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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Rádio e TV Cultura recebem menos investimentos no governo Alckmin.

(do Transparência SP)

A queda nos investimentos durante este governo Alckmin está se dando em todas as áreas.
Na Rádio e TV Cultura, não bastasse o uso político cada vez mais acentuado, o governo paulista vem reduzindo cada vez mais os investimentos. O orçamento total executado no período 2011/2013 caiu em média 22% em termos reais em relação ao governo anterior.
No período de 2007/2010, o governo paulista gastou em média R$ 274,4 milhões ao ano na Fundação Padre Anchieta. No período 2011/2013, o gasto médio anual foi de R$ 213,9 milhões.
Os investimentos na Rádio e TV Cultura caíram ainda mais: um tombo de 63,3% em relação ao governo anterior.
Enquanto os investimentos médios anuais eram de R$ 8,9 milhões no governo Serra/Lembo, no governo Alckmin estes investimentos caíram para apenas R$ 3,2 milhões ao ano.
Os dados foram fornecidos pelo Sistema de Gerenciamento da Execução Orçamentária do Estado de São Paulo.





sábado, 1 de fevereiro de 2014

Tarifaço de Alckmin não merece destaque na grande imprensa.

(do Transparência SP)

Deu apenas no blog do Vi o Mundo. Alckmin promove tarifaço na virada do ano.
Diversas taxas do Detran serão elevadas acima da inflação, enquanto outras taxas serão criadas.
A fúria conservadora contra o aumento de impostos parece dirigir-se apenas contra o prefeito de São Paulo e sua política progressiva em relação ao IPTU.
Quanto ao aumento das taxas estaduais - que serão usadas para financiar a PPP (parceria público-privada) dos pátios públicos onde são direcionados os veículos apreendidos -, nenhuma análise da grande mídia.
Dois pesos e duas medidas.

Mídia se cala sobre as 27 novas taxas de Alckmin

 (do blog Vi o Mundo, por  Antônio de Souza Lopes da Silva)

A partir de 27 de março,  Alckmin poderá ser chamado Geraldo das Taxinhas


A partir de 27 de março, os paulistas começam a pagar 27 novas taxas além do aumento em até 116% dos tributos cobrados pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), como o emplacamento de veículos.
Entra em vigor a lei 15.266, sancionada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 27 de dezembro de 2013, que “dispõe sobre o tratamento tributário relativo às taxas no âmbito do Poder Executivo Estadual”.
Bem no final de 2013, Alckmin enviou às pressas à Assembleia Legislativa o projeto de lei nº 916/2013, que “dispõe sobre o tratamento tributário relativo às taxas no âmbito do Poder Executivo Estadual”.
Aqui, a lei prevê o valor das taxas em Ufesp — a Unidade Fiscal do Estado de São Paulo.
Ela é definida segundo a variação acumulada do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) da Universidade de São Paulo (USP).
Em 2014, esse reajuste ficará em 3,98%.
O que fez Alckmin? Ele aumentou o número de Ufesp por serviço.
Na segurança pública, criou 10 taxas novas, sendo várias para shows pirotécnicos e carros blindados.
A blindagem de veículos, devido ao crescimento do crime e da violência, cresceu 35% em 2013 no País. Segundo a Folha, foram blindados no Brasil 10 mil carros no ano passado, sendo 72% deles no Estado de São Paulo.
Ou seja, o governo paulista deve arrecadar por ano R$ 18 milhões a mais. Além disso,a taxa para policiamento de espetáculos artísticos e culturais subiu quase 10%.
Abaixo tabela das novas taxas para serviços de segurança pública.


Alckmin criou 17 novas taxas no Detran, entre as quais estas:
*Para funcionamento de estabelecimento que faz vistoria de identificação veicular ou inspeção de segurança veicular.Custará R$ 1356,00.
*Para desmanche.Terá o valor de R$ 3.874,00.
* Estabelecimento que comercializa peças usadas de veículos automotores.Valor previsto de R$ 575,00.
*Preparação de leilão. Por veículo ou bem custará R$ 97.
Este quadro está detalhado na tabela abaixo.


O governo paulista também aumentará o valor de uma série de serviços, especialmente emplacamentos de veículos nas concessionárias.
No Detran, o emplacamento de veículos subirá de 8% a 46%, já nas concessionárias, de 84% a 133%.
Aliás, a maior parte dos cidadãos prefere emplacar veículos nas concessionárias para ter acesso imediato ao seguro e, assim, proteger seu bem do alto número de roubos de veículos.O estranho é que Alckmin, o responsável pela segurança do paulista, pune o cidadão que já não se sente protegido pela polícia.
Em 2012, de acordo com o site do Detran-SP, foram emplacados um pouco mais de 3 milhões de veículos. Em 2014, se for emplacado o mesmo número que em 2012, o governo paulista arrecadará R$ 336 milhões com a nova lei.
Qual o motivo do aumento dessas taxas e criação de outras?
É viabilizar a parceria público-privada (PPP) dos pátios veiculares.
As taxas são garantia para o concessionário privado, como revela a ata da reunião do programa estadual de parcerias público-privadas, realizada 7/11/2013.


O aumento abusivo no valor das taxas será para bancar o que o governo terá de pagar ao setor privado. Está na ata da mesma reunião:
Com respeito ao aspecto econômico-financeiro, os fluxos foram projetados para uma demanda estimada de 30 (trinta) mil veículos/mês e resultaram numa contraprestação máxima anual de R$ 387 (trezentos e oitenta e sete) milhões, adotando-se os valores de taxas praticados hoje pelo DER.
A PPP dos pátios busca superar uma situação de total falta de padronização e irregularidades flagrantes no atual sistema.
O governo afirma que:


De 2010 a 2013, a receita de taxas cresceu 29%, alcançando o valor de R$ 4,3 bilhões.
As taxas da nova lei de Alckmin abrangem R$ 2,7 bilhões; a maior parte se refere aos serviços do Detran.


A elevação de, pelo menos, R$ 354 milhões por ano  (aumento projetado das taxas de segurança pública e do Detran)  penaliza o cidadão paulista e se mostra abusiva, visto que as taxas já são atualizadas anualmente pelo IPC da Fipe e tiveram crescimento expressivo, chegando em alguns casos  a 116%.
Com esses aumentos exagerados de taxas e a criação de outras 27, o governador Alckmin, a partir de 27 de março, poderá ser chamado Geraldo das Taxinhas.
Detalhe: a grande imprensa, que deu manchetes contra o aumento do IPTU na cidade de São Paulo, praticamente está calada em relação ao aumento das taxas dos tucanos, que prejudica todo o povo paulista.

Privatizações

Privatizações
Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
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