenta milhares de pessoas de suas casas, visava beneficiar tão somente o mega especulador falido Naji Nahas.
E a grande imprensa em silêncio.

(da Rede Brasil Atual)

O procurador do Estado de São Paulo Marcio Sotelo Felippe afirma que o governador Geraldo Alckmin, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ivan Sartori, e Naji Nahas devem ser presos pelos crimes cometidos contra a humanidade no Pinheirinho, em São José dos Campos, interior de São Paulo. O jurista, que já ocupou o cargo de procurador geral do Estado na gestão do governador Mário Covas, considera que o Tribunal Penal Internacional tem de expedir mandado de prisão contra os três. Ele analisou a documentação sobre o processo de falência da empresa Selecta do megaespeculador Naji Nahas e descobriu que toda a ação para expulsar milhares de pessoas no dia 22 de janeiro do Pinheirinho, quando a Tropa de Choque da PM invadiu a área, serviu única e exclusivamente para beneficiar o megaespeculador. Entrevista à repórter Marilu Cabañas.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Naji Hahas - Também quero saber porque a Segurança Pública trabalhou em favor desse senhor na ação contra moradores do Pinheirinho.

Alckmin e Nahas podem responder por crime contra humanidade, diz procurador 

 Ouça a entrevista de Marcio Sotelo Felippe à repórter Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual.

http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidadania/2012/02/alckmin-e-nahas-podem-responder-por-crime-contra-humanidade-diz-procurador

Rádio Brasil Atual 

Publicado em 23/02/2012, 09:10

Última atualização às 13:16


São Paulo - O procurador do Estado de São Paulo Marcio Sotelo Felippe avalia que toda o processo judicial que resultou no despejo de milhares de pessoas da comunidade ocupada do Pinheirinho, em São José dos Campos/SP, tinha como objetivo beneficiar o megaespeculador Naji Nahas e, por isso, o Tribunal Penal Internacional tem de expedir mandados de prisão contra Nahas e o governador Geraldo Alckmin, além do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Sartori.
Felippe analisou a documentação sobre o processo de falência da empresa Selecta, de Nahas, proprietária do terreno e beneficiária da reintegração de posse efetivada de forma violenta pela PM paulista no dia 22 de janeiro, com apoio da Guarda Civil Metropolitana de São José dos Campos.
Para o representante do ministério público, que já ocupou o cargo de procurador geral do Estado na gestão do governador Mário Covas, o trio deve responder por crimes cometidos contra a humanidade.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Policiais Civis baleados por PMs se identificaram e estava rendidos; delegado foi pressionado a não lavrar boletim por tentativa de homicídio; secretaria se cala (tenta abafar o caso)

ANDRÉ CARAMANTE

DE SÃO PAULO


Os três policiais civis baleados por policiais militares dentro de uma casa em Osasco, Grande São Paulo, na noite de terça-feira (7), estavam rendidos e deitados no chão quando foram feridos pelos disparos.
Antes de serem baleados, os civis haviam se identificado como policiais civis e chegaram a jogar armas e distintivos na direção dos PMs do 42º Batalhão.
Por conta dos tiros contra os policiais civis, os PMs Fernando dos Santos Filho, 31, e Thiago Rodrigues de Oliveira, 24, foram presos em flagrante pela Corregedoria da Polícia Civil por disparo de arma de fogo, abuso de autoridade e lesão corporal dolosa.
Os dois PMs foram encaminhados para o Presídio Militar Romão Gomes, no Jardim Tremembé, zona norte paulistana, e onde a reportagem não tem acesso a eles. Seus advogados de defesa não foram localizados.
Santos Filho e Oliveira alegaram ter atirado contra os policiais civis porque os confundiram com ladrões e também porque eles fizeram "movimentos bruscos".
Os policiais civis Carlos Francisco Burgos, 33, Flávio Fernandes Fagundes, 58, e José Maria de Souza, 47, são da SIG (Setor de Investigações Gerais) da Delegacia Seccional de Franco da Rocha, Grande São Paulo.
Burgos foi ferido por tiros de pistola.40 nas costas e no rosto. As duas balas estão alojadas em seu corpo.
Souza teve parte do fêmur triturada por um tiro. Os dois serão operados, mas não correm risco de morte.
Fagundes, o terceiro policial civil ferido pelos PMs, levou um tiro na mão e foi liberado pelos médicos.
Os três policiais civis haviam ido ao Jardim Rochdale, em Osasco, porque tinham uma ordem para localizar e levar para a SIG João Seabra, que era investigado oficialmente por suspeita de estelionato. Havia ordem de serviço para que Seabra fosse localizado no nº 2227 da avenida Brasil, onde ele vive, e fosse conduzido à Seccional de Franco da Rocha para ser interrogado no inquérito policial nº 11/2012.
De acordo com a versão de um sargento da PM que acompanhava os dois policiais que foram presos, os três policiais civis foram baleados pelos PMs Santos Filho e Oliveira mesmo depois de terem se rendido e se apresentado como policiais civis.
Santos Filho e Oliveira havia entrado na casa onde os policiais civis estavam pela parte de trás do imóvel. Por isso, um dos tiros que atingiu o policial civil Burgos atingiu suas costas. Outros três PMs, inclusive o sargento, haviam entrado pela parte da frente da casa do suspeito de estelionato procurado pelos policiais civis.
O depoimento desse sargento foi prestado ao delegado Rodrigo Corrêa Batista, da Corregedoria da Polícia Civil. Seabra, o suspeito de estelionato alvo da operação dos policiais civis, confirmou que os investigadores se renderam quando viram os PMs, se desarmaram e deitaram no chão antes de serem feridos pelos tiros.
Os cinco PMs envolvidos no caso (dois presos e três que estão na condição de "averiguados") haviam ido à casa do suspeito de estelionato porque o sobrinho dele, Rogério Cardoso, ligou para o 190 e pediu ajuda dizendo que a casa do tio havia sido invadida por ladrões.
Folha apurou que o delegado responsável pelas prisões dos PMs queria autuá-los por tentativa de homicídio, mas que ele foi pressionado por seus superiores a lavrar o boletim de ocorrência por disparo de arma de fogo, lesão corporal dolosa e abuso de autoridade.
Tanto o suspeito de estelionato quanto seu sobrinho, ambos testemunhas dos tiros dos PMs nos policiais civis, não foram conduzidos pelos militares direto para a sede da Corregedoria da Polícia Civil, na rua da Consolação, área central de São Paulo, logo após o incidente.
Antes de serem apresentados ao delegado do caso, tio e sobrinho ficaram cerca de sete horas no batalhão onde trabalham os PMs envolvidos.
A Corregedoria da Polícia Civil também investigará a informação de que os PMs envolvidos no caso chegaram a fazer uma parada demorada no caminho entre a casa em que os policiais civis foram baleados e o Hospital Antônio Giglio, onde eles foram socorridos.
Essa parada só terminou quando o rádio de um dos policiais civis, ligado no viva voz, começou a tocar e dele partiu uma voz que falava "ô, polícia, está tudo bem? Onde vocês estão? Aconteceu algo? Ô, polícia, fala com a gente".
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo foi procurada pela reportagem para se manifestar sobre o caso, mas informou que nenhum representante do órgão falará sobre o caso.
Em nota, a pasta informou que o caso também é investigado pela Corregedoria da Polícia Militar e que "a Corregedoria da Polícia Civil constatou que não houve qualquer atividade ilícita ou irregular na ação dos policiais civis".

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Prefeitura de São José dos Campos tenta encobrir violência policial no Pinheirinho

(do Transparência SP)

O silêncio da grande mídia sobre os detalhes e desdobramentos absurdos da "operação de guerra" executada pela Justiça e pelo Governo paulista no bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos, representa mais um indício claro da violência cometida. Este silêncio ensurdecedor se parece e muito com as denuncias da "Privataria Tucana".
Agora surge a denúncia de que a Secretaria de Saúde de São José dos Campos estaria acobertando o real estado de uma das vítimas da barbárie do Pinheirinho. O morador estaria na UTI do Hospital Municipal, vítima de agressões da PM, mas o diretor do hospital, sob ordens do secretario de saúde, se recusaria a entregar cópia do Boletim de Atendimento de Urgência.
Quanto mais se aprofunda nas investigações, mais vemos o horror e a barbárie.

Morador do Pinheirinho espancado por PMs está em coma na UTI

(do site Vi o Mundo, por Conceição Lemes)
Localizada mais uma vítima da violência policial na reintegração de posse do Pinheirinho, ocorrida no dia 22 de janeiro.
É o aposentado Ivo Teles dos Santos, 69 anos (14/02/1942), natural de Ilhéus (BA), RG 27106829-2, que morava sozinho no Pinheirinho, numa região chamada Cracolândia.
Ele está em coma, entubado, na UTI do Hospital Municipal de São José dos Campos, desde o dia 22 de janeiro.
“O senhor Ivo foi espancado por policiais militares no dia da reintegração de posse”, denuncia Renato Simões, conselheiro do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), onde representa o movimento nacional de direitos humanos. “Várias testemunhas viram-no ser espancado, depois ser levado para dentro do Pinheirinho.”
Neste sábado à tarde, 4 de fevereiro, Renato Simões, o deputado estadual Adriano Diogo (PT-SP) e Antonio Donizete Ferreira, conhecido como Toninho e um dos advogados dos ex-moradores do Pinheirinho, estiveram na UTI do Hospital Municipal de São José dos Campos, onde comprovaram que Ivo está lá mesmo.
Eles, o defensor público Jairo Salvador, os vereadores Amelia Naomi e Tonhão Dutra e Aristeu Neto, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-São José dos Campos, conversaram com dona Osorina Ferreira de Souza (na foto abaixo, de vestido rosa, bolsa cinza) com quem o aposentado viveu durante muitos anos. Ela também morava no Pinheirinho.
“A dona Osorina desmaiou no dia da desocupação, foi parar no pronto-socorro”, prossegue Simões. “Só no dia 23, quando foi levada para um dos abrigos da Prefeitura, ela soube que o ex-companheiro tinha sido espancado. Como é muito doente, não teve condições de procurá-lo. Outro ex-morador do Pinheirinho tentou fazer isso por ela, mas não obteve sucesso.”
No dia 27 de janeiro, ele foi incluído na lista dos desaparecidos. Mas, apenas nessa sexta-feira, 3 de fevereiro, depois de peregrinar por diversos lugares, dona Osorina descobriu o paradeiro do ex-companheiro. Como é sua procuradora, foi ao posto da Previdência Social na cidade. Lá foi orientada a procurar o Hospital Municipal da cidade, onde finalmente o encontrou.
“Por volta das 16 h deste sábado, nós pedimos ao hospital o Boletim de Atendimento de Urgência (BAU), que é onde está relatado como Ivo chegou lá, a direção nos negou”, revela Simões. “Disse que só sob ordem judicial.”
Depois de quase três horas de canseira – mais exatamente às 18h50 – o hospital entregou apenas um relatório assinado pelo médico de plantão, doutor Luis Carlos Nacácio e Silva, CRM 70-867. O relatório (imagem abaixo) informa que o senhor Ivo teria dado entrada no hospital no dia 22 de janeiro, às 18h30, com “quadro confusional e crise hipertensiva”; a “tomografia de crânio evidenciou AVCH (acidente vascular cerebral hemorrágico)”.



“Nós não aceitamos esse relatório, queremos o BAU, que descreve as agressões sofridas pelo ex-morador do Pinheirinho”, avisa Simões. “No final da tarde, um policial entrou na UTI, perguntando pelo prontuário do Ivo.”
Neste sábado, integrantes do Condepe, da Defensoria Pública do Estado, da Comissão de Direitos Humanos da OAB-São de José, o deputado Adriano Diogo (presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa) e os vereadores Tonhão Dutra, Amélia Naomi e Wagner Balieiro ficaram horas no hospital. Eles exigem que o seu administrador, Marcelo Guerra, entregue o BAU.
A recusa do Hospital Municipal, administrado pela OSs SPDM, foi justificada como interferência direta de Danilo Stanzanni, Secretário da Saúde de São José.
Caso a sonegação de informações permaneça, as entidades e parlamentares irão registrar boletim de ocorrência na polícia local. A reportagem abaixo, publicada no O Vale, no dia 23 de janeiro, irá junto.



Será que o doutor Nicácio e Silva depois de ler essa matéria de O Vale manteria o seu relatório?
Será que ele sabia que o paciente foi hospitalizado com traumatismos?
Por que não fez qualquer menção no relatório, já que descreve o quadro do aposentado ao dar entrada na emergência?
Supondo que, coincidentemente, o senhor Ivo tenha tido também um AVCH, por que “ignorar” os machucados no relatório, afinal compõem o quadro completo do doente?
Até que ponto a violência sofrida não contribuiu para elevar a pressão arterial do senhor Ivo, favorecendo o acidente vascular cerebral? A hipertensão arterial é um fatores de risco para AVC e ele era hipertenso.
Se não há nada esconder, por que o secretário da Saúde de São José dos Campos interferiu para que o BAU não fosse fornecido à comissão de entidades e parlamentares que o estão requisitando?
Será que o doutor Nicácio deixaria de reportar os traumatismos do senhor Ivo se fosse chamado a prestar esclarecimentos no Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp)?


Pinheirinho: Alckmin só se “preocupou” com o social após despejo de moradores

(do Transparência SP)

Novas informações relevantes estão surgindo o tempo todo. Agora revela-se que as chamadas "ações sociais emergenciais", como o "aluguel social", só foram assinadas entre a Prefeitura de São José dos Campos e o Governo Alckmin depois da "operação de guerra" executada pela PM no Pinheirinho.
O planejamento de quatro meses, segundo o Senador Aloisio Nunes, pelo que podemos observar, ficou restrito à operação militar desencadeada pela PM. As ações sociais seriam deixadas de lado. Com a repercussão negativa, foram feitas às pressas.

Pinheirinho: Alckmin só se “preocupou” com o social após despejo de moradores
 
(do site VI o Mundo, por Conceição Lemes)
Na última quarta-feira, a Folha de S. Paulo publicou na página 3 o artigo “As mentiras do PT sobre o Pinheirinho”.
Entre outras coisas, o senador do PSDB de São Paulo afirma que é mentira que “não houve estrutura para abrigar as abrigar as família” e que “nada foi feito em São Paulo para dar moradia aos desabrigados”.
A verdade, segundo Aloysio:

"A operação foi planejada por mais de quatro meses, a pedido da juíza. Participaram PM, membros do Conselho Tutelar, do Ministério Público, da OAB e dos bombeiros. O objetivo era garantir a integridade das pessoas e minimizar os danos. A prefeitura mobilizou mais de 600 servidores e montou oito abrigos. Os abrigos foram diariamente sabotados pelos autodenominados líderes dos sem-teto, que cortavam a água e depredavam os banheiros".

A operação de repressão pode ter sido mesmo, zelozamente, planejada há quatro meses. O forte e pesado aparato policial que atuou na desocupação do Pinheirinho, na madrugada de 22 de janeiro, não se organiza de uma hora para a outra.
Em compensação, escancarou o descaso do governo Geraldo Alckmin com o lado social. A operação para cuidar da moradia das 8 mil pessoas que lá moravam só começou a ser implementada depois de elas já tirem sido jogadas literalmente na rua.
Apenas no dia 26 de janeiro, portanto, quatro dias depois a violenta desocupação do Pinheirinho é que foi firmado convênio entre o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury (PSDB) para a transferência de recursos para a concessão do chamado aluguel social até 500 reais para os ex-moradores.
Curiosamente, o anúncio do auxílio aluguel ocorreu no mesmo em que o governo federal disse estar estudando a expansão do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida aos moradores que viviam no terreno de Pinheirinho. A proposta foi levada no dia 24 de janeiro ao Advogado-Geral da União, Luiz Inácio Adams, pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
O convênio entre a o governo do Estado e a Prefeitura de São José dos Campos foi publicado na página 3 do Diário Oficial do Estado de 1º de fevereiro de 2012. Abaixo o resumo do extrato do convênio.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Pinheirinho e a proclamação da independência paulista

(do Transparência SP)

Conforme o tempo passa e as informações tornam-se mais detalhadas, a barbárie da ação da Justiça e do Governo paulista revela-se alarmante.
Primeiro, segundo matéria do jornal O Vale, o custo da operação montada a mais de quatro meses pelo governo paulista custou aos cofres públicos mais de R$ 100 milhões, o que daria para construir 2.500 casas e resolver o problema daquelas famílias definitivamente.
Segundo, os absurdos legais cometidos pela justiça paulista, conforme relato do representante da própria Defensoria Pública do Estado, presente no local durante ação, colocam em discussão muitas coisas, entre elas o próprio "pacto federativo", uma vez que se descumpriu mandato expedido por desembargador federal exigindo a suspensão da reintegração de posse.
Mais ainda, o tamanho da operação - com mais de 2.000 policiais - e a preparação para um confronto inclusive com forças federais, demonstram que preparou-se uma verdadeira "operação de guerra".
Finalmente, esta "operação de guerra" desencadeou agressões muito maiores do que a grande imprensa noticiou, com a presença de armas de fogo, pessoas baleadas e uma violência gratuita contra os moradores do Pinheirinho (incluindo mulheres, crianças e idosos), os moradores dos bairros do entorno e as autoridades presentes ao local.
Diga-se de passagem, a proibição do acesso da impresa ao local da operação já revelava as reais proporções e intenções da justiça e do governo estadual.
Com este episódio, revivemos períodos terríveis da história brasileira, marcados pelo autoritarismo e o respeito à propriedade acima de qualquer coisa.
A Constituição de 88 marcou o início de um novo período para o país
Parece que as autoridades do Estado de SP não reconhecem a Carta Magna.
Preferem construir um Estado Autônomo.
O caso do Pinheirinho foi "a proclamação da independência paulista". Um "novo país". Seus inimigos primeiros: os pobres.

Privatizações

Privatizações
Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
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