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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Alckmin não cumpre importantes promessas de campanha na Educação

(do Transparência SP)

Alckmin não vem cumprindo inúmeras promessas de campanha. Poucas são as reportagens que destacam os fracassos no planejamento e execução governamental neste Estado mais rico da nação.
Recentemente, o jornal Folha de São Paulo destacou que Alckmin não cumprirá as metas previstas na área de transportes.
Também na educação, promessas importantes de campanha não serão cumpridas.
Em 2010, Alckmin prometeu entregar 1000 creches no Estado de SP em seu governo, bem como atender 600 mil alunos com cursos de idiomas estrangeiros, através dos Centros de Estudos de Línguas.
Em 2014, Alckmin entregou apenas 24 creches, podendo ainda deixar outras 157 em construção. Também deverá atender apenas 100 mil alunos com uma segunda língua estrangeira. Nos dois casos, realizará menos de 20% das metas previstas em quatro anos. 
Por estes números, a capacidade de gestão de Alckmin deveria ser seriamente contestada.


PRINCIPAIS PROPOSTAS DE ALCKMIN EM 2010
SITUAÇÃO
Escola Politécnica da USP em Cubatão
Não entregou. Só em 2018, em Santos.


1.000 creches
Só 24 creches entregues (2,4%) e 157 em construção (15,7%) – total (18,1%)

600 mil alunos em cursos de língua estrangeira
Só 100 mil atendidos


quinta-feira, 21 de agosto de 2014

A crise na USP e a culpa do governo estadual


(do Transparência SP)

A grande imprensa vem noticiando de forma tímida, mas as universidades estaduais de São Paulo (USP, UNESP e UNICAMP) passam por uma das maiores crises da história. A situação é dramática na USP.Muitas são as causas desta situação: falta de transparência dos gastos públicos, má gestão, extravagâncias do ex-reitor da USP (sr. Rodas), indicações dos reitores pelo governador estadual por critérios apenas políticos, falta de democracia interna, insuficiência de recursos para financiar a ampliação das universidades, desvios e corrupção, etc.O fato é que a governo paulista tem responsabilidade política sobre esta situação, mas vem interditando o debate, assim como em outros temas.A universidade pública paulista virou caso de polícia.Enquanto isso, as soluções desenhadas para o enfrentamento da crise por parte do governo estadual passam pela privatização e redução das universidades públicas.Ao invés de mais democracia e participação da sociedade na busca de soluções, decisões fechadas nos Conselhos Universitários e polícia nos descontentes.Esta situação precisa ser debatida nas eleições.


As três universidades públicas estaduais de São Paulo – USP, Unesp e Unicamp – enfrentam hoje greves de funcionários e professores, além de passar por uma grave crise financeira

(do Brasil Econômico)
A crise financeira enfrentada pelas universidades estaduais paulistas causa preocupação em empresários, principalmente por conta do possível impacto no desenvolvimento de novas tecnologias. Apesar do baixo investimento das universidades em inovação, o ensino é o grande gerador do conhecimento aplicado pelas empresas. Segundo o vice-presidente da Fiesp e diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia, José Ricardo Roriz, o recurso das universidades corresponde a apenas 6,4%, mas as instituições de ensino são geradoras de 24% do conhecimento aplicado no setor. As três universidades públicas estaduais de São Paulo – USP, Unesp e Unicamp – enfrentam hoje greves de funcionários e professores, além de passar por uma grave crise financeira.
Para Roriz, o impacto do problema não se restringe apenas aos limites do Estado. São Paulo tem hoje o maior investimento em inovação do País, em torno de 0,59% de seu PIB. “É um percentual próximo de países como a Itália (0,69%) e a Rússia (0,67%). Para se ter uma ideia, é mais do que o dobro do investimento privado no setor no Rio”, compara. O empresário também destaca a diferença no perfil do investimento. Enquanto no Rio é concentrado na área de petróleo e gás, em São Paulo é mais diversificado e envolve setores como comunicação, biotecnologia, equipamentos médicos, aeronáutica, segurança e defesa e energias solar e eólica, por exemplo. Segundo ele, os centros tecnológicos de São Paulo são os mais atraentes para mão de obra qualificada na América Latina. Sobre as faculdades, acredita que a parceria com o setor privado poderia ser aprimorada.






USP “Roda” e conta será paga pelos professores


Após gestão de João Grandino Rodas, maior universidade do país entra em crise e para sair do aperto vai congelar os salários dos docentes. Unicamp e Unesp vão seguir a medida 
Por Igor Carvalho
A Universidade de São Paulo (USP), acompanhada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), anunciaram que vão congelar o salário de professores e servidores em 2014.
O anúncio foi feito pelos reitores de USP, Unicamp e Unesp após reunião do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp). Em nota, o colegiado informou que a atual situação financeira não autoriza a realização de “qualquer reajuste salarial.”
Recentemente, o reitor da USP, Marco Antonio Zago, criticou a falta de transparência de João Grandino Rodas, seu antecessor no comando da universidade.
Segundo Zago, em carta enviada à alunos, docentes e funcionários da universidade, a USP tinha uma reserva de R$ 3,61 bilhões em junho de 2012. Com as extravagâncias de Rodas, esse valor caiu para R$ 2,31 bilhões no começo de 2014.
Se a USP mantiver o ritmo de gastos de Rodas, esgotaria sua reserva em um ano e meio, explicou Zago.
O gasto com servidores e professores alcança, hoje, 105% do orçamento da USP, na Unesp são 94,47%, enquanto que na Unicamp o percentual chega a 96,5%.
Além do congelamento dos salários, o Cruesp tomou outras duas decisões: Uma reunião, a se realizar semana que vem, com representantes dos trabalhadores e uma reavaliação dos gastos em setembro.
Histórico
João Grandino Rodas ficou em segundo lugar, em uma lista tríplice, nas eleições. Porém, o então diretor da Faculdade de Direito da USP, era muito amigo do governador de São Paulo à época, José Serra, e acabou escolhido como reitor da universidade, em detrimento do cientista Glaucius Oliva, que venceu o pleito eleitoral.

Sobre solo contaminado, USP Leste segue paralisada

Concentração de gás metano e porção de terra misteriosa levaram professores a cruzarem os braços. Reitoria afasta diretor, mas aulas seguem suspensas
(da Carta Capital, por Paloma Rodrigues)

USP
Alunos, professores e funcionários protestam em frente à reitoria da USP, nesta quinta-feira 19, enquanto o comando de greve se reunia com direção da universidade
A situação na unidade da maior universidade do País teve seu estopim no último dia 6 de setembro, quando a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) instalou uma placa no local para indicar que parte do terreno do campus da USP Leste contém “contaminantes com riscos à saúde”. A preocupação levou a comunidade acadêmica a se reunir em uma congregação, na qual foi votada a paralisação geral na unidade, que está em greve desde o dia 11 de setembro.
No subsolo do campus da USP na zona leste de São Paulo há uma grande concentração de gás metano. Perto das salas de aula, ninguém sabe ninguém viu quem são os responsáveis pelo depósito de 7.200 m³ de terra, equivalente 480 caminhões, possivelmente contaminada e levada ao local há mais de dois anos. O material libera um líquido de forte odor, o que atrapalha a rotina de alunos, funcionários e professores desde o ano de 2011.
O professor do Departamento de Geofísica do Instituto de Astronomia e Geofísica (IAG) da USP, Carlos Mendonça, que orientou um trabalho de mestrado no solo da unidade, explica que a questão da terra e do gás não tem ligação e que os são problemas distintos.
Segundo ele, o acúmulo de gás não está circunscrito ao terreno da universidade. “Ele acontece em vários pontos ao longo da várzea do Rio Tietê”, diz. “O que se faz são medidas preventivas, porque quando esse gás começa a se concentrar as pessoas não percebem a diferença na atmosfera. O risco é que, em um dado momento, você já estaria respirando uma mistura que é combustível e não perceberia”, completa.
Em nota, a CETESB informou que “a USP Leste possui a Licença de Operação nº 2118, emitida em 29 de novembro de 2012 pela CETESB, onde o órgão estabeleceu uma série de exigências para que os problemas no solo da unidade fossem resolvidos”. Segundo o professor do IAG, a universidade teria de passar a realizar diariamente testes em cerca de 380 pontos diferentes para monitorar a situação do gás no subsolo do terreno. Os dados deveriam ser encaminhados à Companhia, para que em caso de anormalidades ela entrasse em ação.
Em 2 de agosto de 2013, a Companhia emitiu um Auto de Advertência À USP, pelo não cumprimento das exigências da Licença. A direção da unidade recebeu, então, o prazo de 60 dias para cumprimento dessas exigências.
Terra contaminada. Os alunos afirmam que a porção de terra foi depositada no terreno enquanto eles estavam em recesso, durante o feriado do dia 7 de setembro. “Existe o prédio I1 e, ao lado, existia um terreno onde se construiria um prédio espelho, o I2. Mas nesse terreno nunca foi construído nada. Quando voltamos às aulas encontramos uma terra roxa muito estranha ali”, diz o estudante de Gestão de Políticas Públicas Marcelo Fernandes. “Os professores de Gestão Ambiental acharam estranho e comunicaram a CETESB, que até autuou a universidade. O que a USP fez foi cobrir essa terra com uma outra terra, para esconder o problema.”
A diretora do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Joyce Martins, que não estuda na unidade da USP Leste, mas está acompanhando o caso desde o início, afirma que a procedência da terra nunca foi informada pela diretoria da universidade, mas que alguns professores tiveram a informação de que ela seria proveniente de postos de gasolina e seria de responsabilidade de construtoras. Marcelo Fernandes confirma a ausência de explicações e diz que rumores sobre a procedência da terra passaram a surgir entre os alunos. “No começo, todo mundo se assustou com os rumores de que a terra poderia ser contaminada, mas como não tínhamos provas, as aulas seguiram normalmente”, conta.
Em outubro de 2011, o promotor José Eduardo Ismael Lutti abriu inquérito para apurar a procedência do material. Na investigação, além do diretor da USP Leste, é citada também a construtora Cyrela. Uma denúncia anônima aponta que a empresa teria despejado no campus terra e entulho de suas obras.
Tanto a CETESB quanto os técnicos do IAG afirmam que o risco de explosão é muito baixo, já que não há acúmulo do gás em lugares fechados. Com relação à terra, o temor é quanto aos materiais tóxicos que podem fazer parte da composição do material. "Tivemos acesso a apontamentos que mostram que na terra tem chumbo, iodo e uma série de outros componentes que não puderam ser identificados ainda e que podem causar uma série de danos à saúde, inclusive câncer", diz o estudante.
Na quinta-feira 19, o comando de greve se reuniu com a reitoria da universidade, que confirmou o afastamento do diretor José Jorge Boueri Filho, alegando licença médica. O pedido de afastamento de Boueri partiu de alunos, funcionários e professores em uma congregação realizada no dia 11 de setembro. Eles alegam perseguição por parte do diretor a alunos e funcionários que questionam as atividades realizadas dentro do campus, além dos problemas estruturais enfrentados pela unidade e, segundo eles, negligenciados pelo diretor. Foi empossado, então, o vice-diretor Edson Leite, mas o comando de greve expôs sua insatisfação com o novo nome. Eles dizem que Leite também persegue estudantes dentro da universidade. A reitoria afirmou que investigará o caso e trará um posicionamento na próxima quinta-feira.
Nenhuma ação prática de infraestrutura foi anunciada pela reitoria atéo momento. Ela afirma que cabe à Superintendência do Espaço Física (SEF) da USP um posicionamento com relação aos problemas envolvendo a terra contaminada e o acúmulo de gás e que o órgão se posicionará nas próximas semanas

Tropa de Choque ocupa prédio da USP durante a madrugada




Mãe paulista, do governo Alckmin, é apenas peça de marketing.

(do Transparência SP)

Desde o início da atual gestão do governo Alckmin o Programa Mãe Paulista, tem sido usado nas peças de marketing do governo tucano, mas até o momento não passou  de uma meta estipulada e nada cumprida.     
Gerenciado pela Secretaria Estadual de Saúde, o programa previa a distribuição de 350 mil kits com produtos para orientar e estimular amamentação e cartilhas com orientação para a vacinação, os cuidados com o bebê e o planejamento familiar, que também não saiu do papel.  
De acordo com os dados levantados junto a execução orçamentária do Estado,  no ano passado o governo Alckmin deixou de aplicar os R$ 5 milhões, dotados para o programa, e agora em 2014, a omissão se repete.
Neste ano até ameados do mês de agosto o Programa Mãe Paulista, ainda não recebeu nada dos R$ 5 milhões disponíveis no orçamento do Estado, aprovado pelos deputados estaduais, em dezembro do ano passado.

O descaso com as mulheres carentes continua acontecendo na gestão do governador Geraldo Alckmin.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Obras em rodovias paulistas ligam governo Alckmin a outro esquema de pagamento de propinas e formação de cartel

(do Transparência SP)

Outra denúncia aparece na Folha de SP, envolvendo um enredo muito parecido com o propinoduto tucano do Metrô (o famoso Trensalão). Desta vez, temos o pagamento de propinas para o DER e a ARTESP, envolvendo a empresa Tejofran e outras que formaram um cartel, ligado à fiscalização de obras em rodovias estaduais, tais como a duplicação da Rodovia Euclides da Cunha, na região de Rio Preto.
Nada como uma eleição para que a grande imprensa comece a olhar com mais atenção para o Estado.












quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Governo de SP também treinou parlamentares do PSDB a defendê-lo de CPI do Metrô

(do Transparência SP)

Seguindo os critérios da grande mídia brasileira, preparar parlamentares e depoentes em CPIs deveria ser sempre um grande escândalo. Mas isso ocorre apenas com o governo federal.
O Jornal Folha de São Paulo já noticiou, dois meses atrás, que o governo Alckmin treinou parlamentares tucanos para defender o governo paulista na CPI do Trensalão, que seria instalada em Brasília.
A matéria da Folha de SP não foi repercutida pela Veja, Rede Globo e outros veículos de comunicação.


Governo de SP treina parlamentares do PSDB a defendê-lo de CPI mista

POR PAINEL
05/06/14  02:00
Montando a retranca Preocupado com a CPI mista que investigará o cartel do metrô, o governo de São Paulo começou a treinar os parlamentares do PSDB escalados para defendê-lo. Nesta quarta-feira (4) foram ao Congresso Marcio Aith, subsecretário de Comunicação, e Roberto Pfeiffer, representante da Corregedoria do Estado. Uma das propostas foi vincular o delator do esquema, Everton Rheinheimer, ao deputado estadual Simão Pedro (PT). A ordem é reduzir os danos à campanha de Geraldo Alckmin à reeleição.
O calo aperta O presidente do PSDB paulista, Duarte Nogueira, defendeu atenção redobrada à CPI. “Sabemos que o PT tentará usá-la para atacar nosso governo.” O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), também foi à reunião.
Desfalque Os tucanos lamentam não poder contar com o deputado Carlos Sampaio (SP) na defesa do governo paulista. Ele já estava escalado para a fustigar o Planalto na CPMI da Petrobras.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Alckmin não cumprirá promessas de ampliar o Metrô

(Transparência SP)

Apesar da interdição do debate sobre a política no Estado de SP nas últimas décadas, de vez em quando, alguns órgãos da grande imprensa resolvem fazer jornalismo e analisar se as promessas do governador Alckmin vem sendo cumpridas.
Começando pela situação do Metrô - que não tem nada de metropolitano, já que ainda não possui linhas fora da cidade de São Paulo -, a apuração feita pela Folha de SP dos números e metas apresentadas pelo governo Alckmin seriam constrangedoras para qualquer outro governo que fosse fiscalizado de forma permanente.
Estes números também refletem a piora da situação para quem utiliza este meio de transporte todo dia, com panes, quebras e superlotação cada vez mais frequentes.
Segundo a reportagem da Folha de SP, só 13% das obras do Metrô prometidas deverão ser entregues.
Em números mais concretos, Alckmin prometeu entregar 30 km de Metrô, mas deverá encerrar este mandato entregando apenas 4 km.
Este blog pretende ajudar ainda mais, levantando quais os valores orçamentários realizados no Metrô pelo governo Alckmin de 2011 a 2013.
Neste período, foram previstos investimentos de R$ 14,1 bilhões, mas foram realizados apenas R$ 6,7 bilhões, ou seja, mais de 52% dos recursos previstos não foram aplicados na modernização e expansão do Metrô.
Os números falam por si só.



Alckmin deve entregar só 13% das obras de metrô prometidas


Candidato à reeleição, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), terminará o mandato em 2014 muito longe de cumprir a promessa de expansão do Metrô. Em entrevista concedida ao UOL em 2012, o tucano prometia entregar 30 km de metrô até 2014. No entanto, deverá entregar apenas 4 km, o que representaria 13% da extensão prometida.
Há dois anos, Alckmin confiava na capacidade de concluir o monotrilho da linha 15-prata (Vila Prudente-Cidade Tiradentes), com mais de 24 km de extensão na zona leste; fazer avançar a linha 5-lilás, na zona sul; e entregar as estações restantes da linha 4-amarela, na zona oeste.
Dos 30 quilômetros prometidos em 2012, o governo estadual entrega o primeiro quilômetro somente neste sábado (2), com a entrada em operação comercial da estação Adolfo Pinheiro da linha 5-lilás.
O Metrô promete chegar à soma de 4 km de novos trilhos neste ano com a inauguração do trecho Vila Prudente-Oratório do monotrilho da linha 15-prata, com extensão de 2,9 km, e a estação Fradique Coutinho, uma das paradas intermediárias da linha 4-amarela.
No primeiro ano da gestão atual, em 2011, o governo do Estado colocou em operação as estações Butantã, Pinheiros, Luz e República da linha 4-amarela, o que representou 5,4 km de trilhos.
 
Com os trechos a serem entregues em 2014, Alckmin deverá terminar o mandato com 9,3 km de novos trechos inaugurados. A marca representaria a média 2,3 km por ano, superior à media atual da era tucana, que é de 1,6 km. Entre 1995 e 2014, com governos sucessivos do PSDB, o Metrô teve um acréscimo de 32 km à sua rede.
Nos primeiros 27 anos de sua história, o Metrô contou com um ritmo mais forte de obras. Entre 1968 e 1994, a rede saiu do zero e chegou à marca de 43 km de extensão, uma média de 2,7 km por ano.

Atrasos e novos prazos

O Plano Plurianual 2012-2015 do governo estadual previa que a região metropolitana de São Paulo contaria com 136 km trilhos de metrô em 2015, marca que não será alcançada. Atualmente, a rede possui 75 km de extensão.
Os prazos para a conclusão das obras têm sido constantemente descumpridos. Inicialmente, a entrega completa do monotrilho até Cidade Tiradentes era prometida para 2014. Mais recentemente, previa-se que o trecho Vila Prudente-Oratório seria inaugurado até 5 de julho, antes das restrições da legislação eleitoral que impedem a presença de Alckmin em inaugurações durante a campanha, o que não aconteceu.
Questionado sobre os motivos dos atrasos na entrega de linhas e estações, o Metrô preferiu destacar as obras em andamento e as contratadas, que somam 73 quilômetros a serem entregues. "Trata-se do maior plano de expansão [de transporte de massa sobre trilhos] em execução na América Latina", afirmou a empresa em nota.
As conclusões das linhas 4-amarela e 5-lilás são prometidas para 2016. De acordo com o Metrô, o cronograma do trecho Oratório-São Mateus da linha 15-prata está sendo revisto e o último trecho, que ligará São Mateus e Cidade Tiradentes, "tem sua entrega atrelada às negociações com a prefeitura sobre a duplicação da avenida Ragueb Chohfi".
Outra obra em andamento é o monotrilho da linha 17-ouro (Congonhas-Morumbi). O Metrô promete entregar o primeiro trecho, com oito estações, em 2015.
Além disso, a empresa tem tratado de outros três projetos. A obra da linha 6-laranja (Brasilândia-São Joaquim) está em vias de começar. O Metrô prevê encerrá-la de seis a sete anos depois do início.
O Consórcio ABC Integrado venceu recentemente a concorrência internacional para a construção do monotrilho da linha 18-bronze, que ligará São Paulo ao ABC paulista. A obra será realizada por meio de uma PPP (Parceria Público Privada). E está em andamento a concorrência para a construção da extensão da linha 2-verde (Vila Prudente-Dutra).

"Mera expectativa"

Depois da publicação da reportagem, a assessoria de imprensa do governo de São Paulo enviou uma nota afirmando que na entrevista concedida por Alckmin ao UOLem 2012 "não é feita qualquer promessa, tendo sido apresentando claramente uma mera expectativa para os próximos anos de governo".
No texto, o governo estadual destaca os investimentos feitos no Metrô e na CPTM. "Além disso, atualmente estão contratadas oito linhas de transporte sobre trilhos, o que resulta em 101 km adicionais no sistema. As obras, em diversos estágios, evidenciam a prioridade e compromisso do Governo do Estado na expansão do transporte público de qualidade para os paulistas".

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Alckmin tenta segurar racionamento de água para depois das eleições.


(do Transparência SP)


Este blog busca apenas comentar assuntos realmente relevantes para o Estado de SP, cobrindo de maneira permanente o governo paulista.Ficamos "fora do ar" nos últimos meses, por problemas técnicos, mas quando voltamos, qual nossa surpresa, o assunto que agora ganha destaque "inclusive em elevadores" é a possibilidade de racionamento d´água no Estado de SP.


Este foi exatamente o último assunto que postamos, em março de 2014. De lá para cá, os reservatórios de água só abaixaram, o governo Alckmin começou a captar o chamado "volume morto", resolveu aplicar descontos e multas nos usuários, adota um racionamento velado em diversas regiões e cidades do Estado e vem protelando uma política de racionamento ampla e verdadeira.
Seu cálculo é meramente político e eleitoral: segurar a crise de qualquer maneira até outubro. Passadas as eleições, terá que tomar "medidas amargas".
Deveria ter adotado o racionamento desde o começo do ano, agora a situação será ainda mais grave. O Ministério Público Federal já se posicionou: como o Sistema Cantareira pode secar definitivamente em 100 dias, Alckmin deveria decretar um racionamento já.
O governador não fará isso. Infelizmente, pagaremos esta conta, inevitavelmente, nos próximos anos. O cálculo eleitoral de Alckmin fará com que tenhamos que racionar água por muito tempo, mesmo quando chover muito.
Cumpre registrar que o volume dos reservatórios só costumam recuperar seus níveis a partir de janeiro.
As contas que devemos fazer: as eleições serão daqui a 70 dias (começo de outubro); a água deve durar, no máximo, uns 100 dias (meados de novembro); os reservatórios só devem começar a recuperar sua capacidade daqui a uns 150 dias (começo de janeiro). 
Resultado: entre meados de outubro e meados de novembro o governador Alckmin terá que decretar um racionamento para valer.
Se não houver segundo turno, decretará racionamento em meados de outubro. Se houver segundo turno, poderá ter que protelar o racionamento para meados de novembro.
Não tem alternativa, já que as obras que deveriam ser feitas nos últimos 10 anos para aumentar a oferta de água para a região não foram realizadas.
MPF recomenda início imediato de racionamento de água em SP
(do UOL)A recomendação, que faz parte de um inquérito civil público para apurar a crise hídrica no Estado, tem como objetivo evitar um colapso dos reservatórios que abastecem 45% da região metropolitana e se baseia em um estudo da Unicamp que indica que o volume do Cantareira pode acabar em menos de 100 dias.O MPF-SP critica que o governo de Geraldo Alckmin e a Sabesp descartaram o racionamento e estabeleceu apenas a concessão de descontos a quem economizar água, apesar da previsão de poucas chuvas nos próximos meses e dos baixos índices dos reservatórios. O governador Geraldo Alckmin e a Sabesp têm 10 dias para informar as providências a serem tomadas em relação à recomendação. O MPF não descarta a adoção de medidas judiciais caso a recomendação não seja seguida.Em nota, a Sabesp disse discordar da recomendação do MPF, e que um eventual racionamento "penalizaria a população e poderia produzir efeitos inversos daqueles pretendidos pelos procuradores". "Os esforços feitos pela população e pela Sabesp até o momento equivalem à economia que se obteria com um rodízio de 36 horas com água por 72 horas sem água. A Sabesp tem 40 anos de história e os melhores especialistas da América Latina em saneamento. Portanto, tem convicção das medidas adotadas", informou.Na semana passada, dois meses após o início do volume morto do Sistema Cantareira, a Sabesp informou que poderá captar água em outras duas reservas profundas, agora do Sistema Alto Tietê, a partir de agosto, para abastecer a região da Grande São Paulo.Hoje, o nível do Sistema Cantareira está em 15,8%, e do Sistema Alto Tietê, em 21,3%. Neste mesmo dia, em 2013, o nível do Cantareira estava em 53,8% e o Alto Tietê, em 63,7%. Mais água do volume mortoA Sabesp estuda retirar uma segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira para garantir a vazão atualA proposta pode deixar o nível do principal manancial paulista no vermelho em até 30% para o início de 2015. A concessionária busca aval dos órgãos gestores para captar mais 116 bilhões de litros da reserva profunda dos reservatórios, além dos 182,5 bilhões que começaram a ser sugados em junho e devem acabar entre outubro e novembro.  Alckmin reconheceu nesta segunda que a Sabesp poderá captar uma segunda cota do "volume morto" do sistema Cantareira, caso a escassez de chuvas se estenda até setembro.

Foto: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/168880-sabesp-nao-investiu-37-do-previsto-em-obras-pre-crise.shtml


Privatizações

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Memórias do Saqueio: como o patrimônio construído com o trabalho e os impostos do povo paulista foi vendido
 
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